domingo, 2 de janeiro de 2022

A fortuna é cega

"Não somente é cega a fortuna, como ainda, geralmente, traz cegos aqueles a quem favorece"

Cícero (106 - 43 a. C.), 
advogado e político romano

Em Escrito na Pedra do PÚBLICO

sábado, 1 de janeiro de 2022

Reassumi a vida pela positiva

º
Com os anos a passar em louca correria, as festas já me cansam. Sinto-as, talvez contagiado pelo fervor dos mais jovens, mas logo desligo preferindo as memórias, apesar de algumas sombras de permeio. E é nelas que me instalo com algum regalo, tantas vezes. Hoje também assim foi.
A passagem do ano, com a família presente e à distância, que os modernos meios de comunicação aproximam, dão azo à partilha de saudações na hora própria. Num já, ficámos em 2022 e consciente ou inconscientemente voltei aos projetos ou sonhos de projetos. E foi aqui que reassumi a vida pela positiva, recusando o desânimo e apostando em ânsias de trabalhos e canseiras que me hão de rejuvenescer.
O primeiro sol do ano novo deu um ar da sua graça, sem me dispensar de agasalhos, e à noitinha, o ambiente aconchegante da salamandra acesa animou-me a escrever esta nota para o meu blogue. E que contas darei aos meus seguidores daqui a um ano? Na altura falaremos.

Fernando Martins

Ano Novo: 2022

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Os fenomenólogos da religião fazem notar que, mesmo nas sociedades secularizadas, encontramos ainda algo dos mitos cosmogónicos, nomeadamente nos festejos da passagem de ano: folguedos e licenças, uma certa tonalidade orgiástica, alguma "confusão" social na noite de passagem de ano, simbolizam o regresso ao estado indiferenciado e caótico de antes da formação do mundo pelos deuses. Volta-se, portanto, de algum modo ao caos das origens, para que o mundo se regenere e se reponha o cosmos: um mundo outra vez novo, ordenado, belo.
Aparentemente, é a repetição. Mas, de facto, é mesmo no novo que nos encontramos: 2022. Nunca houve nem nunca haverá um ano como este em que acabamos de entrar. É novo e único na História da Humanidade e do mundo.
Depois dos eufóricos festejos - neste ano, por causa da pandemia, quase nada -, também haverá alguns pensamentos de meditação.

Miguel Torga para abrir o ano

SÍSIFO 

Recomeça...
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo 
Ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar 
E vendo,
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…

Do Livro "Miguel Torga - Poesia Completa"

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Um 2022 cheio de paz

Daqui a momentos vamos dizer adeus a 2021 e saudar 2022, com votos das maiores venturas para todos. Vamos esquecer o que foi menos agradável e lembrar o que de bom nos foi dado viver. A minha balança inclina-se, notoriamente, para o lado positivo. Então, sinto que é minha obrigação formular votos a todos os meus leitores e amigos de um 2022 cheio de paz, porque só a partir daí contribuiremos para um mundo mais harmonioso e mais fraterno.
Bom ano para todos.

Fernando Martins

Acolher o Ano Novo como Maria, a Mãe de Deus

Reflexão de Georgino Rocha
para o Dia Mundial da Paz

Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, e valei-nos nos esforços e acordos que somos chamados a fazer para a construção da paz, obra artesanal de todos os dias, suavizando tensões e acalmando conflitos, sanando feridas, promovendo a justiça e a solidariedade, educando as relações humanas e laborais, assumindo o compromisso da não-violência activa e alicerçando a firmeza das nossas convicções em Jesus Cristo, vosso filho, o príncipe da paz.

Tendo a esperança como estrela que ilumina o nosso caminhar, iniciamos o Ano Novo, invocando a Bênção divina, a protecção da Mãe de Deus e o Dom da Paz. Bênção que é Jesus que veio trazer a paz à humanidade (Jo 14, 27); Mãe de Deus é Maria que a liturgia da Igreja apresenta como mãe da humanidade a abrir-se ao Ano Novo que se inicia; Dom da Paz que é a plenitude do bem-estar global e da felicidade humana e a harmonia do universo.
“O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável. O Senhor para ti os seus olhos e te conceda a paz”, proclama-se na primeira leitura.
Maria surge no Evangelho, numa atitude modelo para todos os que buscam Jesus: contempla o seu Menino, escuta os dizeres dos pastores, guarda-os no seu coração e medita a mensagem contida nestes acontecimentos.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Padre João Gonçalves — Memórias Biográficas

Um livro para nos inspirar e ensinar

Foi lançado recentemente, em Aveiro, um livro que tem o condão de nos inspirar e ensinar a agir solidariamente. Trata-se de "Padre João Gonçalves — Memórias Biográficas 1944-2020", uma obra que não pode nem deve ficar escondida nas prateleiras das nossas estantes.  Logo na capa, ao cimo para se ver bem, há uma frase bíblica — “Fiz-me tudo para todos” 1Cor 9,22 — que se aplica, muito justamente, ao biografado, o Padre João Gonçalves, natural da Gafanha do Carmo.
O livro foi coordenado pelo diácono permanente José Carlos Costa e editado pela Tempo Novo – Diocese de Aveiro, oferecendo aos seus leitores os testemunhos de 44 conhecedores das múltiplas tarefas do Padre João, que se deu, em plenitude, aos mais desprotegidos da sociedade. Viveu sempre ao lado dos doentes, dos privados da liberdade, dos moradores nas ruas, dos excluídos da sociedade, mas também animou a cidade com espírito evangélico e solidário, com festejos que gerassem proximidade e até cortejos carnavalescos, inéditos na Igreja Católica, tanto quanto sabemos.

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