terça-feira, 29 de outubro de 2019

Gafanha da Nazaré - Vila há 50 anos

Para memória futura
Forte da Barra 
Sendo presidente da Junta da Freguesia o comerciante da nossa terra Albino Miranda, a autarquia iniciou o processo do pedido ao Governo da elevação a vila da Gafanha da Nazaré, título a que aspirava há muito. Os documentos a apresentar incluíam a indicação das infraestruturas sociais, culturais, desportivas, religiosas e recreativas, bem como tudo o que dissesse respeito ao desenvolvimento e ao progresso demográfico, económico, social, comercial e industrial. 
Paralelamente a essa vertente oficial, em que colaboraram alguns amigos, nomeadamente o Prior Domingos e eu próprio, fiquei responsável pela divulgação do projecto através da comunicação social. Era também uma forma de difundir o sonho dos habitantes da Gafanha da Nazaré. 
O vespertino “Diário Popular” foi o primeiro jornal, que se saiba, a fazer uma reportagem sobre a pretensão das nossas gentes, feita pelo jornalista Ângelo Granja e publicada em 21-12-1966. No antetítulo sublinhava «Do deserto nasceu um oásis…» e no título «A Gafanha da Nazaré luta pela sua elevação à categoria de vila». Numa caixa, destacava «Aspirações de uma aldeia conquistada às dunas e transformada numa das mais importantes do País». Acompanhei a equipa de reportagens e recebi-a em minha casa. 
Seguiu-se o Comércio do Porto, graças à excelente colaboração do jornalista Daniel Rodrigues, correspondente, em Aveiro, daquele matutino portuense, que aproveitou as suas reportagens, inclusivamente, para se lançar na Gafanha da Nazaré aquele diário, onde apenas tinha um leitor, que a loja de jornais e revistas do ilhavense José Quinteles Pereira, antecessora do actual Quiosque Terramar, lhe vendia diariamente, perto da igreja, em espaço arrendado, que foi dos pais de Dona Maria da Luz Rocha. 
O decreto da elevação a Vila, assinado pelo Presidente da República, Américo Thomaz, em 29 de Outubro de 1969 e publicado no Diário do Governo n.º 254 (1.ª série), na mesma data, especificava, precisamente, as razões que justificavam a categoria de Vila, a saber:

«O crescente incremento industrial da referida freguesia, factor que, aliado à sua situação geográfica, lhe granjeou posição de excepcional relevo no conjunto portuário de Aveiro»; e «O progresso social registado na povoação da Gafanha da Nazaré, o qual se traduz na existência de diversas instituições de interesse público, entre as quais Casa dos Pescadores, Posto Médico da Previdência, Grupo Desportivo, Cinema e Mercado.» 
Na altura, como sempre, não faltaram os “Velhos do Restelo”, que Camões tão bem retratou. Que ganharia a Gafanha da Nazaré com tal promoção? Que condições tinha para ostentar esse título? — questionavam eles. 
A resposta que mais ouviam sublinhava que o título de Vila serviria para, com mais veemência e razão, se reclamar, junto dos poderes constituídos, o que faltava a uma terra que acabara de ser promovida. 
A Gafanha da Nazaré, com tal categoria, encheu de brio os gafanhões, que outros sonhos começaram a alimentar. Depois de Vila há-de vir a Cidade. Como veio. 
Também outros começaram a alimentar o sonho da criação do concelho da Gafanha da Nazaré, havendo os que contestavam tal propósito, a par dos que lutavam sem medir consequências. Falava-se menos da transferência para o concelho de Aveiro e mais da criação de um concelho próprio que, previsivelmente, seria o concelho da Gafanha, numa óptica de incluir todas as Gafanhas ou parte delas. 

