Reflexão de Georgino Rocha
para o XIII Domingo do Tempo Comum
"Seguir Jesus em tempos de pós-pandemia é evitar desigualdades gritantes"
Jesus termina, segundo Mateus, o discurso da missão com uma série de exortações, de que se destaca a liberdade. A expressão “quem quer”, usada várias vezes, indica bem o sentido do seguimento. A liberdade de escolha traduz-se em preferência radical. Antepor Jesus a tudo, mesmo o mais querido ao coração humano, designadamente pai ou mãe, filho ou filha. Seguir Jesus é deixar-se envolver pelo seu amor e, assim, revigorado impregnar todas as acções pessoais e todas as relações humanas, religiosas e sociais. É tomar a cruz da vida e aceitar consumi-la, como a vela acesa, e perdê-la como na morte por martírio portadora de sementes da ressurreição.
“Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim”. E o Papa Francisco comenta: “O afeto de um pai, a ternura de uma mãe, a amizade meiga entre irmãos e irmãs, tudo isto sendo muito bom e legítimo, não pode ser anteposto a Cristo. Não significa que Ele nos quer sem coração ou privados de reconhecimento, pelo contrário, mas que a condição do discípulo requer uma relação prioritária com o mestre…. Talvez a primeira pergunta que devemos fazer a um cristão seja: Mas tu encontras-te com Jesus? Tu rezas a Jesus?”






