para o Primeiro Domingo da Quaresma
As provações sedutoras insinuam-se constantemente. O dinheiro/ouro luz, reluz e seduz; o poder atrai e exibe-se; o êxito afirma-se e impõe-se. E os três pretendem ser os pilares da nossa sociedade, os objetivos de tantas carreiras profissionais, o móbil que condiciona as consciências e faz girar o mundo. A tríade ramifica-se em muitos “filhotes” que a publicidade consumista se encarrega de fazer apresentar de forma insinuante e atraente.
“Parem com a guerra; façamos a Paz”, gritam milhares de manifestantes. Gritos em lágrimas que o Papa Francisco faz ressoar em tom de exortação veemente, dando-lhes um novo horizonte “Convido todos a fazer no próximo dia 2 de Março, Quarta-feira de Cinzas, um dia de jejum pela paz. Encorajo de modo especial os crentes a fim de que naquele dia se dediquem intensamente à oração e ao jejum. Que a Rainha da paz preserve o mundo da loucura da guerra”, afirmou, referindo a sua tristeza pelo agravamento da situação na Ucrânia, precisamente na véspera do início da invasão.
Exortação dirigida a todos, porque irmãos em humanidade; dirigida especialmente aos unidos pela fé no Senhor Jesus. A todos, o jejum solidário; aos cristãos, a oração intensa que confia em Deus Pai de todos e reconhece a pequenez humana, a precariedade das criaturas e da criação.