terça-feira, 12 de novembro de 2019

Ponte que liga Ílhavo à Gafanha

Efeméride – 12 de novembro de 1862

(Coleção de Ramalheira)

“Para substituir uma antiga ponte de madeira, foi aberta ao trânsito uma ponte de pedra, de três arcos, sobre o canal da ria que separa Ílhavo da Gafanha, por cuja construção se interessara junto do Governo o tribuno aveirense José Estêvão Coelho de Magalhães (Marques Gomes, Monumentos - Retratos – Paysagens, col. 87´) — J. 

“Calendário Histórico de Aveiro” 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Diácono Permanente Fernando Reis já está no seio de Deus

Participei hoje, em Óis da Ribeira, no funeral do Diácono Permanente Fernando Reis, cuja dedicação  à Igreja e trabalho pastoral conheço há muitos anos. Foi ordenado no dia 22 de maio de 1988, na Sé de Aveiro, pelo então Bispo da nossa diocese, D. Manuel de Almeida Trindade, estando presente D. António Marcelino que lhe haveria de suceder no pastoreio da Igreja Aveirense. Era o dia de Pentecostes, dia carregado de simbolismo cristão, de onde dimanou a graça que abençoou o primeiro grupo de diáconos permanentes da nossa diocese.
O diácono Fernando Reis irradiava uma simpatia natural e contagiante pela sua simplicidade e dedicação, com um dom especial para a música de cariz espiritual. Exerceu o seu ministério em especial no Arciprestado de Águeda, nomeadamente em paróquias serranas, Macieira de Alcoba e Préstimo, onde implementou a requalificação de alguns templos, sem descurar a atenção pelos doentes e a criação de estruturas pastorais. Depois, exerceu o seu ministério em Requeixo e na sua própria paróquia, Óis da Ribeira. Durante anos foi o responsável diocesano pelo Clube Stella Maris da Obra do Apostolado do Mar, na Gafanha da Nazaré. 
Nas cerimónias fúnebres, presididas pelo Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, pudemos registar a presença de familiares e muitos amigos, bem como de cristãos das paróquias que serviu com empenho e entusiasmo, na fidelidade ao respeito e atenção que o Fernando Reis lhes dispensou. E D. António lembrou que, afinal, estávamos a celebrar «não o Deus da morte mas o Deus da vida, que é Jesus Cristo, o Ressuscitado, que partilhamos nesta celebração». 
D. António frisou que Jesus está sempre presente a nosso lado para nos devolver a esperança, que se traduz na nossa resposta ao Seu convite : “Vem e segue-me!” E o Fernando acolheu esse apelo, dando muito da sua vida para a instauração do Reino de Deus por onde passou. 
Apresentamos as nossas condolências à Igreja Aveirense, ao corpo diaconal e à sua esposa Margarida e demais família.

F. M. 

Hoje acordei assim...


Hoje acordei assim: otimismo quanto baste, abertura ao mundo que me rodeia na medida certa, esperança no futuro acentuada, certezas no esforço por viver feliz, atento a quantos me rodeiam, aberto a novos desafios, apostando pela positiva... 
Contemplo um raio de sol que me entra pela janela do sótão e atiro para trás das costas as ameaças de chuva que os meteorologistas garantem estar para durar. A vida, afinal, sempre teve altos e baixos, alegrias e tristeza, sol e chuva. Que venha tudo na medida certa. Boa semana para todos.

Dia de São Martinho com castanhas e vinho

A Lita à espera das castanhas... há um ano
Dia de São Martinho é dia de castanhas e vinho. Manda a tradição que, no meu caso, vem desde a juventude. Era minha mãe quem se lembrava do ditado e nos seduzia para as castanhas assadas. E que bem elas nos sabiam, assadas então nas brasas, em ambiente doméstico. Mais tarde, quando andei por Aveiro, é que apreciei os/as assadores/as de castanhas. No ano passado, encontrei esta...
E agora, um ano depois, mesmo na véspera do santo mais associado às castanhas, às quais temos de sacar a capa para as podermos comer, tal como fez São Martinho que, segundo a lenda, deu a sua a um pobre cheio de frio, já comi castanhas que devem dar, pela minha saúde, para toda a época.
Bom apetite, que as castanhas, pelo que já testemunhei, são de excelente qualidade. Eu bebi jeropiga, mas os meus amigos podem optar por outra bebida qualquer.

F. M. 

domingo, 10 de novembro de 2019

Bartolomeu dos Mártires - A sua vida foi um milagre

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO 
- As eminências e a eminentíssima reforma


"Tudo, na Igreja, tinha de estar ao serviço das populações, sobretudo dos mais pobres, que devem ser os preferidos da acção das dioceses, das paróquias e das ordens religiosas, varrendo todas as benesses, nepotismos e privilégios por mais antigos que se apresentassem. A narrativa pintada por Frei Luís de Sousa coloca todos os bispos frente ao espelho das suas responsabilidades sugeridas pela parábola do Bom Pastor. A leitura que Frei Bartolomeu fez da história da Igreja não o fixou apenas nas traições a erradicar, mas na recolha escrita de exemplos que a tradição viva oferecia como estímulo de alteração da vida dos próprios pastores"


1. Hoje, Frei Bartolomeu dos Mártires, da Ordem dos Pregadores (1514-1590), é canonizado em Braga e não ficava bem que esta grande festa fosse celebrada noutro lugar.
Ficou conhecido como “o bracarense” desde o permanente desassossego reformador que introduziu na última fase do Concílio de Trento (1545-1563) e mais bracarense se tornou na firme resistência à guerrilha que o poderoso Cabido da Arquidiocese desencadeou contra a efectivação do programa das reformas conciliares, pelas quais sempre lutou e das quais nunca desistiu.

"Os últimos terranovas portugueses"

(Clicar para ampliar)
Um livro para todos os ilhavenses e para todos os que precisam de conhecer a saga da Faina Maior. Para além da excelente edição, esta obra de Senos da Fonseca oferece-nos conhecimentos nem sempre ao alcance do nosso povo. A não perder. 

Os cristãos são discípulos de um condenado à morte

Crónica de Anselmo Borges -  A pena de morte e o inferno (1)


Em 2017, celebrou-se os 150 anos da abolição da pena de morte em Portugal. Tive então na Universidade de Coimbra, a convite de José de Faria Costa, ex-Provedor de Justiça, uma intervenção sobre o tema, com o título "Teologia e Pena de Morte". O que aí fica é uma síntese dessa intervenção, com alguns acrescentos posteriores, e gostaria, à maneira de intróito, de lembrar que os cristãos são discípulos de um condenado à morte, executado na cruz...

1. O que diz a Bíblia sobre a pena de morte? Há o mandamento: "não matarás", com o sentido de "não assassinarás". Mas, no Antigo Testamento, estavam sujeitos à pena de morte não apenas o assassinato, mas muitos outros delitos, como a idolatria, a blasfémia, a violação do Sábado, o homicídio, vários actos do domínio sexual, como o adultério, o incesto e a homossexualidade... "Se um homem cometer adultério com a mulher do seu próximo, o homem adúltero e a mulher adúltera serão punidos com a morte". "Se um homem coabitar sexualmente com um varão, cometeram ambos um acto abominável; serão os dois punidos com a morte". Etc. Mas, note-se, no Antigo Testamento, também se pode ler que a justiça de Deus é diferente da dos homens e, por exemplo, Caim, que matou o irmão, Abel, vai para o exílio e é marcado para que ninguém o mate.

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