Um artigo de António Marcelino
É bom ter presente pessoas e aspetos significativos da iniciativa conciliar, bem como o contexto, social e eclesial, em que o Concílio surgiu e aconteceu. Muitos dos que, passo a passo, viveram o Concílio, padres ou leigos, em idade de vibrarem com a preparação e o decorrer do mesmo, se ainda vivem, na sua maioria, são pessoas com mais de setenta anos. Isto quer dizer que, passados cinquenta anos, a quase totalidade dos mais responsáveis hoje, na Igreja em Portugal, eram então muito jovens ou ainda nem tinham nascido. A memória histórica comporta, para todos, lições que é bom recordar, para compromisso no presente e ajuda no projetar do futuro.