terça-feira, 13 de março de 2018

FRANCISCO – PAPA HÁ CINCO ANOS

Papa Francisco dirige as primeiras palavras ao mundo

Ando desde manhã a pensar no Papa Francisco, que celebra (celebramos) hoje cinco anos de pontificado. Muito se tem escrito e dito, de viva voz, sobre a efeméride que tanto diz a crentes e mesmo a não crentes, tal a força do carisma de quem ocupa a cadeira de Pedro, usando um estilo singular. Quem vier depois dele, poderá ser também figura preponderante no contexto universal, mas jamais conseguirá, a meu ver, marcar o mundo com gestos tão fortes, tão envolventes, tão sinceros, tão determinados e tão importantes, como o tem feito o Papa Francisco, desde a primeira hora em que se apresentou, na janela do Vaticano, como o que veio do outro lado do mundo para ser bispo de Roma. 
Durante a minha vida, estive atento aos Papas da minha geração, desde Pio XII até Francisco, passando por João XXIII, Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II e Bento XVI. Uns marcaram-me mais do que outros, como é natural, mas Francisco está, indubitavelmente, no meu coração de crente como um Papa especial, diferente e  original
No Papa Francisco, vejo a verdade da fé que se reflete em nós por meio de gestos simples, a ousadia com que enfrenta os nossos quotidianos, a liberdade de quem está comprometido com respostas para os dramas da humanidade, a capacidade de dialogar e de promover o diálogo entre povos, nações e religiões, a proposta de cuidar da casa comum e de assumir a alegria do Evangelho. Mas ainda a coragem com que denuncia as injustiças sociais, a pobreza, a fome, o desemprego, os desalojados, os imigrantes, as guerras e a intolerância. 
Que Deus o ajude a levar por diante a missão de humanizar o mundo e a própria Igreja Católica, onde não faltam os que sofrem de alzheimer espiritual e os carreiristas,  capazes de tudo para lhe dificultarem a visão profética de que os nossos tempos precisam.

AS MENTIRAS NOS CURRÍCULOS




As mentiras dos currículos continuam com lugar cativo nos órgãos de comunicação social e noutras áreas. Mesmo nas relações pessoais diárias, é frequente o tratamento de doutor, engenheiro e outros títulos académicos, como se as pessoas em causa não pudessem sobreviver com o seu nome, muito simplesmente. É uma pena que o ser humano não consiga prescindir de alusões aos seus conhecimentos científicos e graus académicos, impondo-se, naturalmente, pela sua personalidade e disponibilidade para servir a comunidade e os que o envolvem no dia a dia. 
Vezes sem conta já me vi na necessidade de esclarecer que eu, Fernando Martins, valho unicamente pelo que sou, dispensando, em absoluto, títulos que não possuo. Sou o que sou e nada mais do que isso. 
É claro que nas minhas relações tenho encontrado de tudo: pessoas analfabetas, apesar dos graus académicos que ostentam na lapela; e pessoas humildes, mas sábias, que leem e estudam, tornando-se úteis à sociedade em várias frentes. 
A simplicidade tem, realmente, de se sobrepor às vaidades. O mundo é dos humildes de corações fraternos.

IGNORAR OS OUTROS NÃO É CULPA DA TECNOLOGIA


Um texto de João Pedro Pereira 


«O cenário será familiar a muitos leitores: num almoço ou jantar, o interlocutor parece apenas semi-atento à conversa. Consulta o telemóvel com frequência e até pega no aparelho, o olhar afundado no ecrã e o dedo a deslizar por uma qualquer aplicação, enquanto garante que está a ouvir o que estamos a dizer. Alguns respondem a mensagens (cuja urgência nunca sabemos se é real), outros – com maior ou menor pudor – chegam a abrir o Facebook ou o Instagram. Muitas pessoas já tiveram conversas (em alguns casos, monólogos) com este tipo de interlocutor irritante. Muitos já terão também cedido à tentação irreprimível de pegar no telemóvel enquanto alguém à frente está a falar.» 

NOTA: A pertinência é por demais evidente. Eu próprio fico intrigado e incomodado quando estou com alguém que se dá à má educação de estar a falar comigo ao mesmo tempo que responde a mensagens via Facebook. E quando interrompo a conversa para os deixar comunicar, não é raro ouvir: continue a falar que eu estou a ouvir…

FILARMÓNICA GAFANHENSE - CONCERTO PRIMAVERA


A melhor maneira de homenagear a nossa Filarmónica Gafanhense passa por participar nas suas festas, em especial nos concertos, aplaudindo as suas atuações e os seus dirigentes, maestros e executantes. O Concerto Primavera, anunciado com bastante tempo de antecedência, vai ser uma excelente oportunidade de provar quanto gostamos da Filarmónica Gafanhense.

segunda-feira, 12 de março de 2018

FOTO COM HISTÓRIA: LOTA DE AVEIRO

Lota, Porto de Pesca, Aveiro - 1959

Os arquivos históricos, de entidades oficiais ou particulares e mesmo de cidadãos, têm o mérito, quando partilhados, de nos ajudarem a descobrir o viver de outras eras. Tenho para mim que não faltará quem seja  capaz de identificar algumas destas pessoas. 

Nota: Foto publicada pela Comunidade Portuária

FEIRA DE MARÇO EM AVEIRO


Como habitualmente, vai realizar-se em Aveiro a multissecular Feira de Março, com programa variado e ao gosto de jovens e menos jovens. Tenciono passar por lá ao jeito de quem cumpre uma promessa que pago desde a juventude. Depois, a voltinha da praxe, olho atento em alguma novidade e a rotina do sabor de uma fartura. Desejo que outros, talvez muitos milhares de aveirenses e forasteiros, saibam usufruir da nossa Feira de Março.

domingo, 11 de março de 2018

FIGUEIRA DA FOZ: PROJETOR NO CAE



O que passa à história não tem necessariamente que ir para o lixo. No CAE (Centro de Artes e Espetáculos), Figueira da Foz, a velha máquina de projetar está em exposição no primeiro piso, num recanto, bem perto dos anfiteatros. Quem passa (sobretudo os jovens), poderá ficar a saber como se projetavam os filmes, em tempos não muito longínquos. Presentemente, julgo eu, tudo estará mais simplificado com as novas tecnologias.

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