Jesus vai a caminho da casa do Centurião para satisfazer o seu pedido: curar um servo muito estimado que estava quase a morrer. É surpreendido por uma delegação de notáveis anciãos que vem ao seu encontro. Acolhe-a com solicitude e ouve a “carta” de recomendações que trazia: Estima a nossa gente e mandou construir a sinagoga; é digno de ser atendido.
Esta declaração destaca um modo contrastante com o habitual. O exército romano ocupante impunha as suas leis e promovia os seus símbolos; frequentemente menosprezava ou destruía os vestígios locais da identidade das populações. Interessar-se pelos súbditos e promover o seu bem-estar era estranho e tornava-se merecedor de uma atenção especial. O cuidado revelado pela vida e saúde do servo mostra o ambiente próximo e familiar que cultivava com todos os que o rodeiam e servem. O recurso aos anciãos judeus e aos amigos enviados põe em realce a rede de relações sociais e religiosas que mantinha e apreciava.