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domingo, 29 de abril de 2012
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 288
PITADAS DE SAL – 18
AS SALINAS
Caríssima/o:
Sendo um mês de cinco domingos, oferece-nos a possibilidade de procurar na arca uma poesia:
CENA V
«AS SALINAS»
(Salineiro, a solo, e côro)
I
Anda o sol pela ria
De manhã 'té noitinha;
Marnotos à porfia,
Botaram a marinha.
A água vai entrando,
- Espelho de cristal
E o marnoto, cantando,
Começa a rer o sal.
Côro - Ó salineiro
Anda ligeiro,
Olha que a chuva
Pode chegar.
E a salina,
Que é tua mina,
Se vem a chuva,
Tens de alagar.
II
Vai o sal para a eira,
Branquinho, a cintilar,
Em tardes de solheira
Ou noites de luar.
São montinhos de neve,
Na luz do entardecer,
Que o sol beija, ao de leve,
P'ra os não enegrecer.
Côro – Ó salineiro, etc.
III
E o marnoto - bom Deus!
Vendo o sal, seu labor,
Ergue os olhos aos Céus,
Reza a Nosso Senhor.
Depois, na canastrinha,
Segue o sal seu destino.
Serve para a cozinha
E baptiza o menino.
Côro - Ó salineiro, etc.
in Gente Miúda, Teatro infantil, Letra de Manuel Craveiro Júnior; Música de Manuel Craveiro Júnior e Amadeu Santos, Livraria Figueirinhas – Porto, 1945 [Fantasia musicada em 2 Actos, 4 Quadros e 12 números de música]
Manuel
sábado, 28 de abril de 2012
DAR A VIDA COMO O BOM PASTOR
REFLEXÃO DE GEORGINO ROCHA

João lança mão de uma pedagogia de sinais, imagens, metáforas, alegorias e de outros recursos típicos da cultura dos destinatários dos seus escritos para apresentar a identidade de Jesus, sem reduções nem exageros. Após a cura do cego de nascença e do diálogo tenso que a envolve, a narrativa faz-nos pressentir a necessidade de uma afirmação clara, de uma definição precisa, de uma interpelação forte dos interlocutores. E recorre à parábola do rebanho que tem pastores mercenários e um outro que o não é.
João lança mão de uma pedagogia de sinais, imagens, metáforas, alegorias e de outros recursos típicos da cultura dos destinatários dos seus escritos para apresentar a identidade de Jesus, sem reduções nem exageros. Após a cura do cego de nascença e do diálogo tenso que a envolve, a narrativa faz-nos pressentir a necessidade de uma afirmação clara, de uma definição precisa, de uma interpelação forte dos interlocutores. E recorre à parábola do rebanho que tem pastores mercenários e um outro que o não é.
Menos católicos mais católicos?
Texto de Anselmo Borges,
no DN de hoje
Foi publicada há dias uma síntese do estudo sobre "Identidades religiosas em Portugal: identidades, valores e práticas - 2011", realizado pela Universidade Católica.
A primeira nota a realçar é o nível científico do estudo, destacado por todos os peritos na matéria. Deve--se também sublinhar o patrocínio da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) e a transparência da publicação, apesar de os resultados não serem favoráveis à Igreja.
No estudo, mostra-se que o número dos católicos em Portugal caiu, entre 1999 e 2011, de 86,9% (1999) para 79,5% (2011). O número dos católicos diminuiu, mas aumentou a percentagem de pessoas com outra religião: de 2,7% em 1999 para 5,7% em 2011, sendo a posição dos protestantes e dos evangélicos a que mais cresceu: de 0,3% para 2,8%. Aumentou também o número dos sem religião: de 8,2% para 14,2% (neste universo dos que não têm religião, todas as categorias apresentam um acréscimo percentual: indiferentes, de 1,7% para 3,2; agnósticos, de 1,7% para 2,2%; ateus, de 2,7% para 4,1%).
sexta-feira, 27 de abril de 2012
A NATUREZA SE ENGANOU
SÁTIRA
A Natureza se enganou
E fez de mim um jardim,
Pois, cravos, em mim, plantou
E tão bem os adubou
Que eles crescem ‘inda assim!
Flores, nas jarras, gosto
E no jardim a crescer,
Mas juro e até aposto
Que ninguém tem este gosto,
Tão bizarro, a meu ver!
Alguns maus-tratos, lhes dou
E ácido até lhes ponho!
Mas o cravo que vingou,
Como remédio o tomou
E alimentou o seu sonho!
Essas mãos tão veneradas,
Numa anterior situação
De novo são solicitadas
E decerto apreciadas,
Nesta botânica operação!
Que meus cravos decapite,
Atenda esta prece minha!,
E o Doutor não hesite,
Que eu vou tendo o palpite
Que lhos deixo numa jarrinha!
Maria Donzília Almeida
21 de Abril de 2000
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ÍLHAVO - 1.º de Maio
Capela de Nossa Senhora dos Campos, na Colónia Agrícola
O Município de Ílhavo comemora o Dia do Trabalhador com um diversificado conjunto de iniciativas de índole cultural, desportivo e lúdico, numa organização conjunta da Câmara Municipal, A.D.C.R. Senhora dos Campos, Junta de Freguesia de São Salvador e Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo.
As comemorações têm início no domingo, 29 de abril, com o VIII Festival Karaoke da Senhora dos Campos, pelas 21 horas, no Largo da Capela da Senhora dos Campos. Na segunda-feira, 30 de abril, pelas 17.30 horas, terá lugar o tradicional Jogo de Futebol entre Autarcas e Dirigentes Associativos, no Complexo Desportivo do Grupo Desportivo da Gafanha, seguindo-se o Baile com o Grupo Musical “Ondas”, pelas 21.30 horas, no Largo da mesma capela.
Na terça-feira, 1 de maio, haverá uma tarde cultural com o XVI Festival de Folclore da Primavera. O festival inicia-se pelas 12 horas, com a receção aos Ranchos Folclóricos (no Quartel dos Bombeiros), seguindo-se o desfile dos Ranchos participantes, pelas 15.30 horas, (com concentração junto na Rotunda das Oliveiras – Senhora dos Campos). A atuação terá início pelas 16 horas.
Fonte: CMI
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