sábado, 24 de setembro de 2016

Museu de Ílhavo aposta em novas parcerias


«Prestes a atingir os seus 80 anos de vida, o Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) tem consolidado a sua estratégia de internacionalização e construído novas parcerias. Nomeadamente, com museus estrangeiros, universidades, comunidades marítimas e produtores artísticos.
Neste sentido, no dia 17 de setembro deslocou-se a Portugal a equipa dirigente do Museu das Pescas de Moçambique, cujo projeto e organização têm sido desenvolvidos em estreita cooperação com o MMI, ao abrigo de um protocolo de cooperação assinado em 2013 entre o Município de Ílhavo e aquele Museu, sediado em Maputo.
Trata-se de uma organização fundamental no desenvolvimento das pescas e da economia do mar em Moçambique, um museu nacional que contou com financiamento norueguês.
Além do MMI, o Museu Marítimo de Barcelona e o Museu Naval de Paris têm, também, acompanhado e apoiado o crescimento do Museu das Pescas de Moçambique.»
 
Fonte: MMI
 
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Contas. Ética e política

Crónica de Anselmo Borges
 

Procuro seguir o velho preceito de não ir além da sandália (ne sutor ultra crepidam). Mas, desta vez, insistiram tanto que aceitei. Ir falar ao Congresso dos Revisores Oficiais de Contas (ROC). E disse.


1. Quando era pequeno, também andei na escola. Na altura, a gente ia tentar aprender a ler, a escrever e a contar. Contar pareceu-me decisivo, com o ler e o escrever. Fazer contas, o que implicava somar, subtrair, multiplicar, dividir.
Com o tempo, aprendi que alguns só sabem somar e multiplicar para eles próprios. Subtrair também sabem, sobretudo aos outros. Por vezes também subtraem tanto a si próprios que ficam na penúria - no caso dos Estados, acabam por cair na bancarrota. Dividir pelos outros os bens que são de todos - justiça social e equidade - é dificílimo e aprendizagem que exige heroicidade.

2. Ao contrário dos outros animais, que vêm ao mundo já feitos, os seres humanos, nós, por causa da neotenia, vimos ao mundo por fazer, e essa é a condição de possibilidade de sermos o que somos: precisamente humanos, pessoas livres, cuja tarefa essencial no mundo, diria, a única tarefa, é fazermo-nos a nós próprios: vindo à existência por fazer, temos por missão, fazendo o que fazemos, fazermo-nos a nós mesmos. Somos senhores de nós, das nossas acções e, por isso, somos responsáveis por elas e por nós. Que andamos no mundo a fazer? A fazermo-nos. Quem acha que isso é tarefa pouca? E, no fim, tanto pode resultar uma obra de arte como uma vergonha, uma porcaria.
E cá está. Temos de prestar contas pelo que fazemos, pelo que fizemos de nós, em primeiro lugar. Esta é a nossa tarefa ética. Somos, por constituição, seres abertos à ética.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Cães e Gatos em exposição em Aveiro

8.ª Exposição Canina Internacional de Aveiro 
7.ª Exposição Felina Internacional de Aveiro



Mais de seis centenas de animais de companhia são esperadas no Parque de Feiras e Exposições de Aveiro. A 8ª Exposição Canina Internacional de Aveiro e a 7ª Exposição Felina Internacional de Aveiro decorrem no próximo fim de semana, dias 24 e 25 de setembro, e trazem muitas novidades.
Estão inscritos mais de 500 cães de várias raças e países no concurso internacional. A par do concurso, realizam-se as exposições especializadas das raças Bouledogue Francês, Cão de Serra de Aires e Rottweiler e as exposições monográficas de Bullmastiff e de Cane Corso. As raças portuguesas vão estar em destaque com uma exposição dedicada.
A realização do Bullmastiff World Cup Portugal 2016 é uma das grandes novidades da edição deste ano. Trata-se do maior evento do mundo dedicado a esta raça e deverá trazer a Aveiro perto de uma centena de exemplares.