Decreto n.º 49332

«Considerando o acentuado desenvolvimento demográfico da freguesia da Gafanha da Nazaré do concelho de Ílhavo, designadamente da povoação sede da mesma freguesia;
Considerando o crescente incremento industrial da referida freguesia, factor que, aliado à sua situação geográfica, lhe granjeou posição de excepcional relevo no conjunto portuário de Aveiro;
Considerando o progresso social registado na povoação da Gafanha da Nazaré, o qual se traduz na existência de diversas instituições de interesse público, entre as quais Casa dos Pescadores, Posto Médico da Previdência, Grupo Desportivo, Cinema e Mercado;
Tendo em vista os pareceres concordantes da Junta Distrital e do Governador Civil do Distrito de Aveiro;
Nos termos do Art.º 12.º do Código Administrativo;
Usando da faculdade conferida pelo n.º3 do Art.º 109.º da Constituição, o Governo decreta e eu promulgo o seguinte:
Artigo Único – É elevada à categoria de Vila a povoação da Gafanha da Nazaré, sede da freguesia do mesmo nome, do concelho de Ílhavo.

Marcelo Caetano e António Manuel Gonçalves Rapazote
Promulgado em 15 de Outubro de 1969

Presidência da República, 29 de Outubro de 1969
Américo de Deus Rodrigues Thomaz»

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Silêncio fora do mundo mas no mundo



O Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli, mais conhecido por Convento da Cartuxa, já fechou portas em Évora. Foi o único mosteiro contemplativo masculino de Portugal e não tem vocações, num país cuja origem foi marcada pelo cristianismo. Afinal, a razão é fácil de compreender: Os residentes eram dois octogenários e dois nonagenários. Foram transferidos para a Cartuxa espanhola, perto de Barcelona. Imagino quanto seria difícil viver na prática o silêncio contemplativo uma vida inteira, por opção. Fora do mundo mas no mundo. 
Contaram-me que não faltaram pedidos de orações pelas mais variadas causas ou situações, na busca da ajuda divina, mas no fundo essa opção de vida assinalada no dia a dia pela oração tem raízes na alma de muitos crentes e na sensibilidade de muitos não crentes ou ligados a outras espiritualidades próximas das mais diversas culturas. 
O silêncio faz parte da essência do ser humano, sobretudo quando procura vias para outras vidas abertas a novas descobertas de realização pessoal. Quantas vezes desejamos estar sós na agitação quotidiana que não conduz a parte nenhuma. 
Admiro profundamente os que são capazes de cultivar o silêncio apostando na contemplação que nos eleva ao divino.

F. M.

NOTA- Morre, no dia 15 de Fevereiro de 2007, Frei Gabriel Manuel Rei de Oliveira, padre que fora do clero de Aveiro, natural de Vagos (1925), e que desde 1970 era monge cartuxo. Conheci-o  pessoalmente no Seminário de Aveiro. Era uma pessoa dinâmica, falava com desenvoltura e nunca imaginei que fosse capaz de viver no silêncio. Mas foi. FM

Maria do Céu

Maria do Céu, sem qualquer apelido, fez parte dos primeiros passos da Rádio Terra Nova da Gafanha da Nazaré. A sua voz e desenvoltura eram inconfundíveis. A sua gargalhada, fruto da boa disposição, era contagiante. As suas conversas com outros profissionais ou convidados eram símbolo de uma rádio próxima dos ouvintes. 
Depois, aspirou a outros voos e foi passando por outros órgãos da comunicação social, mas jamais senti a vivacidade da Maria do Céu que conheci na Terra Nova. 
Quando nos cruzávamos na vida do jornalismo ou noutras circunstâncias nunca esmoreceu o seu sorriso, a sua palavra amiga e a sua saudação solidária, quantas vezes ilustrada por marcas de um passado que dia a dia se foi perdendo no tempo, como tanta coisa da vida.
Esta noite, soube do falecimento da Maria do Céu. Fiquei muito triste. Sei que Deus já a acolheu no seu colo maternal. Ela bem merece. Até um dia, Maria do Céu. 

Fernando Martins

domingo, 27 de outubro de 2019

As sestas

Estou a criar o hábito da sesta. Se o corpo ma pede é porque dela necessito — dita-me a alma. E sinto-me muito bem com este hábito já com algumas raízes. Sei que muitos passam pelas brasas num qualquer recanto, que a sesta é curta. 
Já lá vai o tempo sem tempo para sestas. A vida impunha leis de acordo com as obrigações profissionais, sociais, familiares. Era um corre-corre constante, sem poder olhar para o lado, esquerdo ou direito. Para trás não dava jeito e era perda de tempo. A frente era sempre a meta a alcançar, porque só na frente estava o futuro a atingir, antes que ficasse preso ao presente e a cair no passado. 
Agora que tenho o tempo que a vida me dá sei quanto vale uma sestinha depois do almoço. E quando acordo sinto-me outro e até  acho graça a certos sonhos. Quando puderem, façam a experiência. E verão que tenho razão.

