no Público
Já há 50 anos, havia quem chamasse a atenção para as resistências à mudança das congregações e ordens religiosas: ou se renovam ou morrem dentro de 150 anos. Bergoglio não se resigna.
1. O Papa Francisco tem um sentido muito agudo do tempo. Repete que já não estamos em regime de cristandade. Estamos a viver, não simplesmente uma época de mudanças, mas uma mudança de época e lembra a afirmação de Newman: “Aqui, na terra, viver é mudar.”
Não se trata de procurar a mudança pela mudança nem de seguir as modas, mas é preciso ir recuperando o tempo perdido. Assumiu a observação do cardeal Martini: a Igreja ficou atrasada 200 anos [1].
Já há 50 anos, havia quem chamasse a atenção para as resistências à mudança das congregações e ordens religiosas: ou se renovam ou morrem dentro de 150 anos. Bergoglio não se resigna.