«É um estudante angolano. Já o ano passado lhe havia pago as propinas do ano transacto.Propunha-se a tirar um curso de jornalismo para combater a corrupção no seu País.
— Oh! homem, não sonhe! Tire um curso que lhe garanta um emprego e dignidade em Angola e, depois, poderá então fazer algo pela verdade é pela justiça na sua terra.
Está a fazer engenharia no Politécnico de Setúbal. Vive numa barraca e come na Cáritas.
— Quero trabalho!... Mas onde?
Foram quase mil euros, um cheque passado ao Politécnico, para que o homem pudesse matricular-se no ano corrente.
Um curso tirado assim, com tantas dificuldades, tem de resultar!
Ajudar um homem destes é prestar culto a Deus, debater-se pela verdade é pelo bem e tentar construir um amanhã menos sofrido.»
Padre Acílio,
no jornal O Gaiato de 4 de outubro de 2014
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