F. M. 

Bento Domingues - Sínodo Pan-Amazónico: o debate continua


Aconteça o que acontecer, 
o tabu em torno dos ministérios ordenados 
perdeu o seu prestígio, o prestígio da ignorância.

1. O Sínodo Pan-Amazónico começou no passado dia 6 e termina hoje. Já é possível o acesso ao resultado dos debates dos diferentes grupos que nele participaram. Também já foi comunicada a proposta do documento final. No momento em que escrevo, ainda não a conheço. A sua discussão foi o trabalho da passada semana.
Lendo os textos dos diversos grupos, fica-se com a sensação de que o sínodo não foi mais do mesmo. Houve livre, verdadeira e corajosa discussão, como tinha pedido o Papa. Por sua natureza, o Instrumentum laboris era um documento “mártir”, destinado a ser destruído nos debates sinodais. Poder-se-á dizer que as propostas mais novas já vinham sendo debatidas em vários grupos e movimentos, sobretudo depois do espaço aberto por João XXIII e pelo Concílio Vaticano II. O que agora parece óbvio e urgente, do ponto de vista teológico e pastoral, foi a cruz de alguns teólogos e, em especial, de Edward Schillebeeckx, O.P., desde os anos 80 até à sua morte. Considerava-se um teólogo feliz. Nunca o conseguiram condenar, mas o cardeal Ratzinger perseguiu-o até ao fim.
Os três temas mais salientes nos grupos de trabalho, para além da questão básica e incontornável da ecologia, são: a autorização de um rito católico amazónico para viver e celebrar a fé em Cristo; mais responsabilidades para as mulheres na comunidade eclesial; e a possibilidade de ordenar homens casados [1]. Quanto ao primeiro ponto, faz parte de um longo trabalho de inculturação da liturgia ensaiado, com mais ou menos êxito, em vários países, embora a pluralidade de ritos não seja uma novidade na história da Igreja. No entanto, a proposta é mais abrangente. Sublinha o aspecto espiritual, teológico, litúrgico e disciplinar para exprimir a riqueza singular da Igreja Católica na Amazónia. Quanto ao segundo, as propostas não são muito ousadas. Infelizmente, ficam pela possibilidade da ordenação de mulheres diaconisas, uma ocasião perdida para não se discutir, em sínodo, uma outra possibilidade: a da ordenação presbiteral de mulheres. Ainda nos dias 16 e 17 deste mês se reuniu, em Lisboa, um movimento mundial a exigir este reconhecimento [2]. No terceiro, discutiu-se a possibilidade de ordenar homens casados, o que não aconteceu para as mulheres, sejam solteiras ou casadas. Na Igreja dos primeiros tempos, a condição mais frequente já era a de homens casados. O que mais se teima em desconhecer é o que está mais claro nos textos no Novo Testamento: foram elas, as Mulheres, as encarregadas por Jesus ressuscitado de evangelizar os próprios apóstolos, desanimados com a morte horrorosa do Mestre.

Instalação da Comissão Paroquial Administrativa

Para memória futura 

Instalação e 1.ª sessão da Comissão
Paroquial Administrativa da Freguesia da Gafanha da Nazaré

