sábado, 3 de novembro de 2012

Diocese de Aveiro em Missão Jubilar


Missão de toda a Diocese e para todos 



O bispo de Aveiro lançou este mês a Missão Jubilar que vai decorrer até 11 de dezembro de 2013, nos 75 anos da restauração da diocese, um tempo de renovação das comunidades e de compromisso na Igreja e na sociedade. Uma ideia mobilizadora que quer chegar ao coração dos 350 mil habitantes do território diocesano. 

Agência Ecclesia - Quando surgiu a ideia de propor a Missão Jubilar à Diocese? 
D. António Francisco dos Santos (AFS) – Em 2008. No dia 12 de maio, dia da celebração de santa Joana Princesa (a nossa padroeira), escrevi uma carta aos sacerdotes a comunicar a minha intuição pastoral: preparar a Missão Jubilar Diocesana para celebrar, de forma diferente, os 75 anos da restauração da diocese. 
O mesmo comuniquei ao Conselho Presbiteral e Pastoral e a toda a Diocese no início do Ano Pastoral 2008/2009. Foi, por isso, um projeto rezado, refletido e sonhado desde que entrei na Diocese de Aveiro. 

AE – Teve essa intuição desde que entrou na diocese? 
AFS – Sim. Nos meses que prepararam a minha entrada na diocese (entre a nomeação pelo Papa Bento XVI, no dia 21 de setembro, e o início do ministério, a 8 de dezembro) procurei conhecer a história, o percurso e a vida da diocese de Aveiro. Pensei que entre 2006 e 2012 havia tempo para programar uma caminhada de renovação da diocese e anunciar um “Ano da Graça”, que é um Ano Jubilar. 
Ao anunciar esta missão jubilar, senti que é verdadeiramente um ano de bênção, enviado da parte de Deus, que anuncio. Há horas que devemos viver como horas únicas, importantes e novas para proclamar Boa Nova do Evangelho. 
Quando entrei na diocese propus-me exercer o ministério de bondade, de proximidade e de acolhimento e ser mensageiro das Bem-aventuranças. E esta formulação das Bem-aventuranças que constitui o paradigma da Missão Jubilar. 
Inspirei-me também na missão de Milão, do cardeal Carlo Martini e nos Congressos da Nova Evangelização. 

Li na ECCLESIA 



As lágrimas como consolação

LUTO(S). AS LÁGRIMAS DE DEUS
Anselmo Borges 

Como escrevi aqui no Sábado passado, o luto é dor pela perda, principalmente pela morte de alguém. Há muitos tipos de perda, mas a perda principal é a morte. Quanto mais fortes forem os laços com alguém maior a dor e o luto, que pode considerar-se o outro lado do amor.
O luto, excepto quando não houve o trabalho sadio do luto e, assim, se tornou patológico, não é, pois, uma doença, mas tão-só a expressão da dor pela morte de alguém significativo.
Trata-se de uma dor que afecta as múltiplas dimensões do ser: física, psíquica, espiritual, social, sendo, por isso, a reacção à perda igualmente variada: choque, negação, tristeza, depressão, culpabilização, raiva, ansiedade, desinteresse pela vida quotidiana, fadiga, desamparo, com expressões físicas, como perturbações do sono, problemas gástricos, sensação de vazio físico e psíquico...

O bem comum seria fruto do contributo de cada um.



RESPOSTA INTELIGENTE

Georgino Rocha

Esta resposta manifesta a excelente avaliação que Jesus faz à declaração do escriba sobre a apreciação dos mandamentos e a escala da sua importância. Sintoniza com ele, valora a retidão dos seus critérios e anuncia que a sua postura está próxima do reino de Deus. O amor vale mais do que tudo no mundo. Nem bens sagrados oferecidos Deus lhe são superiores. Que belo exemplo de agir humano e pastoral! Que diálogo sereno e clarificador, sem intenções escondidas e “armadilhadas”! Que contraste com as intrigas e discrepâncias que se seguem com os chefes religiosos na esplanada do Templo, após a expulsão dos que faziam comércio no interior, profanando a casa de Deus! Que atualidade para os tempos que correm!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Do mal o menos

«De Todos os Santos ao Advento, nem muita chuva nem muito vento.»

