Nas minhas andanças, em Agosto de 2015, passei pelo Castelo de Pombal. Andei por lá à cata do Marquês daquelas bandas. A subida ao Castelo foi complicada para as minhas pernas, que acusaram o esforço. A dada altura, encontrámos, num recanto, um bar com este espaço para recuperar energias, com decorações a condizer e paisagem acolhedora. Nem sempre os responsáveis pelos espaços turísticos têm esta visão estratégica.
segunda-feira, 24 de agosto de 2020
Para pensar e viver
"Trabalha como se vivesses para sempre. Ama como se fosses morrer hoje."
Séneca, Filósofo
domingo, 23 de agosto de 2020
ANDANÇAS: Fortaleza de Sagres

Igreja de Nossa Senhora da Graça
Em data que não posso precisar, mas a Lita ficou na fotografia. Foi passagem rápida, com memórias de histórias e lendas da História de Portugal. Um notório ar de abandono ou de obras inacabadas. Haverá cá por casa mais fotos, mas ainda não as descobri.
COSTA NOVA - Motivo para amar Portugal
O blogue Delito de Opinião incluiu a nossa Costa Nova na sua rubrica 20 motivos para amar Portugal. Gostei, obviamente.
ANDANÇAS: Recordações do Gerês
Um dia destes, quando menos esperava, dei um longo e saudoso salto até ao Gerês, onde passei férias e cuidei do corpo e do espírito. Do corpo, porque as suas águas medicinais limpam o fígado de excessos, e do espírito, porque as paisagens e ambiências nos libertam do stresse dos afazeres quotidianos e das preocupações profissionais e outras. Tenho a bailar na minha memória, a toma da água por conta peso e medida, as refeições controladas (vitela ao meio-dia e pescada de Vigo à noite) e sem bebidas alcoólicas, apenas água cristalina. Mas também ainda vejo aquistas com rostos pálidos a indiciarem doenças hepáticas e outras que ali estagiaram para refazer energias para a vida dura dos seus quotidianos.
Fui levado pela amizade de um amigo que por lá andou estas férias para descansar, dando-me conta de encontros que despertaram evocações de amizades que há décadas cultivámos, eu e a Lita. “Indicar a cidade das minhas origens — diz o meu amigo — bastou para que a D. Perpétua lembrasse relações para consigo e restante família”. Como o mundo é pequeno e como as sadias amizades perduram no tempo, alimentando marcas indeléveis na alma das pessoas...
Realmente, seguindo os passos e hábitos da tia Lurdes, uma das “mães” da Lita, que recorria às águas do Gerês para escapar às cólicas hepáticas, de que padecia, também quisemos experimentar o milagre das águas medicinais, apoiadas devidamente por dietas adequadas servidas nos hotéis, pensões e casas particulares de Terras do Bouro. Alimentação cuidada, descanso tranquilizador, ares puros, paisagens deslumbrantes, regatos cantantes e purificadores marcaram-nos profundamente.
sábado, 22 de agosto de 2020
BENTO XVI. UMA VIDA. 3
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias

Ratzinger no Vat. II
no Diário de Notícias

Ratzinger no Vat. II
No dia 11 de Outubro de 1962, foi a inauguração solene do Concílio Vaticano II, o maior acontecimento em número de participantes na História da Igreja e de consequências mais significativas também — o general De Gaulle considerou-o o maior acontecimento do século XX. De 133 países seguiram para Roma 2540 Padres conciliares; o seu número ascendia a 2908, mas muitos não puderam comparecer. Pela primeira vez, houve mulheres convidadas e também observadores protestantes e ortodoxos.
Nos Concílios anteriores, a finalidade era um tema concreto e para condenar heresias. Neste, tratava-se do aggiornamento (actualização e abertura) da Igreja, não para condenar, mas para ir ao encontro do mundo moderno, estabelecendo pontes. Como disse João XXIII, para quem o Concílio devia ser um “novo Pentecostes”, a Igreja “julga satisfazer melhor as necessidades de hoje mostrando a validade da sua doutrina do que renovando condenações”. Nos documentos conciliares, afirma-se que a Igreja é Povo de Deus, a hierarquia vem depois; afirma-se a colegialidade episcopal, promove-se o apostolado dos leigos; a revelação não é uma herança enregelada, mas viva e dinâmica; reformou-se a liturgia e introduziu-se o vernáculo; renovou-se a formação do clero; afirmou-se a liberdade religiosa; aprofundou-se o ecumenismo e o diálogo inter-religioso; a Igreja é um serviço a toda a Humanidade... Pergunto a mim mesmo muitas vezes o que seria hoje a Igreja sem o Concílio.
O gafanhão humanizou a duna
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Frederico de Moura |
"Quem surriba chão de areia não encontra onde enterrar raízes de esperança e quem irriga duna virgem sabe que mija numa peneira! Quem lança a semente em ventre que é maninho não pode ter esperanças de fecundação. E, por isso, o Gafanhão, antes de cultivar a lomba, teve de corrigir-lhe a esterilidade servindo-se da Ria que lhe passa à ilharga, procurando nela a nata que amamentou a semente que deixou cair, amorosamente, naquele chão danado. E humanizou a duna.”
Frederico de Moura
Citado em “Gafanha da Nazaré – Escola e comunidade em mudança”
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