«Aos vinte e sete dias do mês de Outubro de mil novecentos e dez, na casa provisoriamente destinada às sessões da Comissão Paroquial da freguesia da Gafanha, concelho de Ílhavo, compareceram os cidadãos abaixo assinados nomeados membros daquela comissão por alvará do Governo Civil de Aveiro com data de vinte e quatro do corrente, e o cidadão Dr. Samuel Tavares Maia, administrador interino do concelho de Ílhavo que lhes conferiu a respectiva posse. Todos por sua honra juraram cumprir com os seus deveres de cidadãos da República Portuguesa e com zelo e patriotismo pugnarem pelo bem desta freguesia seguindo as normas da mais imparcial justiça e procurando por todos os meios ao seu alcance fomentar o desenvolvimento social, intelectual e material dos seus paroquianos. 
Tendo tomado posse os membros efectivos da comissão constituíram-se imediatamente em sessão, nomeando secretário da mesma Manuel Nunes Ribau, e elegendo por escrutínio secreto o seu presidente e tesoureiro, recaindo a eleição respectivamente nos cidadãos José Ferreira de Oliveira e António Teixeira, e deliberando que as suas sessões se efectuarão no primeiro e terceiro domingo de cada mês pelas duas horas da tarde, provisoriamente em casa do vogal António Teixeira. 
E mais nada havendo a tratar foi encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta que vai ser assinada por todos e por mim, Manuel Nunes Ribau, secretário, que a escrevi e assino.» 

O Presidente – José Ferreira de Oliveira 
O Tesoureiro – (em branco) 
O Secretário – Manuel Nunes Ribau 
Jacinto Teixeira Novo 
José Maria Fidalgo 
Manuel Ribau Novo» 

Notas: 

1. O Tesoureiro António Teixeira não assinou esta acta por ter faltado à sessão n.º 2 de 6/11/1910. Veio a falecer algum tempo depois; 
2. Esta Comissão Paroquial dirigiu os destinos da nossa terra desde 27/10/1910 até 31/12/1913; 
3. Em 2 de Janeiro de 1914 tomou posse a primeira Junta da Paróquia da Gafanha da Nazaré.

NOTA: Gostaria de publicar fotos de alguns intervenientes na instalação da Comissão... Se alguém puder ajudar, seria muito bom. 

Anselmo Borges - Três grandes feridas do nosso tempo


1. Todas as épocas têm as suas características, as suas vantagens e os seus perigos e ameaças. O nosso tempo sofre de três grandes feridas que nos levam à inquietação e à incerteza, contribuindo para a solidão, não a solidão habitada, necessária para estar consigo e com os outros na profundidade, mas a solidão do abandono.

2. Essas feridas são, como explica José María Rodríguez Olaizola num belo livro, Bailar com la Soledad, a que já aqui me referi e no qual me inspiro: a do amor, a da morte, a da fé.

2. 1. A ferida do amor.

Hoje, vivemos num mundo no qual o amor na sua permanência se tornou efémero e inseguro. Quem diz hoje, de modo seguro, amor "para sempre"? Quando se olha para as estatísticas, não é antes o "enquanto durar" que está em vigor? Aconselhava-me há dias alguém, por ocasião da celebração dos 50 anos de casamento de uns amigos meus, a que presidi: por este andar, comece a celebrar os 10 anos, os 20 anos de casados das pessoas, porque isto das bodas de prata e de ouro, aos 25 e 50 anos, é cada vez mais raro e a acabar... Como é sabido, Portugal está na frente quanto à percentagem de divórcios (há um divórcio por hora em Portugal) e em Espanha os casamentos duram em média 16 anos...
Razões? Certamente, o aumento da esperança de vida é uma delas: o que antes eram 20 ou 30 anos de casamento agora poderão ser 50. Assim, porque não desfrutar de dois ou três casamentos mais? Por outro lado, numa cultura do descartável, da fuga ao sacrifico e à renúncia e do culto da superficialidade, o que fica é também a incapacidade do compromisso definitivo. Como escrevia uma jovem: "Queremos comprometer-nos um pouco, mas não 100%." E o sociólogo Zygmunt Bauman, referindo-se ao "amor líquido": se estamos continuamente a deitar fora automóveis, computadores, telemóveis ainda em perfeito estado, para os trocarmos por novas versões melhoradas, "haverá porventura uma razão para que as relações de casal sejam uma exceção à regra?" Está aí o paradoxo, ouvi eu pessoalmente Bauman dizer: Por um lado, na presente instabilidade, deseja-se profundamente um amor estável para toda a vida, mas isso é incompatível com a disponibilidade para a abertura a novas oportunidades que apareçam...

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