FMI já está em Portugal a preparar reforma do Estado

"O Governo está a preparar a reforma do Estado anunciada na passada semana por Passos Coelho com a ajuda de técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI) que já estão em Portugal e já tiveram reuniões com membros do Executivo, revelou nesta quarta-feira Marques Mendes."

Li aqui

Nota: Os romanos diziam dos lusitanos que eram um povo que não sabia governar-se nem deixava que o governassem. A primeira parte dessa tese bate certo; e da segunda direi que tenho dúvidas que o FMI consiga ensinar-nos o que já devíamos ter aprendido há muito tempo. Sobre a crise, tenho ouvido e lido tanta coisa e o seu contrário dos mais diversos economistas, políticos e outros sábios da nossa praça que acabo por ficar baralhado. Mas de que lado estará a razão? Ajudem-me!


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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Dia das Bruxas

Maria Donzília Almeida



Hoje, comemora-se no mundo anglo-saxónico, o famoso Hallowe'en, ou Dia das Bruxas!
As crianças andam de porta em porta, a repetir a lenga-lenga: Sweet or treat!
Smell my feet!
Give me something good to eat!

É uma tradição de longa data, muito comemorada nos países referidos.
Cá, em Portugal, como somos uns imitadores, por excelência, importámos as manifestações materiais da celebração! Somos exímios nisso, na pura imitação, mas, habitualmente, só no pior sentido.
Até aqui, nas Gafanhas vemos as bruxinhas e fantasmas, a pulular pelas ruas, à noite, a tocar às campaínhas das portas, a pedir guloseimas às pessoas! Eu que lido com as tais criancinhas no local de trabalho, em sentido de trabalho e cooperação, nem sempre na melhor relação pedagógica, tenho alguma dificuldade em lidar com o seu à vontade e até, algum atrevimento, neste particular. Algumas são acompanhadas pelos paizinhos, que vêm de carro, atrás do cortejo, dando o apoio logístico que acham necessário!?
Desvirtuação da nossa realidade e apropriação do que nada tem a ver com a nossa cultura! Quando deixaremos de ser meros imitadores de passerele e nos afirmamos nos nossos genuinos costumes e tradições, que são tão ricos?

31.10.2012


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A riqueza do homem é a sua pessoa e não o seu dinheiro

 


ALEGRAI-VOS E EXULTAI
Georgino Rocha

É apelo, que se faz convite e exortação, dirigido por Jesus aos discípulos ao terminar o ensinamento sobre as bem-aventuranças. E a justificação vem logo a seguir: “Porque é grande nos Céus a vossa recompensa”.
Os discípulos são aconselhados a viverem na alegria exultante as situações de difamação e insulto, de perseguição e enxovalho à sua dignidade; situações criadas “por minha causa”, por serem coerentes com as atitudes de Jesus, o divino Mestre; atentados provocados por quem não tolera mais o seu estilo de vida, o seu testemunho.
O quadro de referências está traçado, os termos são claros, é grande a provocação e maior o desafio. A novidade da proposta de realização feliz de toda a pessoa vai ser solenemente anunciada. No cimo da montanha, como outrora Moisés no Sinai, Jesus declara honoráveis os pobres por decisão própria, os espoliados injustamente do seu nome e dos seus bens, os generosos voluntários da paz, os perseguidos por defenderam a justiça. A honorabilidade provém de Deus porque estas atitudes refletem e concretizam as suas preferências e o seu agir, continuam na história o estilo de vida do seu Filho Jesus e vão-se configurando no proceder de cada discípulo e de cada comunidade cristã.

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