terça-feira, 5 de novembro de 2019

Snack de Caldeirada de Espinhas de Bacalhau




Ingredientes: 

1 espinha de bacalhau demolhada ou fresca 
2 cebolas médias às meias luas 
½ alho francês às rodelas 
1 folha louro 
½ pimento vermelho às tiras 
½ pimento verde às tiras 
5 dentes de alho 
0,5 kg batata às rodelas 
Piripiri q.b. 
50 ml vinho branco 
½ tomate lata 
Salsa e coentros, alguns ramos 
Caldo de cozedura das espinhas q.b 
Azeite q.b. 
Sal q.b. 

Preparação: 

Comece por colocar numa panela a espinha de bacalhau partida em pedaços, cubra com água fria, acrescente alguns aromáticos (alho, cebola, louro, alho francês) e deixe cozer por 5 minutos após levantar fervura. Retire do caldo, remova e pique os samos e as aparas de bacalhau das espinhas. Passe o caldo por um passador de rede e reserve. Num tacho, coloque o azeite e refogue bem a cebola, os pimentos e, por último, os dentes de alho. Refresque com vinho branco, adicione o tomate e refogue mais um pouco. Adicione a batata, a salsa e os coentros e cubra com o caldo de cozedura das espinhas. Quando a batata estiver cozida, triture tudo com a ajuda de uma varinha mágica, de modo a ficar um puré cremoso. Tempere com sal e piripiri a gosto. Salteie os samos e as aparas de bacalhau com um pouco de azeite. Empratamento em colheres de degustação: Coloque o puré de caldeirada na colher e, por cima, um pouco dos samos e bacalhau salteados. Finalize com coentros picados. receita Bom apetite! 

Receita gentilmente cedida pelo chef Ricardo Marques, 
no âmbito do Festival Gastronomia de Bordo

 Fonte: Agenda "Viver em.." da CMI

Felicidade Humana



«Estou mais do que nunca influenciado
pela convicção de que a igualdade social
é a única base da felicidade humana»

 Nelson Mandela (1918-2013), estadista, Nobel da Paz

Li no PUBLICO de hoje

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Desertos


«Há muitas formas de deserto. Há o deserto da pobreza, o deserto da fome e da sede, há o deserto do abandono, da solidão, do amor destruído. Há o deserto da obscuridade de Deus, do esvaziamento das almas que deixaram de ter consciência da dignidade e do caminho do ser humano. Os desertos exteriores multiplicam-se no mundo porque os desertos interiores tornaram-se vastos.»

Li aqui 

domingo, 3 de novembro de 2019

Há um só batismo

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO - Há mais sacerdotes do que se pensa



«Certo empolamento dos “ministérios ordenados” na Igreja corre o perigo de fazer esquecer aquilo para que foram criados: o serviço de comunidades concretas que existem sempre em determinadas circunstâncias de tempo e lugar. Circunstâncias que de modo nenhum podem ser esquecidas nas estratégias e nas tácticas dos planos pastorais. As comunidades cristãs são constituídas por homens e mulheres na base de um único Baptismo.
Em toda a história da Igreja nunca existiu um Baptismo só para homens e outro só para mulheres. É o sacramento da incorporação no Espírito de Cristo. Todos, mulheres e homens, participam do mesmo sacerdócio, o sacerdócio de Cristo, em todas as suas dimensões.
São as mulheres e os homens renascidos no Baptismo – e que dele tomam consciência viva – os verdadeiros responsáveis do testemunho de Jesus de Nazaré, na sua vida pessoal e comunitária, assim como da promoção e organização dos serviços indispensáveis à expansão desse testemunho. Quando o fogo do Espírito é atiçado, esses serviços nascem e desenvolvem-se das formas mais inesperadas.»

O mistério do que somos

Crónica de Anselmo Borges no DN - A Sibila: "Porque... porque..."


«A Sibila é, sem dúvida, uma obra profundamente marcada pela pergunta religiosa e metafísica. O seu fio condutor é um impulso inconformado de aspirações que arrasta a Humanidade na sua História. Há a mesquinhez nas relações humanas, a vaidade do poder e a sua busca ridícula, a pequenez estúpida, mas o que a todos une é querer compreender o que somos, e o que nos move, numa existência sempre ambígua, de grandezas e de cobardias, é uma transcendência inalcançada, mas sempre esperada.»

sábado, 2 de novembro de 2019

As garrafinhas de cerveja


Esta foto foi registada há 15 anos. Concretamente, no dia 26 de outubro de 2004. O sítio está identificado por natureza e na fotografia,  para além do moliceiro com pessoas em jeito de passeio, figuram duas garrafas de cerveja, ao que julgo. Na altura, não vi as garrafinhas por ali abandonadas e arrumadas depois da satisfação de quem saboreou o seu conteúdo, ou não fosse a cerveja uma das bebidas alcoólicas  mais antigas do mundo. Se as tivesses visto, o meu gesto mais lógico seria pegar nelas e desviá-las do ângulo de visão da minha máquina. E se assim fosse, eu não publicaria a foto hoje, porque seria mais uma imagem da nossa ria. Portanto, a foto que aqui partilho só teve lugar por causa das garrafinhas de cerveja. 

O meu sótão

Já me vou sentar...
No meu sótão não há televisão. Incomodar-me-ia por não me deixar fazer nada: Estar, ler, escrever, pensar, sonhar. Aparelhagem de som é diferente. Música a meu gosto, da rádio ou gravada, notícias em tempos certos, breves como convém... e se desejar mesmo o silêncio, fecha-se tudo. Aí, tenho por companhia o chilreio da passarada e as guerras ou brincadeiras que ela  inventa para ocupar o tempo que é todo seu. Muito gostam os pássaros de saltitar na cobertura do sótão, mas, quando acho que são horas de me deixarem em paz, basta levantar o braço e dar sinal de debandada. 
Não sei se esta necessidade de paz e de fuga ao quotidiano vai durar muito, mas sinto-me bem assim, embora reconheça que a vida tem de ser mais participada. A justificação vem de uns incómodos de saúde... coisa de constipação que tarda em me deixar.
Curiosamente, vou aproveitando os meus vagares para ler ou reler obras que deixaram imagens poderosas no meu saco das memórias. E delas hei de falar sem pressas.

F. M.