quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

PONTO ESSENCIAL DA VIDA DA IGREJA

Um artigo de António Marcelino

Foi na celebração da Eucaristia, a partir do Concílio, que o povo cristão melhor captou, por certo, o sentido da liturgia conciliar. Pôde, então, perceber que há uma unidade na celebração que não se pode menosprezar e muito menos destruir. As coisas já andavam pelos mínimos. Ainda está na mente de muita gente e justificava-se que, ao largo da celebração, estivesse sempre gente a entrar. Dizia-se que cumpria o preceito quem participasse no “levantar a Deus”, ou seja, na primeira elevação que se seguia à consagração. O moralismo do preceito nunca educou na fé e na vivência da Eucaristia.

MENSAGEM DO PAPA PARA A QUARESMA



"A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão."

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Dia Europeu do Apoio à Vítima - 22 de fevereiro


Um texto de Maria Donzília Almeida



O crime hediondo que há pouco tempo abalou o país inteiro e deixou a sociedade portuguesa em suspenso fez refletir sobre as causas profundas que levam uma criatura a cometer um crime.
O Dia Europeu da Vítima de Crime é assinalado hoje, quando se regista um aumento de mulheres afetadas por crimes, principalmente de violência doméstica. A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, APAV, assinalou 6539 mulheres afetadas por crime em 2009, uma média de 18 por dia, a maioria entre 26 e 45 anos, num total de 7639 vítimas apoiadas pela entidade. No balanço da sua atividade no ano passado, a APAV aponta um acréscimo de 1,3 por cento dos processos de apoio, que totalizaram 10 132, com o número de pessoas ajudadas a ultrapassar 20 mil. No total, foram registados 17 628 crimes, a maior parte de violência doméstica.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Dia Internacional da Língua Materna: 21 de fevereiro


Um texto de Maria Donzília Almeida



As línguas maternas têm um papel fundamental na nossa vida, pois são o meio pelo qual verbalizamos o mundo pela primeira vez, sendo as lentes pelas quais começamos a entendê-lo. O Dia Internacional da Língua Materna é o momento de reconhecer a importância destas e de nos mobilizarmos pela diversidade linguística. Como fontes de criatividade e meios para a expressão cultural, elas também são importantes para a saúde das sociedades, além de serem fatores de desenvolvimento e crescimento. Hoje conhecemos a importância do ensino na língua materna para obtermos bons resultados de aprendizagem. Todos os saberes a utilizam para veicular informação, como suporte da investigação e aliada da ciência. A instrução em língua materna é uma poderosa forma de lutar contra a discriminação e para que o conhecimento alcance as populações marginalizadas. Como verdadeiros mananciais de conhecimento, as línguas também são o ponto de partida básico na busca por maior sustentabilidade no desenvolvimento e para criar relações mais harmoniosas com o meio ambiente As línguas maternas convivem, pacificamente, com a aquisição de outras línguas. Um espaço linguístico plural permite compartilhar a riqueza da diversidade, acelerando o intercâmbio de conhecimentos e experiências. A partir da língua materna, a aprendizagem de outros idiomas deve ser uma das altas prioridades da educação no século XXI.

Praias de Aveiro em risco muito elevado

Diz o DN: 


«As praias do litoral aveirense vivem uma situação de "risco muito elevado", dizem os especialistas. Barra, Costa Nova ou Areão têm perdido dezenas de metros de areal nos últimos anos, a Vagueira "pode ser arrasada de um dia para o outro..." E o problema tem epicentro no concelho de Ovar, com Furadouro e Cortegaça ainda mais encurtados e 50 famílias do bairro dos pescadores de Esmoriz com as casas fortemente ameaçadas.»

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Conspiração para matar Bento XVI?





O que está a dar, na comunicação social, são os escândalos. E se eles estiverem ligados à Igreja Católica, muito mais valor têm, sendo esmiuçados até ao tutano. Mesmo que sejam simples boatos, é certo e sabido que têm logo honras de primeira página e destaque, com grandes parangonas, no interior.  Depois, os desmentidos já não interessam. No jornal i de hoje vem mais um, com o título “Vatileaks”. Ou a estranha conspiração para matar oPapa Bento XVI. Vejam só. 

O CARNAVAL






Apesar das polémicas, o Carnaval animou e ainda vai animar os portugueses. Mesmo sem dispensa de ponto, as festas carnavalescas vieram para a rua e não houve frio que impedisse o povo de folgar, ora seguindo as tradições portuguesas ora copiando o carnaval carioca onde o calor ajuda na animação. 
Apesar de não ser fã desta festa popular, que vem de tempos ancestrais para descontrair, já que a quaresma vem a seguir, precisamente na quarta-feira de cinzas, não deixo de apreciar quem gosta de parodiar a vida, com políticos e políticas à cabeça. Antes assim que carregarmos frustrações e injustiças, quiçá algumas raivas que a troika criou em nós para escaparmos  à anunciada bancarrota das contas públicas e de muitas famílias, por se habituarem, erradamente, a viver à grande e à francesa, gastando mais do que entra na saca dos rendimentos normais. 
Depois dos festejos, é certo e sabido que vamos cair na real, no quotidiano cheio de lutas para poupar ou para conseguir o indispensável para viver ou sobreviver. Isto para quem trabalha, porque, para quem está desempregado,  a luta por um emprego minimamente estável vai fazer esquecer festas e brincadeiras, com ou sem máscaras. 
Bom Carnaval para este ano, com votos de que o próximo seja mais festivo e mais esperançoso.