segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Faleceu o Manuel Marujo



Ontem à noite, recebi um e-mail de um amigo que me dava conta do falecimento do Manuel Marujo. Entre outras considerações, dizia que não tinha visto no meu blogue Pela Positiva qualquer referência à sua morte. 
De imediato, pedi-lhe pormenores e procurei informar-me da triste notícia. Pelo blogue de seu filho Miguel Marujo, Cibertúlia, eu já sabia que o meu amigo Manuel Marujo lutava pela vida (ver aqui). 
Hoje, contudo, li no mesmo blogue um texto muito sentido que nos dá um retrato bonito de um pai e avô que deixou marcas indeléveis de um homem bom, alimentado por uma fé inquebrantável. (ver aqui
Encontrei há meses o Manuel Marujo no consultório de um cardiologista na Gafanha da Nazaré. Quando entrei, ele levantou-se de imediato para nos cumprimentarmos. E antes de responder à minha pergunta sobre o estado do seu coração, quis primeiro saber como ia o meu. Depois disse-me, com a serenidade que o caraterizava, que o seu coração estava a ficar, dia a dia,  mais fragilizado. Animei-o conforme pude. 
Conheci o Manuel Marujo nas atividades da Ação Católica de que ambos éramos militantes e cujo método de atuação se baseava, muito positivamente, no «ver, julgar e agir», sempre numa perspetiva de contribuirmos para a construção de um mundo melhor. O Manuel interiorizou tudo isso, fazendo da sua vida um reflexo de valores alicerçados na Boa Nova de Jesus Cristo. Homem de convicções fortes, determinado e crente num mudo possível e desejável de justiça social e de paz, o Manuel nunca perdeu o sorriso franco, a conversa afável e as amizades que dão sabor à vida. 
Durante os anos em que andei por Aveiro, nas lides da comunicação social, os nossos encontros eram mais frequentes. E dava-me um certo alento ouvi-lo, apreciando sobretudo a sua capacidade de cultivar a proximidade, bem como a franqueza com que dava a sua opinião sobre a sociedade em constantes transformações, nem sempre em sintonia com os nossos ideais de fraternidade hauridos na Ação Católica. 
O Manuel Marujo está agora no regaço maternal de Deus, que o recompensará pelas sementes de verdade e de amor que ele semeou enquanto esteve entre nós. 
À família do Manuel Marujo apresento a certeza das minhas orações, como sinal de pura solidariedade cristã. 

Fernando Martins

domingo, 30 de setembro de 2012

Jacinta entrevistada pela XpressingMusic




Jacinta, a mais renomada artista da Gafanha da Nazaré, quiçá da nossa região, com destaque evidente no país e há muito já com créditos firmados no estrangeiro, concedeu uma entrevista à revista XpressingMusic, que merece ser lida. 
Um pouco da sua carreira e dos seus projetos, vislumbres de outros que estarão a caminho, mais a certeza de que continua com determinação, direi mesmo com garra, para chegar muito mais longe e muito mais alto, a Jacinta sabe que merece a nossa admiração e o nosso incondicional apoio. 

Pode ler a entrevista  aqui

Crónica de Bento Domingues: As mulheres não contam?

No Público de hoje


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Poesia para este domingo

Por sugestão do caderno Economia do Expresso




Dorme, meu amor

Dorme, meu amor, que o mundo já viu morrer mais
este dia e eu estou aqui, de guarda aos pesadelos.
Fecha os olhos agora e sossega ― o pior já passou
há muito tempo; e o vento amaciou; e a minha mão
desvia os passos do medo. Dorme, meu amor ―

a morte está deitada sob o lençol da terra onde nasceste
e pode levantar-se como um pássaro assim que
adormeceres. mas nada temas; as suas asas de sombra
não hão-de derrubar-me ― eu já morri muitas vezes
e é ainda da vida que tenho mais medo. Fecha os olhos

agora e sossega ― a porta está trancada; e os fantasmas
da casa que o jardim devorou andam perdidos
nas brumas que lancei no caminho. Por isso, dorme,

meu amor, larga a tristeza à porta do meu corpo e
nada temas: eu já ouvi o silêncio, já vi a escuridão, já
olhei a morte debruçada nos espelhos e estou aqui,
de guarda aos pesadelos ― a noite é um poema
que conheço de cor e vou contar-to até adormecer.

Maria do Rosário Pedreira

Nota: Esta semana lançou o seu livro "Poesia Reunida"


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sábado, 29 de setembro de 2012

Escolher a Vida

Por Georgino Rocha


A escolha da vida é a opção certa. Se um membro do corpo humano constitui ameaça séria à vida, tem de ser amputado; de contrário, os riscos de morte podem ser iminentes. A sabedoria popular e as ciências médicas confirmam este modo de proceder: salvar a vida, ainda que se percam bens muito valiosos e apreciados.
Jesus quer transmitir aos discípulos a importância de saber escolher o melhor. E para que entendam bem o alcance do seu ensinamento, recorre a imagens fortes, expressivas e hiperbólicas. A mão, o pé, o olho são partes do corpo humano com um grande valor simbólico: o desejo incontrolado de domínio e poder, de ambição e cobiça, de sedução e posse. Quem não se liberta do “cerco” em que se encontra aprisionado por eles, fica impedido de descobrir a novidade que Jesus anuncia e de entrar na sua comunidade. E constitui também um mau exemplo para os outros, sobretudo os “pequeninos”, os que não têm consistência nas convicções, os pouco esclarecidos na fé.

Dia Mundial do Coração - 29 de setembro

Por Maria Donzília Almeida

O coração e os olhos
São dois amigos leais!
Quando o coração está triste
Logo os olhos dão sinais!

Longe vão os tempos, em que o coração era o símbolo da paixão, que os namorados usavam profusamente, para fazerem passar a mensagem do seu enamoramento. A célebre figura de dois corações sobrepostos, atravessados pela seta do Cupido, era esculpida, isto é, gravada nos troncos de árvore, pelos jardins públicos, parques naturais, enfim, em todo o lado passível de exteriorizar o arrebatamento da juventude Eu, uma extremada amante da natureza, que gosto de preservar na sua pureza e espontaneidade, nunca alinhei nessas formas de mutilação das irmãs árvores, seguindo as pisadas de S. Francisco de Assis! Guardava, diretamente no sacrário do sentimento, o coração, as vozes e sentidos do amor!

Assim está o mundo

Por Anselmo Borges 
no DN

No quadro da presente situação nacional e global de crise, e de violência dos extremistas radicais no mundo islâmico, retomo alguns ditos e duas histórias de ou sobre Jesus, plenos de sabedoria e ensinamentos, provenientes da tradição muçulmana
É preciso saber que o Alcorão se refere várias vezes a Jesus como Profeta que anuncia o Deus único, criador e senhor da vida. Nasceu miraculosamente de Maria. A sua mensagem é de paz, mansidão e humildade. É "servo de Deus" e "Verbo da Verdade". Deus deu-lhe o poder de fazer milagres. Nega-se expressamente a crucifixão, tendo Jesus sido elevado miraculosamente para Deus.
Na literatura muçulmana, o amor e o respeito por Jesus são uma presença constante. Assim, Tarif Khalidi, que foi director do Centro de Estudos Islâmicos e membro do Conselho Directivo do King's College (Cambridge), reuniu em livro - Jesus Muçulmano - um conjunto das chamadas "máximas e histórias de Jesus", em que se encontram várias alusões aos Evangelhos.

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