quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Pedro Nuno Santos: "Não pagamos"

No PÚBLICO de hoje
«Pedro Nuno Santos, um dos vice-presidentes do grupo parlamentar do PS, afirmou que se estava a “marimbar para o banco alemão que emprestou dinheiro a Portugal nas condições em que emprestou”, sugerindo que o país deve suspender o pagamento da sua dívida para deixar “as pernas dos banqueiros alemães a tremer”.»
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 Nota: Há políticos que são, realmente, um espetáculo. Dizem e desdizem com uma facilidade assombrosa. Têm uma lata à prova de bala. Falam, irresponsavelmente, ao sabor da maré. Depois, lá vêm os chefes explicar-nos o que não conseguimos entender, decerto por estarmos surdos ou incapazes de compreender discursos estranhos, em horas de brincadeiras ou de festas de Natal ou outras. E andamos nós a pagar a esta gente para nos representar no Parlamento.

Salgado Aveirense em decadência



João Magueta, um marnoto 
com saudades da safra do sal


João Gandarinho Magueta,77 anos, sete filhos e dez netos, sente-se honrado por ter sido marnoto durante 30 safras. Ostenta, por isso, na parte exterior da sua casa, um painel cerâmico alusivo à sua vida nas salinas. E fala, a talho de foice, da vida dura que levou. Chegou a ser convidado por alunos da Universidade de Aveiro para explicar, em plena marinha, as várias fases da produção do sal. Também guarda, como boas recordações desses tempos, fotografias em plena faina. E continua com saudades dos trabalhos nas salinas. Tem muita pena de ver a situação do Salgado Aveirense em completa decadência.


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Alguns católicos vivem fora de um tempo plural


Escândalo de alguns 
"católicos atentos na fé"
António Marcelino

A caixa de correio electrónico enche-se, repetidamente, de um manifesto anónimo de alguns católicos que se dizem ”atentos na fé”, falam de um laicismo entranhado na Igreja e atacam o clero pela sua infidelidade a Deus ao admitirem que alguns dias santificados, que também são feriados nacionais, possam agora deixar de o ser.
E dizem, reportando-se à Mãe de Deus, que Jesus revelou, não sabemos a quem, nem quando, estas palavras: “Quem Me adora, terá de adorar a minha excelsa Mãe e quem adora a minha excelsa Mãe, a Mim adora”… Falam ainda de “promoção de Deus e despromoção de Deus” e “denunciam o comportamento laico do clero, manifestado no desvelo e instruções banalizadas com que defendem as causas de Deus, as únicas que eles devem defender”. Tudo por causa do feriado de Nossa Senhora da Assunção, que o do Corpo de Deus parece merecer menos atenção.

Recuperar a verdade do Natal


ABRIR-SE AO DOM
João Aguiar Campos


Acende-se, neste tempo, a nostalgia nos nossos corações. E quando escrevo "nossos", estou a pensar em quantos ainda viveram um Natal religioso, familiar e feliz; afinal os que conheceram outra realidade diferente desta pressa anónima, irrefletida e comercial que hoje nos afoga.
Nostálgicos, exclamamos que "já não é como dantes". Estranhamente, porém, resignamo-nos, qual pedaço de esferovite perdido na corrente: apesar de flutuar, está decididamente rendido a uma força estranha!
Foi já há mais de uma dezena e meia de anos que me confrontei com um grito de alarme numa revista espanhola: "Roubaram-nos o Natal". Mas aonde nos levou esta constatação? Que reação provocou, para além do estranho sentimento de perda? Às indefinições que vivemos…

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

NESTE DIA MORREU TEIXEIRA DE PASCOAES




Teixeira de Pascoaes, o poeta da saudade, morreu faz hoje 59 anos. Texto da Rádio Renascença.

Ser solidário é um grito que não se pode sufocar


A eloquência das lágrimas sentidas

Não vi em directo, e tenho pena. Vi e li, depois, os ecos de quem viu e da comunicação social, tocada por aquele testemunho inesperado. Trata-se do gesto da ministra dos Assuntos Sociais de Itália, que, ao ter de anunciar restrições aos idosos, exigidas pela crise económica do país, chorou à vista de toda a gente. Os governantes têm coração e devem dar largas ao sentimento, quando é caso. Não se anunciam sacrifícios, como se anunciam festas. Também é maneira de convencer, mostrar que as coisas passam por dentro de nós. Os insensíveis geram insensibilidade. E desta, já chega. Ser solidário sempre e nas dificuldades é um grito que não se pode sufocar.

António Marcelino

Fonte: "Correio do Vouga"

NÃO HÁ BILHARACOS SEM ABÓBORA


Nadine Almeida

A paróquia não tem só missas e catequese 

Com realização do Grupo Cáritas da paróquia da Gafanha da Nazaré, teve lugar num salão da igreja matriz, no sábado, 10 de dezembro, uma ação de formação aberta aos seus membros e a todos os interessados no voluntariado. Na abertura, o Prior da Gafanha da Nazaré, padre Francisco Melo, frisou a importância desta iniciativa, ao mesmo tempo que alertou para a urgência de todos os grupos e instituições se manterem ligados. Disse que «a paróquia não tem só missas e catequese», tendo acrescentado que «não há bilharacos sem abóbora», isto é, não pode haver ação caritativa sem fé. 
O Padre Francisco referiu que «não há nada mais forte do que o coração de um voluntário», porque «ele não dá a vida por dinheiro, mas por causas». E ainda adiantou que o Grupo Cáritas da nossa paróquia deu «uma volta de 360 graus», estando presentemente «no bom caminho».