O coração e os olhos
São dois amigos leais!
Quando o coração está triste
Logo os olhos dão sinais!
Longe vão os tempos, em que o coração era o símbolo da paixão, que os namorados usavam profusamente, para fazerem passar a mensagem do seu enamoramento. A célebre figura de dois corações sobrepostos, atravessados pela seta do Cupido, era esculpida, isto é, gravada nos troncos de árvore, pelos jardins públicos, parques naturais, enfim, em todo o lado passível de exteriorizar o arrebatamento da juventude Eu, uma extremada amante da natureza, que gosto de preservar na sua pureza e espontaneidade, nunca alinhei nessas formas de mutilação das irmãs árvores, seguindo as pisadas de S. Francisco de Assis! Guardava, diretamente no sacrário do sentimento, o coração, as vozes e sentidos do amor!
O comércio também se compraz com a tradição popular, no uso de coraçõezinhos para tudo e para todos. O Dia de S. Valentim, que apadrinhou o fulgor dos namorados é disso um vivo exemplo e pode encontrar-se nos centros comerciais e em qualquer lojinha, uma parafernália de artigos que satisfaz todos os gostos.
Hoje, com a evolução social, assente numa tecnologia inovadora e revolucionária, outras formas foram encontradas para transmitir o engodo do amor. Sem referir as novas TIC, que dominam tudo e todos, surpreendi-me, quando, na Eslovénia, em Lyublyana, deparei com os Aloquetes do amor, uma forma imaginativa de concretizar as juras de amor.
O coração é, ainda, no imaginário popular, o cofre, ou a caixinha onde se albergam os sentimentos. Dizer de uma pessoa que tem bom coração, não se refere de modo nenhum a um órgão musculoso, formado por duas aurículas e dois ventrículos e que bombeia para todo o corpo, o sangue da vida! Não! Aqui, numa fusão cérebro/coração, não se sabe onde acaba a função de um e começa a do outro! Ambos são vitais para um bom funcionamento do organismo vivo e convém que andem sempre de mãos dadas.
Expressões populares como, "ter o coração nas mãos", "cair o coração aos pés", "ter o coração perto da boca", "ser um coração de manteiga",etc, atestam a importância deste pequeno músculo, para a manutenção da vida
Na pessoa saudável, o coração bate em média 70 a 80 vezes por minuto. Contudo, esse número pode eleva-se até 150 em situações de pânico ou susto. O coração bombeia, em média, 74 mil litros de sangue por dia - o suficiente para, ao longo de uma vida inteira, encher 100 piscinas. A pressão exercida pelo órgão também é tão forte que o sangue poderia ser jorrado a 10 metros de altura.
Recomenda-se que consultemos os profissionais de saúde, neste caso os cardiologistas, de que o meu conterrâneo, Dr Pedro Crdoso é um ótimo exemplo, para que nos vigie e oriente! Trabalha na cidade vizinha! Nada é perfeito(!?) Foi um bom conselheiro para os progenitores e segui, sempre atentamente as suas recomendações, durante a vida da mãe.
Uma alimentação equilibrada, não à obesidade, muito exercício físico, controle da tensão arterial, são alguns dos conselhos preciosos que eles nos deixam.
Com a falência do cérebro, uma pessoa é declarada clinicamente morta, embora outros órgãos possam continuar a funcionar, com a ajuda de equipamentos. Se o coração pára, nada mais funciona no organismo, a vida cessa por completo.
Não sei se poderei considerar-me uma pessoa de bom coração, ninguém é bom juiz de si próprio, lá diz o povo! Mas, que tenho um coração bom, isso posso garantir! Novo em folha! Sempre cuidei muito bem dele, poupando-o a excessos de todo o género e .....acho que ainda está muito bem situado na cavidade torácica! Pelo menos, nunca me caiu aos pés!
29.09.2012
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