sábado, 10 de dezembro de 2011

PADRE JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA NOMEADO PARA O CONSELHO PONTIFÍCIO PARA A CULTURA







«Bento XVI escolheu 10 representantes do mundo das artes, ciências e letras, para reforçar o diálogo entre a Igreja e a sociedade. O diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC), padre José Tolentino de Mendonça, foi hoje designado pelo Papa como consultor do Conselho Pontifício para a Cultura (CPC).
De acordo com uma nota publicada pela sala de imprensa da Santa Sé, este professor, biblista e poeta português partilha a lista de nomeados com figuras proeminentes da arte e das ciências, como o arquiteto espanhol Santiago Calatrava e o cientista alemão Wolf Joachim Singer.
A página do SNPC na Internet acrescenta que a escolha do sacerdote partiu de uma proposta apresentada a Bento XVI pelo presidente do Conselho Pontifício da Cultura, o cardeal italiano D. Gianfranco Ravasi.
Trata-se da segunda vez, num curto espaço de tempo, que um português é escolhido para exercer funções naquele dicastério, depois de em novembro o bispo D. Carlos Azevedo ter sido apontado como delegado do CPC.»
Li aqui

DIA DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS: 10 DE DEZEMBRO





TODOS OS SERES HUMANOS 
NASCEM LIVRES E IGUAIS
Maria Donzília Almeida
Nasceu na mesma época, A Declaração Universal dos Direitos Humanos, apenas se antecipando, um ano e dois dias. Por isso nasci, dentro da liberdade de pensamento e ação, usufruindo cabalmente dessa legitimidade. Foi proclamada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 e esboçada por John Peters Humphrey, do Canadá, com a colaboração de várias pessoas de todo o mundo: Estados Unidos, França, China, Líbano entre outros.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas afirma:
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

A Igreja tem de regressar ao Evangelho

Hans Küng

A IGREJA: OBSTÁCULO PARA A FÉ? 
Anselmo Borges 

O título em forma interrogativa desta crónica foi sugerido por uma afirmação cuja autoria não pertence a nenhum teólogo perigoso, mas ao próprio Papa Bento XVI, quando era simplesmente Joseph Ratzinger: "Hoje, a Igreja converteu-se para muitos no principal obstáculo para a fé." Afinal, apenas uma constatação. É verdade que, sem a Igreja, como se teria ouvido falar de Jesus e do Deus de Jesus? Mas, por outro lado, lá está o teólogo J. I. González-Faus a dizer que a Cúria é responsável por mais ateus do que Marx, Nietzsche e Freud juntos. 
Já aqui apresentei as ideias fundamentais da mais recente obra de Hans Küng: Ist die Kirche noch zu retten? (A Igreja ainda tem salvação?). Retomo a questão, partindo de uma entrevista sua à SWR2, a propósito do livro. 
A quem o acusa de ressentimento responde: "Não. Julgo que continuo a ser capaz de falar muito bem com o Papa pessoalmente. Continuamos a manter correspondência e ele sabe que a minha preocupação é simplesmente a Igreja, mas que tenho uma concepção diametralmente oposta à sua no que se refere ao caminho a seguir. Interessa-me ressaltar que não chegámos a esta situação através do Papa Ratzinger, mas como evolução a partir do século XI." Aliás, enviou o livro a todos os bispos alemães, e as reacções foram "cordiais", e também a Bento XVI, com "uma carta cortês", na qual expunha como a sua intenção é ajudar a Igreja. E Ratzinger, num "gesto positivo", fez-lhe chegar o seu agradecimento.

A fé pode oferecer um horizonte luminoso às novas gerações



Experiência partilhada, 
de dor e de esperança
António Marcelino



Cheguei a Madrid na manhã de segunda-feira, 21 de Novembro. Na véspera decorreram as eleições em Espanha. Ia participar na Assembleia Plenária dos bispos e, desde Lisboa, levava já comigo os jornais da manhã que diziam dos resultados. No destino, não vi nem euforias, nem ares de preocupação. Tudo parecia caminhar com normalidade. Na imprensa, porém, a avalanche, com números, leituras e comentários, previsões e esperanças, medos e encorajamentos. 
Entrei na sala dos trabalhos e o presidente da Conferência Episcopal lia, no momento, o seu discurso de abertura, concluindo assim: “A nossa Assembleia coincide com o começo de um novo período político… Como Pastores desejamos aos que foram eleitos para governar, em tempos tão difíceis, acerto, serenidade e espírito de serviço, na sua nobre e decisiva tarefa”. E recordou, a terminar, as palavras de Bento XVI ao chegar ao país, para a sua visita pastoral, no mês de Agosto: “A fé é um grande tesouro de que, certamente, vale a pena cuidar com uma atitude construtiva para o bem comum de hoje e para oferecer um horizonte luminoso ao futuro das novas gerações.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

EXEMPLOS DA MANEIRA DE SER PORTUGUESA

Ontem tivemos dois belíssimos exemplos da maneira de ser portuguesa: as declarações de Freitas do Amaral sobre o governo Sócrates e as nomeações para cargos públicos (uma cedência à pressão para nomear boys para jobs públicos...).
Fiquemos pelo primeiro. Freitas do Amaral culpa os erros de Sócrates (excesso de despesa) pelo estado do país: "Todos sabemos que é uma situação para a qual fomos empurrados, em primeiro lugar por uma crise internacional e em segundo pelos três últimos anos de governação de José Sócrates, que foram muito mal orientados", disse Freitas à Antena Um. Para depois acrescentar: "Andámos anos a gastar demais, agora temos de apertar o cinto para pormos as contas em ordem".

UMA FLOR COM VOTOS DE BOAS FESTAS




É sempre agradável receber votos de Boas Festas. E se eles vierem com a beleza das flores, com a sensibilidade de quem as vê e as regista como expressão de serenidade e paz, então os votos hão de deixar marcas para mais um bom ano de vida e de fraternidade. Obrigado, meu caro Carlos. Para ti, também, tudo de bom, com muita arte à tua volta.

A IMACULADA CONCEIÇÃO E A HISTÓRIA DE PORTUGAL




"As Nações sobrevivem à erosão do tempo e permanecem vivas na história dos povos se prosseguirem na fecundidade que lhes vem da sua espiritualidade e da sua cultura. A diluição espiritual e cultural de um povo significará inevitavelmente a perca da sua identidade e a sua fusão num hoje sem futuro.
A História de Portugal regista dois momentos altos na recuperação da sua independência: a Revolução 1383-1385 e a Restauração de 1640.
Na Revolução de 1383-1385 salienta-se o cerco de Lisboa, que durou cerca de cinco meses e terminou em princípios de setembro de 1384, acentuando-se durante o assédio, o significado da vitória alcançada por D. Nuno Alvares Pereira em Atoleiros a 6 de abril de 1384 e a eleição do Mestre de Aviz para Rei de Portugal, curiosamente a 6 de abril de 1385. Em 15 de agosto travou-se a Batalha de Aljubarrota, sob a chefia de D. Nuno Alvares Pereira, símbolo da vitória e da consolidação do processo revolucionário de 1383-1385."
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