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Filarmónica Gafanhense celebra aniversário

Para marcar na agenda 
de todos os amantes da música:
23 de outubro | 16 horas

OUTONO


No outono da vida
Estamos no outono, depois das mais bonitas estações do ano: primavera e verão. O outono também tem os seus encantos que a natureza se encarrega de matizar. E depois habituamo-nos a sentir esta estação como marcante das nossas vidas.
A natureza vai-se adaptando a ela, como às outras estações. Floresce na primavera, frutifica no verão, fica depenada no outono e adormece em sono semelhante ao da morte no inverno. E depois, como que por milagre, salta para a vida... 
Os seres vivos são assim. Nascem, crescem, reproduzem-se, envelhecem e morrem. Os humanos, porém, preservam memórias e deixam rastos de luz ou de sombras nos que lhes sucedem. Bom seria que todos deixássemos apenas luz. 
No outono da vida os humanos têm a sua riqueza: revivem o passado, sentem-se membros ativos da família e da sociedade, oferecem experiências, partilham saberes e sabores, recomendam atitudes benfazejas, estabelecem uniões, constroem pontes, dão e recebem amor. E esperam pacientemente o inverno, com a grata certeza de que fizeram o melhor que souberam e puderam durante a longa existência. 
Bom outono para todos.

Fernando Martins

Faz-te pessoa de bem ao jeito de Jesus

Reflexão de Georgino Rocha


Jesus tem um propósito muito claro na sua missão pública: dar a conhecer que Deus é Pai rico em misericórdia. Enfrenta toda a espécie de situações e recorre às mais diversas formas de transmissão da mensagem. Junto do povo simples, dos discípulos, dos grupos religiosos. Nos campos, nas aldeias, nas cidades por onde passa a caminho de Jerusalém.
Hoje, segundo Lucas, o evangelista narrador, a sua comunicação é apresentada na parábola do rico avarento e do pobre Lázaro. Parábola que realça o contraste entre os protagonistas: um, com vida regalada, tudo de bom, a gozar do melhor a cada instante, “orgulhosamente só”, numa indiferença ostensiva, consciência anestesiada, coração adormecido, sem nome; outro, identificado com nome próprio, Lázaro que quer dizer “aquele que Deus ajuda”, na mais completa miséria, tendo por companhia uns cães que vinham limpar-lhe as feridas. Um abismo incomensurável a separar o que jaz às portas do palácio de quem se banqueteia diariamente.
 Este modo de vida no presente não augura nada de bom no futuro. E a segunda parte da parábola é contundente anunciando uma reviravolta completa.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Escola Secundária da Gafanha da Nazaré com Espaço Bicicleta

Bicicletas na Escola

Sala de aula

Sala de descanso
«A Escola Secundária da Gafanha da Nazaré 
é a escola no Município com mais utilizadores de bicicleta, 
sendo também a escola em Portugal 
onde mais alunos e funcionários usam a bicicleta
nas suas deslocações casa-escola»

A Câmara Municipal de Ílhavo aprovou um apoio extraordinário de 910 euros à Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, no âmbito da criação do Espaço Bicicleta. 
Este Espaço pretende ser o embrião de um centro de prototipagem rápido (FabLab) com tecnologias e processos com impacte na inovação e no fomento do empreendedorismo no Município de Ílhavo, estando a Universidade de Aveiro, através da Plataforma Tecnológica da Bicicleta e Mobilidade Suave, também envolvida, desde o primeiro momento, neste projeto.
O Espaço Bicicleta pretende ser mais um instrumento da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré para uma melhor educação e exposição a processos e aprendizagens que fomentam competências e conhecimento em redor de um tema que a tantos alunos, ex-alunos e comunidade envolvente diz respeito. 
A Escola Secundária da Gafanha da Nazaré é a escola no Município com mais utilizadores de bicicleta, sendo também a escola em Portugal onde mais alunos e funcionários usam a bicicleta nas suas deslocações casa-escola.
O Espaço Bicicleta permitirá reforçar a imagem e a notoriedade da Cidade da Gafanha da Nazaré associada a esta temática, detendo a mesma um ativo nacional mais importante nesta matéria, que é onde se registam o maior número absoluto de deslocações casa-trabalho e casa-escola em bicicleta. 
A inauguração do Espaço Bicicleta terá lugar no próximo dia 27 de setembro, pelas 16h30, na Escola Secundária da Gafanha da Nazaré.

Fonte: CMI

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