sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

O VINHO DE JESUS É A NOSSA ALEGRIA. EXPERIMENTA

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo II do Tempo Comum

A festa de um casamento oferece a Jesus a oportunidade de iniciar a série de sinais da novidade da sua missão. Sete são apontados por João evangelista como especialmente significativos, mas confessa que há muitos outros. Todos e cada um manifestam, à saciedade, o seu amor de incondicional doação, a paixão constante de doação por um mundo novo.
“Há muito a fazer no interior da Igreja, no campo laboral, também”, afirma D- António Francisco, convidando a comunidade católica a “denunciar-se a si própria quando não é capaz de viver aquilo que a Doutrina Social da Igreja propõe e impõe”. O responsável lamentava a falta de atenção para situações em que as famílias são “fragilizadas” na sua vida, pedindo uma maior “proximidade” por parte das comunidades católicas pela “família no seu todo”, entrevista à Ecclesia, preparando as Jornadas Nacionais dedicadas à "Família e Transformação Social".

VIVE A LIBERDADE QUE JESUS TESTEMUNHA

Reflexão de Georgino Rocha 
para este fim de semana

O desejo ilimitado de ser ouvido
Jesus escolhe a sua terra natal para fazer a proclamação oficial da sua missão. Vai à sua sinagoga, participa na celebração, pega no livro que lhe é apresentado, lê com clareza o texto, enrola o pergaminho, fecha o livro, entrega-o ao ajudante e declara com serena firmeza: “Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir”. Movimenta-se livremente na assembleia que, n’Ele, tinha os olhos fixos. Adopta atitudes de mestre reconhecido. E Lucas, autor do relato evangélico, adianta a observação pertinente: “Todos aprovavam Jesus, admirados com as palavras que saíam da sua boca”.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

GAFANHA DA NAZARÉ — FORTE DA BARRA


 Uma página dedicada a quem precisa de matar saudades da nossa terra, suas paisagens e ambientes. 

REABRIR O DEBATE QUE FALTA

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

Bento XVI
É fundamental conhecer a reacção do Prefeito da CDF – futuro Bento XVI – à paralisante declaração de João Paulo II que, ainda hoje, continua a impedir a plena igualdade eclesial de homens e mulheres.

1. O cristão não considera a morte como o último acontecimento da vida humana, mas apenas como último acontecimento da sua dimensão histórica, que não é a única. Morrer é ser acolhido pelo irrepresentável mistério da infinita misericórdia divina, não como coroa dos méritos conseguidos durante a existência terrestre, mas devido à insondável graça do amor que Deus nos tem [1]. É convicção da fé que morrer é nascer para a vida ressuscitada, sem sabermos como será, mas acreditando que será uma vida de pura alegria. Poderão ser feitas biografias e balanços do percurso terrestre dos seres humanos, nas suas manifestações entre o nascimento e a morte. Depois, adensa-se o mistério.

domingo, 8 de janeiro de 2023

CORTEJO DOS REIS - 2023

Foi cumprida a tradição


Manda a tradição secular que nesta quadra se realize na Gafanha da Nazaré, mas não só, o Cortejo dos Reis, com organização e responsabilidade do Conselho Económico da Paróquia de Nossa Senhora da Nazaré. Quer chova ou faça sol, os gafanhões vêm para a rua, ostentando trajes de outros tempos, muitos dos quais guardados como recordação dos seus antepassados.
O ambiente é de festa animada pela alegria da partilha em prol das muitas despesas da comunidade católica, concentrada na Matriz, na Chave e na Cale da Vila. Autos do Natal com cânticos bem ritmados pelo percurso que se inicia no lugar de Remelha, culminando junto da Igreja, com o encontro dos Reis Magos, no palácio de Herodes, com o rei tirano,  seguindo-se a linda cerimónia do Beijar do Menino ao som de cânticos natalinos. Depois vem o leilão dos presentes dos participantes, mas não só.

Este ano, por razões de saúde que me têm limitado, não pude associar-me à festa da nossa paróquia, mas nem por isso fujo à obrigação de evocar o tradicional Cortejo dos Reis, na certeza de que o nosso povo saberá criar raízes de longa duração.


NOTA: Ilustrações de Manuel Correia para o livro "Cortejo dos Reis - Um Apontamento Histórico" de Padre  José Fidalgo e Professor Fernando Martins

sábado, 7 de janeiro de 2023

EVANGELHOS DA INFÂNCIA: verdade histórica e verdade teológica

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Jesus Cristo - o Filho do Deus vivo
Não há figura mais estudada do que Jesus Cristo e não há hoje nenhum historiador sério que ponha em causa a sua existência histórica.
Depois, é preciso saber que a história se lê de trás para a frente; a partir do princípio, evidentemente, mas tem sobretudo de ser lida do fim para o princípio. Portanto, com a história e a razão hermenêutica. No caso de Jesus e do cristianismo, essa leitura é essencial, para se não cair em alçapões mortais.
Os Evangelhos escrevem sobre realidade histórica, mas foram escritos por quem, à luz do fim, já acreditava que Jesus é, na confissão de São Pedro, "o Filho do Deus vivo". Concretamente no que se refere aos Evangelhos da infância, é necessário ter em atenção a sua significatividade mais do que a historicidade. De facto, eles são construções teológicas, colocando no princípio a revelação do fim: Jesus é o Messias. Se é o Messias, nele realizam-se as profecias e as promessas de Deus. Assim:

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

ESTOU BAPTIZADO. VIVO COMO CRISTÃO?

Reflexão de Georgino Rocha 
para este fim de semana

As festas natalícias convergem e abrem horizontes à compreensão da pessoa de Jesus e da missão que lhe está confiada. O menino de Belém portador de paz e alegria, o adolescente de Nazaré fiel aprendiz da vida familiar e da arte do artesão, o orante contemplativo das maravilhas de Deus na humanidade na criação, surge agora como adulto entre os pecadores que demandam o baptismo de penitência.
João acolhe-o e tem com ele um diálogo muito significativo, eloquente, assertivo. Aceita fazer o que lhe pede. Deixa que mergulhe nas águas do rio, se banhe como qualquer outro penitente, que assuma os pecados quais limos que se pegam ao corpo e lhe introduzem marcas profundas, a viva experiência original. Jesus, entretanto, entra em profunda e expressiva oração. Manifesta o que realmente é e vive, Deus humanado. Mt 2, 1-12. Plenamente humano. Plenamente Deus.

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