sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Senhora dos Navegantes, no Forte da Barra



A festa em honra de Nossa Senhora dos Navegantes, no Forte da Barra, Gafanha da Nazaré, continua a ter apreciadores e devotos. A Senhora dos Navegantes, como tenho sentido entre o povo desta terra e arredores, sobretudo os ligados direta ou indiretamente ao mar e à ria, fixou residência no coração de muita gente. Não admira, portanto, que muitos gostem de participar nos festejos, em especial na procissão pela Ria de Aveiro, com passagem por S. Jacinto. Também a eucaristia, o festival de folclore, a música e o convívio são, sem dúvida, momentos altos das homenagens do povo à protetora dos mareantes e suas famílias. 
Aqui deixo, como subsídio para a história da festa em honra da Senhora dos Navegantes, uns breves apontamentos, não só para avivar memórias, mas ainda para despertar o interesse pelo estudo do tema.

FM

Ver aqui

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Novo livro de poesia de Tolentino Mendonça


“Estação central”, o novo livro de poesia do padre José Tolentino Mendonça, diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, vai ser lançado na próxima semana pela Assírio & Alvim. 

“Os justos”

dedicado a José Mattoso, é um dos poemas da “Estação central”.

«Começam o dia louvando o imperfeito
O tempo que se inclina para o lado partido
as escassas laranjas que se tornam
amarelas no meio da palha
as talhas sem vinho

Olham por dentro a brancura da manhã
e em tudo quanto auxilia um homem no seu ofício
louvam o vulnerável e o inacabado

Estão sentados à soleira dos espaços
trabalhados devagar pelo silêncio

Quando Deus voltar
não terá de arrombar todas as portas»

Ver mais aqui

Por uma nova comunicação

Por José Tolentino Mendonça


A comunicação massificada e omnipresente, como a que atravessa grande parte dos nossos quotidianos, sacrifica duas vítimas em que nem sempre pensamos: a palavra e a interioridade. A palavra é tão vital à expressão de nós próprios, é tão indispensável à relação, que a sua aprendizagem se prolonga, na nossa formação, por longos anos. Ela confunde-se com a descoberta de nós próprios. Por ela debruçamo-nos com confiança sobre o vasto mundo. A arte de falar torna-se, por isso, com toda a justiça, uma arte de ser.

Nogueira Leite "pira-se"?



"Se em 2013 me obrigarem a trabalhar mais de sete meses só para o Estado, palavra de honra que me piro, uma vez que imagino que, quando chegar a altura de me reformar, já nada haverá para distribuir, sendo que preciso de me acautelar", disse, numa mensagem naquela rede social.


Li aqui

Nota: Sem pretender ser moralista, permitam-me que diga que há desabafos que caem mal, quando proferidos por gente que defende a ética como princípio de vida. Nunca pensei que Nogueira Leite fosse capaz de dizer o que disse. Caiu-me muito mal.
Numa altura em que Portugal e os portugueses estão a passar um mau momento, por razões de todos conhecidas, penso que abandonar o "barco" numa altura destas se resume numa só palavra: covardia.
Há imensa gente a passar fome, sem trabalho e sem qualquer forma de subsistência, sem possibilidades de emigrar e sem horizontes à vista. O que todos temos de fazer não é fugir, mas simplesmente e com determinação lutar para que os problemas se resolvam, solidariamente e com coragem. Fugir é realmente inadmissível. Muito mais, se quem se queixa, afinal, ganha rios de dinheiro, mesmo pagando muitos impostos. Como Nogueira Leite, certamente.

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O ócio mata o corpo...

"O ócio mata o corpo, a indiferença mata a alma, no entanto, o exercício das virtudes embeleza a um e a outro"

São João Crisóstomo (349-407)


Nota: Sempre aprendi que a ociosidade é mãe de todos os vícios; sempre ouvi dizer que a indiferença nem é carne nem peixe; sempre compreendi que o trabalho dá saúde e ajuda a viver. Com os meus 73 anos (quem havia de dizer!), nunca me senti sem ter que fazer. Ainda bem. Graças a Deus.

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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Dia Nacional das Casas do Povo

Por Maria Donzília Almeida





A casa do povo foi uma criação do regime corporativista do Estado Novo, em Portugal e era o elemento principal da organização corporativa do trabalho rural. Tendo-se perdido o peso que a agricultura representava para o país, hoje em dia, as casas do povo são, essencialmente, associações locais com fins sociais e culturais.
As casas do povo foram criadas pelo Decreto-Lei n.º 23 051 de 23 de setembro de 1933. Cada casa do povo era um organismo de cooperação social, dotado de personalidade jurídica, destinando-se a colaborar no desenvolvimento económico-social e cultural das comunidades locais, bem como a assegurar a representação profissional e a defesa dos legítimos interesses dos trabalhadores agrícolas. As casas do povo assumiram, também, a função de realizar a previdência social de todos os residentes na sua área de atuação. Um certo matiz democrático, conferido pelo nome, numa época de estreiteza de políticas!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Casais separados, divorciados ou divorciados e recasados




O Secretariado Diocesano de Pastoral Diocesana acolhe com alegria e espírito de parceria a iniciativa de pastoral familiar proposta por um grupo de casais católicos em organizar um debate sobre Problemática dos casais separados, divorciados ou divorciados e recasados. 

Esta iniciativa corresponde ao desafio lançado pelo Papa beato João Paulo II na Carta Magna sobre a família no mundo contemporâneo, a Exortação apostólica Familiaris Consortio quando pede «um empenho pastoral ainda mais generoso, inteligente e prudente, na linha do Bom Pastor para aquelas famílias que (…) se encontram em situações objetivamente difíceis» e exorta «vivamente os pastores e toda a comunidade dos fiéis a que ajudem os divorciados, procurando com solícita caridade que eles não se considerem separados da Igreja, mas que podem e até devem, enquanto batizados, participar na sua vida». 

Local: Salão Nobre da Câmara Municipal de Aveiro 

Dia: 29 de Setembro de 2012, sábado 

Hora: 21h30 

Moderadores: D. António Marcelino e Prof. Carlos Borrego 

Nota de Informação: Segundo o grupo de casais católicos promotores da iniciativa, esta é do conhecimento e com apoio de D. António Francisco, Bispo de Aveiro. 

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