Para abrir portas a um novo dia, nada melhor do que uma flor do nosso quintal. O tempo frescote e sem sol alimenta tristezas, quando todos precisamos de alegria e otimismo.
quarta-feira, 14 de junho de 2023
terça-feira, 13 de junho de 2023
1.º Festival de Música da Gafanha da Nazaré
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| O mercado está do lado direito |
Com a participação de três conceituadas Bandas, a Cooperativa Cultural e Recreativa organizou o 1.º Festival de Música que decorreu no largo do Mercado no dia 23 de Setembro de 1984.
Colaborou a Escola de Música Gafanhense, jovem associação que ao ensino da música tem dado muito ao povo da Gafanha.
As Bandas desfilaram com partidas da Cale da Vila, Chave, Cambeia e Marinha Velha para o local do Festival — largo do Mercado.
Nos intervalos das atuações das Bandas, houve interpretações variadas por jovens solistas, alunos das mesmas Bandas.
Participaram a Filarmónica Ilhavense, dirigida por Dionísio C. dos Santos Marta; Banda Bingre Canelense, dirigida Fernando Artur Rainho Valente; Banda Visconde de Salreu, dirigida por Armindo Ferreira.
Fonte: Boletim Cultural da Gafanha da Nazaré, N.º 1
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Nota - Agradeço a cedência de fotos para revivermos tempos idos. Podem ser enviadas para o meu e-mail: f.rocha.martins@gmail.com
As mós que eu respeito
Neste recanto exterior da nossa casa há histórias por contar. Construída a casa em 1965, era por aqui a entrada, sobretudo de quem nos vinha visitar. Depois, ao longo dos anos, foi retocada e enfeitada com vasos de flores e uma ou outra pedra decorativa. Uma, antiquíssima, foi guardada para não sofrer os ataques do tempo. As mós ficaram à espera de eu lhes dar o destino natural para que foram talhadas. Os anos passaram e eu nunca mais avancei com a ideia. Mas respeito-as.
Já agora, conto a história delas. Há muitos anos, uma senhora minha conhecida ia a passar pela minha rua com as mós num carro de mão. Perguntei-lhe, então, se ia mandar fazer uma mó para as utilizar... Que não, o destino delas seria a borda. E eu avancei com a sugestão de não caminhar mais. Deixe-as aí que eu fico com elas. E aqui continuam.
domingo, 11 de junho de 2023
CASA DE PERNAS PARA O AR
Pela nossa imaginação, esta casa foi arrancada pelo vento forte que às vezes ataca a Costa Nova para a oferecer a alguém que morasse numa barraca. Quando o vento amainou, caiu no Fórum de Aveiro. Não faltou pessoal a tentar pô-la direita, como a Lita, mas ninguém conseguiu.
sábado, 10 de junho de 2023
Parecer, aparecer, ter, poder... E depois?
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias


Corremos até o risco de nos afundarmos numa civilização do aparecer e do parecer, que já não procura o sentido da autenticidade da existência.
Afinal, não há padrões absolutos de beleza: ser bonito é relativo. Hoje, procura-se a elegância até aos limites da anorexia. Mas nalgumas aldeias do interior ainda hoje os mais antigos dirão a uma pessoa jovem mais corpulenta vinda da cidade: "Como está bonita!"... Segundo o dito: gordura é formosura. É que, tradicionalmente, não era necessário cultivar a elegância, pois a carestia, o trabalho braçal duro e a miséria encarregavam-se de impor a magreza por vezes esquelética. Cá está: os gordos, em princípio, eram ricos. Nesses tempos também, a maioria das pessoas trabalhava nos campos, de sol a sol: a pele era fatalmente tisnada. Por isso mesmo, a beleza andava associada à pele branca. Ficaram famosos os banhos com leite de burra na antiga Roma. A alvura da pele significava ser senhor, estar em casa, não precisar de trabalhar no campo...
AVEIRO TURÍSTICO
Fomos então à descoberta de uma cidade turística com fama que baste. Carros e mais carros e gente a rodos. Não tanto nos estabelecimentos mas nas ruas. E foi dia de sorte para os moliceiros que andavam numa roda viva. Sempre cheios de turistas bem acomodados, que isto de andar na Ria tem as suas regras. Fizemos a experiência há anos e ainda nos lembramos das recomendações que ouvimos e seguimos.
Lemos há tempos que Aveiro está na linha da frente das cidades turísticas de Portugal. E bem o merece.
Passámos pela Av. Dr. Lourenço Peixinho, agora restaurada, julgo que bem, mas quem sou eu para me pronunciar? Eu gostei. Mas não me espanta que haja quem proteste por isto e por aquilo.
O que tem de feio são os velhos prédios a cair de podres com taipais a tentar escondê-los. Porém, não faltam recantos floridos emoldurados por edifícios com história
F. M.
DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES
Hoje celebramos o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. É feriado nacional e acho muito bem que, em simultâneo, se celebre Camões e as Comunidades Portuguesas espalhadas pelo mundo. Camões, o autor de “Os Lusíadas”, faleceu neste dia de 1580. É, pois, ou deve ser, um dia muito especial para todos nós.
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