sábado, 20 de março de 2021

Dia Internacional da Felicidade

Reino do Butão

Hoje, 20 de Março, também se celebra o Dia Internacional da Felicidade e até acho muito bem que se pense nisso, porque ninguém deseja ser infeliz. A procura da felicidade é inerente à condição humana. Contudo, temos de reconhecer que a busca da felicidade deve ser contagiante, para assim  contribuirmos  para a felicidade da humanidade.
Foi em 2013 que se comemorou pela primeira vez o Dia Internacional da Felicidade por sugestão de um pequeno reino budista — Butão —, localizado nos Himalaias, que adota, como estatística oficial,  a “Felicidade Nacional Bruta em vez do Produto Interno Bruto (PIB).
É curioso sublinhar que o Dia Internacional da Felicidade foi aprovado por unanimidade pelos membros da ONU em 2012. Nem podia deixar de ser. Haverá alguém que queira ser infeliz?

Primavera



A esperada e desejada Primavera chegou neste preciso momento, 9h37, segundo o Observatório Astronómico de Lisboa. A partir de agora, importa que todos renovem os votos de alegria e de esperança num mundo mais fraterno e mais sadio. O colorido multifacetado das paisagens e os sonhos de vida sem pandemias conta com a nossa participação ativa e solidária. 
Primavera é sinal de renascimento, rejuvenescimento e ressurreições. Novos ares, ambientes floridos e recomeços sempre apetecidos estarão nos horizontes de todos nós.
Que todos saibamos construir e animar a  Primavera, na certeza de que saberemos mantê-la sempre florida. 

As teses de católicas alemãs

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

1. Já toda a gente percebeu ou deveria ter percebido que a Igreja precisa urgentemente de reformas profundas, e elas não podem continuar a ser impostas a partir de cima. Exige-se a participação de todos, exercendo a sinodalidade, como quer o Papa Francisco, isto é, caminhando juntos, nas paróquias, nas dioceses, na Igreja universal - aliás, o próximo Sínodo dos Bispos, em 2022, terá por temática precisamente a sinodalidade.
Neste contexto, a Igreja alemã, com o seu "Caminho Sinodal", tem sido um belo exemplo. Com quatro fóruns de discussão em funcionamento - sobre o poder na Igreja enquanto instituição hierárquica e o seu controlo, a forma de vida dos padres na sociedade actual e o celibato obrigatório, o amor e a moral sexual (já não é tabu falar em bênção para casais homossexuais), a mulher e os ministérios ordenados -, após discussão e aprovação no respectivo fórum, realizar-se-á no próximo Outono a Assembleia Sinodal formal, com 230 delegados (69 membros da Conferência Episcopal), para novos debates e votação.

sexta-feira, 19 de março de 2021

O meu pai

Celebra-se hoje o Dia do Pai associado, entre os cristãos, ao Dia de São José, pai adotivo de Jesus Cristo. O que vejo de semelhante entre eles é a humildade. De São José, a Bíblia não nos diz muito, mas todos sentimos que ele foi um homem santo e atento às suas responsabilidades paternais. Direi o mesmo do meu saudoso pai. Falava pouco, conversava com total disponibilidade, ajudava quanto podia, dava os seus conselhos com oportunidade e o saber de experiência feito. Nunca o vi exaltado. Tinha um sorriso permanente. Quando os netos nasceram, tinha por hábito atravessar à tardinha o quintal comum para se rir com as brincadeiras deles. Depois de ver e ouvir o telejornal, regressava a casa, feliz da vida. Morreu com  62 anos sem nunca ter estado doente. Sempre o vi a fumar. Um enfarte foi fatal. 
Resta-me a certeza de que ainda terei muito  que falar com ele. Sem pressas. E cá para mim, o meu pai, Armando Lourenço Martins (mais conhecido por Armando Grilo), continuará  com o sorriso e a palavra serena que sempre o caracterizaram. 

Nota: O meu pai nunca usou barbas, mas um dia, quando chegou da viagem, apresentou-se assim para espanto de todos nós. Perante a nossa reação, logo esclareceu: -  «Calma, é só para tirar a fotografia.» E lá foi no dia seguinte a Aveiro resolver a situação.

Aldeias e Vilas Medievais - Monsaraz



De ruas caiadas de branco e um imponente castelo, Monsaraz é local incontornável no Alentejo. A vila-museu, como é conhecida, encanta mal se entra no interior das muralhas medievais construídas em xisto.
O Castelo de Monsaraz surpreende pela vista sobre o Grande Lago do Alqueva, mas há outros locais a destacar intramuralhas, como a Igreja da Nossa Senhora da Lagoa e o antigo Pelourinho, a Casa da Inquisição ou a Casa Monsaraz, onde encontra os antigos Paços de Audiência, um dos edifícios mais nobres e representativos da Monsaraz antiga.

NOTA: Sugestão de passeio e visita da Via Verde

Queremos ver a hora de Jesus

Reflexão de Georgino Rocha Rocha 
para o Domingo V da Quaresma

A CAMINHO DA PÁSCOA

Uns gregos foram ter com Filipe e disseram-lhe: “queríamos ver a Jesus”. Filipe foi dizê-lo a André e ambos foram dizê-lo a Jesus. Este episódio ocorre em Jerusalém e é muito significativo na fase final da quaresma que vivemos. Como os gregos somos buscadores natos do rosto de Jesus. Como discípulos estamos mandatados para sermos mediadores, ponte de relação e proximidade. Quando desistimos de procurar e nos acomodamos, o coração inquieto atrofia-se e mergulha na mediocridade, ele que nasceu para a glória. Jo 12, 20-33.
Jesus assume o pedido e alarga horizontes, desvenda a parte final do seu percurso histórico. Recorre à à semente lança à terra para iniciar a resposta a André e Filipe. O encontro dá-se em Jerusalém, junto ao templo, por ocasião da festa da páscoa judaica e condensa o alcance da “hora” que se aproxima: A paixão e exaltação de Jesus constituem a maior manifestação de Deus, a sua suprema glorificação. Deste modo, é satisfeita a aspiração mais profunda do coração humano. Ver a Jesus é entrar nesta relação existencial, captar a sua verdade, viver o seu dinamismo e comungar os seus sentimentos.

quinta-feira, 18 de março de 2021

Conselhos do Papa para a Quaresma

Na Quaresma, estejamos mais atentos a «dizer palavras de incentivo, que reconfortam, consolam, fortalecem, estimulam, em vez de palavras que humilham, angustiam, irritam, desprezam» (FT, 223). Às vezes, para dar esperança, basta ser «uma pessoa amável, que deixa de lado as suas preocupações e urgências para prestar atenção, oferecer um sorriso, dizer uma palavra de estímulo, possibilitar um espaço de escuta no meio de tanta indiferença» (FT, 224).

Da Mensagem do Papa Francisco 
para  a Quaresma