quinta-feira, 15 de junho de 2023

DIA MUNDIAL DO VENTO




Quando acordo e abro a janela, para ver o tempo, se ele abanar fortemente as plantas, fico logo incomodado. E ouço a recomendação de que não posso sair, pela incomodidade que ele provoca.
Pensando bem, facilmente chego à conclusão de que, afinal, o vento é muito importante.
Hoje, 15 de Junho, celebra-se o Dia Mundial do Vento, razão para meditarmos sobre os benefícios que ele nos traz. Pensemos, por exemplo, na energia eólica que o nosso país, entre muitos outros, está a aproveitar para substituir as energias poluentes, que todos conhecemos. E o nosso país está no bom caminho.
Aliás, quem ignora a importância do vento na navegação pelos mares, rios e lagunas, na moagem dos cereais, nas brincadeiras e no desporto? É, portanto, uma extraordinária fonte de energia renovável. Muitas vezes, porém, quando é forte, provoca prejuízos, tantas vezes incalculáveis.
O Dia do Vento começou como data europeia em em 2007, tornando-se data mundial em 2009.

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Para começar o dia

 

Para abrir portas a um novo dia, nada melhor do que uma flor do nosso quintal. O tempo frescote e sem sol alimenta tristezas, quando todos precisamos de alegria e otimismo.

terça-feira, 13 de junho de 2023

1.º Festival de Música da Gafanha da Nazaré

O mercado está do lado direito

Com a participação de três conceituadas Bandas, a Cooperativa Cultural e Recreativa organizou o 1.º Festival de Música que decorreu no largo do Mercado no dia 23 de Setembro de 1984.
Colaborou a Escola de Música Gafanhense, jovem associação que ao ensino da música tem dado muito ao povo da Gafanha.
As Bandas desfilaram com partidas da Cale da Vila, Chave, Cambeia e Marinha Velha para o local do Festival — largo do Mercado.
Nos intervalos das atuações das Bandas, houve interpretações variadas por jovens solistas, alunos das mesmas Bandas.
Participaram a Filarmónica Ilhavense, dirigida por Dionísio C. dos Santos Marta; Banda Bingre Canelense, dirigida Fernando Artur Rainho Valente; Banda Visconde de Salreu, dirigida por Armindo Ferreira.

Fonte: Boletim Cultural da Gafanha da Nazaré, N.º 1
Nota - Agradeço a cedência de fotos para revivermos tempos idos.  Podem  ser enviadas para o meu e-mail: f.rocha.martins@gmail.com

As mós que eu respeito




Neste recanto exterior da nossa casa há histórias por contar. Construída a casa em 1965, era por aqui a entrada, sobretudo de quem nos vinha visitar. Depois, ao longo dos anos, foi retocada e enfeitada com vasos de flores e uma ou outra pedra decorativa. Uma, antiquíssima, foi guardada para não sofrer os ataques do tempo. As mós ficaram à espera de eu lhes dar o destino natural para que foram talhadas. Os anos passaram e eu nunca mais avancei com a ideia. Mas respeito-as.
Já agora, conto a história delas. Há muitos anos, uma senhora minha conhecida ia a passar pela minha rua com as mós num carro de mão. Perguntei-lhe, então, se ia mandar fazer uma mó para as utilizar... Que não, o destino delas seria a borda. E eu avancei com a sugestão de não caminhar mais. Deixe-as aí que eu fico com elas. E aqui continuam.

domingo, 11 de junho de 2023

CASA DE PERNAS PARA O AR

 

Pela nossa imaginação, esta casa foi arrancada pelo vento forte que às vezes ataca a Costa Nova para a oferecer a alguém que morasse numa barraca. Quando o vento amainou, caiu no Fórum de Aveiro. Não faltou pessoal a tentar pô-la direita, como a Lita, mas ninguém conseguiu.

sábado, 10 de junho de 2023

Parecer, aparecer, ter, poder... E depois?

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Corremos até o risco de nos afundarmos numa civilização do aparecer e do parecer, que já não procura o sentido da autenticidade da existência.

Afinal, não há padrões absolutos de beleza: ser bonito é relativo. Hoje, procura-se a elegância até aos limites da anorexia. Mas nalgumas aldeias do interior ainda hoje os mais antigos dirão a uma pessoa jovem mais corpulenta vinda da cidade: "Como está bonita!"... Segundo o dito: gordura é formosura. É que, tradicionalmente, não era necessário cultivar a elegância, pois a carestia, o trabalho braçal duro e a miséria encarregavam-se de impor a magreza por vezes esquelética. Cá está: os gordos, em princípio, eram ricos. Nesses tempos também, a maioria das pessoas trabalhava nos campos, de sol a sol: a pele era fatalmente tisnada. Por isso mesmo, a beleza andava associada à pele branca. Ficaram famosos os banhos com leite de burra na antiga Roma. A alvura da pele significava ser senhor, estar em casa, não precisar de trabalhar no campo...

AVEIRO TURÍSTICO




Hoje foi dia de passear um pouco por Aveiro para avivar recordações que de vez em quando voltam à minha memória. Estacionamento num parque gratuito um pouco afastado do centro porque hoje, feriado por ser o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas espalhadas pelo mundo, o povo estava livre, com fim de semana alargado.
Fomos então à descoberta de uma cidade turística com fama que baste. Carros e mais carros e gente a rodos. Não tanto nos estabelecimentos mas nas ruas. E foi dia de sorte para os moliceiros que andavam numa roda viva. Sempre cheios de turistas bem acomodados, que isto de andar na Ria tem as suas regras. Fizemos a experiência há anos e ainda nos lembramos das recomendações que ouvimos e seguimos.

Lemos há tempos que Aveiro está na linha da frente das cidades turísticas de Portugal. E bem o merece.
Passámos pela Av. Dr. Lourenço Peixinho, agora restaurada, julgo que bem, mas quem sou eu para me pronunciar? Eu gostei. Mas não me espanta que haja quem proteste por isto e por aquilo.
O que tem de feio são os velhos prédios a cair de podres com taipais a tentar escondê-los. Porém, não faltam recantos floridos emoldurados por edifícios com história

F. M.