quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Mata da Gafanha – Um pulmão da nossa região

Mata da Gafanha

Toda a gente sabe que a Mata da Gafanha é o principal pulmão da nossa região e a sua extensão não permite que os povos que a rodeiam ou nela habitam a conheçam em profundidade­. Muitos a cruzam em todos os sentidos e identificam alguns instituições, mas tudo o mais ignoram.
O Pe. João Vieira Rezende diz, na Monografia da Gafanha, de sua autoria, que «A sementeira do penisco, começada a norte em 1888, tem sido muito morosa, ultrapassando somente depois de 1939 o sítio da capela de N. Senhora-da-Boa-Hora. Hoje [1944] está ligada com a Mata de Mira».
Como facilmente se compreende a Mata da Gafanha serviu para defesa dos terrenos agrícolas que lhe ficavam a sul, fustigados pelos ventos e pelas areias dunares, Entretanto, os seus pinheiros forneciam lenha para as lareiras gafanhoas. A recolha da frança (ramos secos que caíam naturalmente) era por vezes gratuita, ou paga, sob controle dos Guardas Florestais. Os dias de apanha eram anunciados previamente. Estavam longe outras formas de energia para o nosso povo.
Posteriormente, nasceu a Colónia Agrícola da Gafanha, de que falaremos numa próxima oportunidade.

F. M.

Nota: Publicado no TIMONEIRO

Medo da Luz


«Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro, mas a verdadeira tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz»

Platão

Descansar também é preciso


Descansar também é preciso. Esta frase está carregada de verdade. Realmente, passei por essa análise um dia destes quando os meus olhos mo pediram. E parei a pensar nuns tempos de folga. Seria uma semana, mas não resisti. 
Cá estou de volta com a promessa de seguir alguma moderação.

Fernando Martins


segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

História de um novo caminho

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

A problemática do poder de dominar não é um assunto menor dos quatro Evangelhos. Era tema de debate entre os discípulos quando o mestre não estava presente: quem seria o maior quando Jesus tomasse o poder?

1. Estamos em período de eleições. Os cristãos não podem pedir aos seus escritos fundadores, ao Novo Testamento, indicações para formar partidos políticos. Jesus Cristo não deixou nenhuma receita económica, política ou religiosa para governar a sociedade. Não é desprezo pela política. Esta é uma realidade humana fundamental, bem ou mal configurada segundo os povos e as culturas, que deveria ser para conseguir o bem comum, o bem de todo o povo. Mas vamos encontrar, nesses textos, algo de radicalmente novo acerca do poder económico, político e religioso.

sábado, 15 de janeiro de 2022

Capelinha de São João da Barra

 

Já não entrava na Capelinha de São João da Barra há bastante tempo. Esta capelinha foi centro de culto durante muitas décadas. Somente deixou essa posição quando foi inaugurada a igreja da Sagrada Família, na década de 80 do século passado, que assumiu o lugar de culto mais adequado aos tempos próprios de uma terra que tem crescido social, balnear e demograficamente. Mas a capelinha lá está aberta aos seus devotos ou, melhor dizendo, aos devotos das imagens que estão patentes na zona frontal do altar-mor do pequeno templo.

Casamento saudável

 

Para abrir o apetite ao otimismo neste sábado friorento, aqui fica um casamento saudável entre o azul do céu e o ramo de flores emoldurado pelo pinheiro. Votos de excelente fim de semana.

Saborear o vinho bom que Jesus nos oferece

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo II do Tempo Comum

Este domingo inicia, no ano litúrgico, a fase do tempo comum que abre com a festa de um casamento, em que participa Jesus, sua Mãe e os discípulos, além de outros convivas. A Igreja quer destacar a importância deste episódio que tem valor de sinal de uma realidade superior: a do amor de Deus por nós, seu povo. Realidade protagonizada por Jesus que dá rosto humano a este amor divino. Que maravilha a contemplar e que apelo a acolher, a meditar e viver. Jo 2, 1-11.
A boda dos noivos de Caná da Galileia é para Jesus a oportunidade de manifestar a relação do casamento natural com o amor de Deus pelo seu povo. A relação tem o valor de símbolo e a manifestação constitui o primeiro sinal da novidade que Jesus traz à realidade humana, conjugal e familiar. A oportunidade surge quando, no decorrer da festa, vem a faltar o vinho – o que provoca um certo desconforto entre os mais atentos e solícitos.

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