quarta-feira, 3 de março de 2021

Mais saúde e beleza com jejum e abstinência


«Hoje, sabemos que o jejum e a abstinência contribuem em grande medida para a saúde e até para a beleza. Quanto à espiritualidade, não há dúvida. Significativamente, a sabedoria de todas as religiões esteve sempre aberta ao jejum sadio.»


Anselmo Borges


NOTA: Fui educado dentro das regras da Igreja Católica e nunca me arrependi de ter cultivado na minha vida esse espírito, no respeito pelas opiniões dos outros. E na quaresma, era certo e sabido que o jejum (comer menos ou não comer uma refeição por dia) e a abstinência (não comer carne) faziam parte dos rituais durante 40 dias.
O essencial, no entanto, era destinar o que se poupava ou o que fosse possível para os pobres, aqueles que realmente podiam passar fome, porque subsídios não existiam. E assim se passaram os anos.
É claro que hoje se multiplicam, talvez não tanto quanto o necessário, os apoios às famílias carenciadas, em especial agora por causa da pandemia. Contudo, infelizmente, há sempre fome neste mundo.
Hoje, encontrei uma frase que destaquei no meu blogue num texto do meu colaborador Anselmo Borges que vem a propósito e que proponho para reflexão. Afinal, o jejum e abstinência até fazem bem à saúde e à beleza.

Estabilização dunar: Praias da Barra e Costa Nova


Já se iniciaram as obras de Recuperação e Estabilização do Cordão Dunar entre as Praias da Barra e da Costa Nova, anunciou a Comunidade Portuária. Trata-se de um investimento de cerca de 400 mil euros com o prazo de execução de quatro meses. A empreitada é assegurada pela Agência Portuguesa do Ambiente e pelo Município de Ílhavo, com financiamento a 75% pelo Fundo Comunitário do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).
Daqui a quatro meses, ou seja em Julho, tudo estará operacional para uma época balnear em cheio. Nessa altura, as regras do confinamento já devem ter passado à história, se Deus quiser, embora surjam regras fundamentais para uma convivência sadia.

Uma proposta para o nosso otimismo


Para começar o dia, que espero luminoso e quentinho, tanto quanto os nossos anseios, aqui deixo, como desafio a uma visita, esta imagem da Gafanha da Encarnação com a chaminé da fábrica da torrefação da chicória, que muitos de nós saboreávamos como se fosse café.

terça-feira, 2 de março de 2021

Prisão de Aveiro tem novo assistente religioso

Diácono permanente José Carlos Alves da Costa 
novo assistente religioso 
do Estabelecimento Prisional de Aveiro

José Carlos Costa
O Bispo de Aveiro, António Moiteiro, nomeou o diácono permanente José Carlos Alves da Costa assistente religioso do Estabelecimento Prisional de Aveiro, para ocupar a tarefa exercida pelo Pe. João Gonçalves, de saudosa memória, recentemente falecido.
Formulo os meus votos das maiores venturas ao diácono permanente José Carlos Costa no desempenho de novas funções, cujas qualidades de dedicação, sensibilidade e competência são sobremaneira reconhecidas.

segunda-feira, 1 de março de 2021

Contributos para o bem estar integral



O diácono permanente José Carlos Alves da Costa acaba de publicar um livro — PASTORAL DA SAÚDE – Contributos para o bem estar integral — que merece ser lido, meditado e aplicado individual e comunitariamente. Trata-se de um trabalho que surge num contexto especial, porque, como sublinha na Introdução, «Nunca, como no presente século, tanto a saúde como a vida da humanidade mundial estiveram tão em risco». E esclarece: «O medo generalizou-se e vários hábitos com a higienização das mãos, etiqueta social e respiratória foram alterados.»
No mesmo espaço do seu trabalho, José Carlos lembra que a «”Pastoral da Saúde”, ou melhor, o sofrimento humano é o tema central em toda a Bíblia e um dos principais serviços pastorais da Igreja Católica». Acrescenta que a Pastoral da Saúde é um serviço de caridade e de evangelização da Igreja, «cuja missão principal é ir ao encontro da pessoa doente na sua totalidade ou dimensão».
Olhando para a Diocese de Aveiro, com 101 paróquias, o diácono José Carlos frisa que apenas 65 comunidades paroquiais possuem «respostas pastorais ativas» nesta área. E adianta: «Penso que a maioria dos agentes de pastoral ainda não descobriram que é perante a vulnerabilidade da pessoa doente que a Pastoral da Saúde tem maior expressão e ganha outro sentido junto da pessoa que sofre, por esta sentir a sua vida em perigo.»

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Sorri sempre

Sorri! 
Sorri sempre
Ainda que o teu sorriso
Seja triste…
Porque mais triste
Que o teu sorriso triste
É a tristeza
De não saber sorrir!...


In placard de uma clínica

NOTA: Publiquei no meu blogue em 28 de Fevereiro de 2007

Queremos viver com transfigurações

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

«Bergoglio não perde nenhuma oportunidade para relançar, com todas as pessoas de boa vontade, a fraternidade universal, em que não fica de fora nenhuma das grandes questões do nosso mundo. O Papa não é a Igreja. É um dinamizador fantástico, mas não pode nem quer fazer nada sozinho. Reeditou, na prática, o velho aforismo cristão: nada do que é humano me é estranho.»


1. Abraão estava redondamente enganado ao julgar que era de Deus a voz que lhe exigia a morte do seu único filho [1]. A dramaticidade criada por uma suposta ordem divina, exigindo a obediência louca e cega ao absurdo, é uma fantástica criação literária da mais pura desumanidade e, como tal, deveria ser lida e meditada para lá das aparências. Muitas leituras dessa narrativa dramática não se dão conta de que se trata de uma arte extraordinária para dizer que, da parte de Deus, nunca podem vir ordens de matar, embora abundem no Antigo Testamento.
Essa peça teológica, proposta hoje na Eucaristia, não é apenas para repudiar costumes ancestrais de loucura religiosa, que se alimentava de sacrifícios humanos, nem só para denunciar os actuais incitamentos à violência e à guerra, em nome de Alá, que fazem mais vítimas do que os repugnantes cultos da antiguidade. Também não deve servir para justificar as vergonhosas inquisições e guerras religiosas, no interior da história das igrejas cristãs.
Deve ajudar, pelo contrário, a descobrir e denunciar a sacralização de comportamentos sociais, económicos e políticos, que matam em série e às claras, em nome de concepções nada éticas, que banalizam a vida humana. O Papa Francisco foi e é atacado, em certos ambientes, por mostrar que há economias que matam, que geram e alimentam desigualdades assassinas.
Não nos enganemos com os equivocados elogios à fé e à obediência cega de Abraão, usados, por vezes, para confundir o “sentir com a Igreja” com a obediência cega a todas as medidas das hierarquias eclesiásticas!