sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

João Magueta: No atletismo há lugar para todos




João Carlos Magueta, 51 anos, pintor naval, atleta há 37 anos, treinador e dirigente do Grupo Desportivo da Gafanha (GDG) na secção de Atletismo, foi considerado pela Associação de Atletismo de Aveiro o atleta do ano 2013, pelo seu triunfo nos 3000 metros obstáculos, no escalão de Veteranos (M50). A prova realizou-se no Luso, no dia 13 de Julho, com o tempo de 12:01,45, marca que o consagrou como o melhor atleta nacional do seu escalão. Também é vice-campeão nacional dos 400 metros barreiras, no mesmo escalão. 

A sua paixão pelo atletismo começou em 1976, quando viu Carlos Lopes nos Jogos Olímpicos de Montreal. Tinha 14 anos e nunca mais parou, acumulando as responsabilidades de atleta com as de treinador e dirigente. «Muito do pelotão nacional de atletismo foi influenciado pelas vitórias da Carlos Lopes, Fernando Mamede e Rosa Mota», afiançou-nos.
Sem se mostrar cansado e muito menos desanimado, João Magueta sonha com novos colaboradores para que o atletismo no GDG não esmoreça, antes progrida, atraindo mais jovens de todas as idades para uma modalidade desportiva que é realmente uma verdadeira escola de virtudes. «No atletismo, os atletas apoiam-se mutuamente em momentos difíceis, independentemente das equipas a que pertencem», disse.

O Papa será de esquerda?


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Apoio a carenciados




«O Fundo Municipal de Apoio a Famílias e Indivíduos Carenciados foi criado em 2011 com o objetivo de constituir um instrumento importante para a concretização de uma política social mais estruturante, que tem sido utilizado pelos diversos parceiros do Atendimento Social Integrado. Com a utilização deste instrumento, julga-se caminhar para uma intervenção mais congregadora e reflexiva, reafirmando medidas de apoio com caráter inovador, que não se sobreponham às já existentes e que tenham sim uma funcionalidade complementar e por isso devidamente articulada entre as diversas entidades.»

Ler mais em CMI

NOTA: Penso que é importante sublinhar o apoio que as autarquias prestam às famílias e indivíduos carenciados, sobretudo em épocas de crise económica e social. Eu sei que toda a gente e todas as instituições precisam de ajudas, mas tem de haver prioridades. Nesta linha, as pessoas fragilizadas têm mesmo de estar na linha da frente.

Um livro de Manuel António Pina



“Coisas que não há: Sobre a escrita 
de Manuel António Pina”

Li num fôlego “Coisas que não há: Sobre a escrita de Manuel António Pina”. Um livro pequeno com apenas 72 páginas, mas que dá ao leitor momentos de prazer, sobretudo se gostar do escritor que, se fosse vivo, teria completado, em 2013, 40 anos de vida literária, como se lê na Nota Introdutória. Organizado por Sara Reis da Silva e João Manuel Ribeiro, o livro reflete um Simpósio que decorreu no Instituto de Educação da Universidade do Minho, em 29 de Maio de 2013, de homenagem ao poeta de O Pássaro da Cabeça. Para além disso, o leitor ainda tem acesso a uma entrevista que Manuel António Pina concedeu a Blanca-Ana Roig Rechou e Sara Reis da Silva.

Algumas ideias:

Famílias tradicionais da Gafanha



Assento de óbito de António Ferreira
Fonte: A.D.A., S.Tiago de Vagos, Óbitos, Lv. nº 16, Fl .nº 11-verso.
Foto obtida sob autorização do A.D.A.


CURIOSIDADES À VOLTA DE ALGUNS NOMES
 DE FAMILIA TRADICIONAIS DA GAFANHA

Orquídea Ribau

Como em qualquer outro universo comunitário, alguns nomes de familia, ainda hoje utilizados na Gafanha, têm uma origem muito particular e um pouco à revelia das diferentes“normas” aplicadas ao longo do período compreendido entre a fixação dos primeiros habitantes, no final do séc. XVII, e o final do séc. XIX. Esses nomes adoptados adquiriram tal importância dentro da comunidade que fizeram mesmo desaparecer um ou mais apelidos familiares oficiais. Eis alguns exemplos:

SARDO – Surgiu como alcunha. António Ferreira, assim se chamava o visado, obteve o nome por ser de “cor sardo e cabelo avermelhado”, de acordo com o assento de óbito. Pertencia à família Ferreira, uma das primeiras a fixar-se definitivamente nas areias da “Gafenha” no virar do séc. XVII para o seguinte. Viveu durante a segunda metade do séc. XVIII, e deixou de herança o apelido da familia e a alcunha aos seus descendentes – FERREIRA SARDO. Nas ocasiões em que tinham que mencionar oficialmente a sua filiação, tais como baptismos ou casamentos, os seus filhos identificavam-no como António Ferreira Sardo.
No séc. XIX fixou-se na Gafanha um indivíduo da Murtosa, Mateus Fernandes Sardo, sem ligação aparente à família da Gafanha. Aqui deixou descendentes com esse apelido, que deverá ter uma origem diferente.
O referido António Ferreira Sardo teve um sobrinho, filho de seu irmão mais velho Joaquim Ferreira, de seu nome José Ferreira, a quem, ainda não descobri porquê, apelidaram de “fidalgo”, alcunha que também vingou e se transmitiu como apelido até aos nossos dias - José FERREIRA FIDALGO.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Areia na Praia da Barra


Praia da Barra (Foto FM)

Na sequências da visita do ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, à Praia da Barra, para se inteirar dos estragos causados pelo temporal, a Câmara de Ílhavo informa que ficou desde já prometido que, «até ao início do próximo verão, se procederá ao enchimento de areia na praia afetada, numa intervenção com o valor estimado de 850 mil  euros, minorando assim o défice que na mesma se verifica». 
Diz a nota da autarquia que posteriormente se procurarão solucionar os problemas «e não apenas os seus efeitos», na sequência do novo Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Ovar-Marinha Grande, em fase final da sua execução.

Ofertas para a Biblioteca de Ílhavo



Vários utilizadores e entidades diversas ofereceram livros, CD e DVD, à Biblioteca Municipal de Ílhavo, gesto que se reveste de singular importância. Como é sabido, julgo que é muito frequente as pessoas guardarem livros depois de os lerem ou mesmo sem os lerem, quando numa biblioteca podem chegar a outros leitores. Há livros interessantes de reduzida divulgação, de autores conhecidos e menos conhecidos, que só ganham se integrados em espaços acolhedores e públicos, como são por norma as bibliotecas. Oferecer livros, portanto, é uma atitude cultural de larga relevância.