Satish Kumar, em entrevista ao PÚBLICO, garantiu que a Natureza tem a solução para sermos felizes. Este indiano, que já foi monge e caminhou 13 mil quilómetros, sem dinheiro, pela paz mundial, pede o regresso à Natureza, em entrevista registada por Helena Geraldes.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Mais um livro de Senos da Fonseca
Uma mais-valia para o conhecimento das nossas raízes
Quem gostar de conhecer a nossa história local, com
tradições, saberes e actuais realidades, não pode ignorar o que Senos da
Fonseca tem publicado nos últimos anos, com garantias de que continuará neste
mister de mostrar o que fomos e somos. O seu mais recente livro, Embarcações que tiveram berço na laguna —
Arquitectura Naval Lagunar, oferece-nos um conjunto de informações a todos
os títulos meritórias, que surgiram agora na sequência de trabalhos como Na Rota dos Bacalhaus, Ílhavo — Ensaio Monográfico, O Labareda e Costa-Nova
— 200 Anos de História e Tradição, entre outros.
Embora ainda não o tenha refletido na íntegra, posso
adiantar que me sinto à vontade para dizer que se trata de uma obra muito digna
de qualquer estante de todos os ílhavos, neles incluindo os gafanhões, ou não
fossem todos parte integrante da laguna, como as embarcações que Senos da
Fonseca nos apresenta com riqueza de pormenores, muitos dos quais nos escapam
por insuficiente preparação para os sabermos arquivar na nossa memória. Contudo,
haverá ainda tempo para nos iniciarmos na recolha sistemática de tanta
sabedoria que nos foi legada pelos filhos genuínos da ria, os nossos
antepassados, onde as embarcações retratadas tiveram berço.
domingo, 4 de setembro de 2011
AO SABOR DA MARÉ - 2
1. Disse aqui, no meu blogue, que nem sempre apreciamos e valorizamos as nossas instituições que, no fundo, são o reflexo dos gostos, aspirações e sentimentos do povo que somos ou que gostaríamos de ser, enquanto membros ativos e criativos de uma sociedade em constante evolução, desde o século XVII.
Sublinhei então a necessidade de todos olharmos para o que nos cerca, no sentido de a qualquer momento apoiarmos as instituições que se dão à nossa comunidade. E haverá muitas maneiras de fazer, bastando para isso a nossa imaginação e espírito solidário.
2. Participei, na quarta feira, 1 de setembro, na reunião promovida pela ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha), com vontade de colaborar, dentro das minhas limitadas capacidades. Gostei do que vi e ouvi, sentindo e pressentindo o gosto que muitos nutrem pelas problemas e aspirações da nossa terra. Bom sinal. Só espero que o prazer de colaborar de tantos gafanhões não esmoreça, antes prossiga num crescendo que decerto enriquecerá a nossa comunidade. Há muitas ideias, muitos projetos em carteira, muitos sonhos à espera de concretização.
3. Foi inaugurado o Monumento do Centenário, na Cale da Vila, conforme relatei neste meu blogue. Foi dito que este ato culminou um ano de celebrações do centenário da criação da paróquia e freguesia. Contudo, e se me permitem a franqueza, eu ainda esperava mais qualquer coisa de interessante, de que se falou há mais de um ano. Refiro-me ao arranjo urbanístico da zona em frente à igreja matriz e, ainda, ao aproveitamento do espaço outrora ocupado pelo mercado. Penso que estava em projeto a construção de um edifício para sede da Junta de Freguesia e dos Correios, bem como de uma praça que poderia chamar-se Praça do Centenário. A crise terá ditado as suas leis, mas seria boa ideia que não caísse no esquecimento.
Fernando Martins
GAFANHA DA NAZARÉ: Festas da Senhora dos Navegantes
A tradição continua a cumprir-se
Como manda a tradição, vão realizar-se, na Gafanha da
Nazaré, as festas em honra da Senhora dos Navegantes, com romaria e procissão
pela Ria de Aveiro, no próximo dia 18 de setembro. Diz a mesma tradição que
Nossa Senhora dos Navegantes, venerada na sua capelinha do Forte da Barra, é
muito da devoção dos nossos marítimos, a quem rogavam ajuda nas horas difíceis,
em mares alterosos.
Estas festas foram acompanhando os tempos, até se tornarem
mais conhecidas, muito para além das gentes do mar, sobretudo quando, por
iniciativa do Padre Miguel Lencastre, foi implementada a procissão pela ria,
desde o porto de pesca longínqua, na Cale da Vila, até ao Forte da Barra.
A procissão inicia-se pelas 14 horas a partir do Stella
Maris, em direção ao cais n.º 3, onde começará o desfile pela ria.
Incorporam-se as imagens de Nossa Senhora, a Filarmónica Gafanhense, barcos
moliceiros com grupos folclóricos convidados, barcos saleiros e mercantéis, que
transportarão pessoas devidamente autorizadas. Ainda participam barcos de recreio
e outros, com os seus proprietários, familiares e amigos. No percurso, é marco
importante a passagem por S. Jacinto, cujas populações testemunharão o carinho
que nutrem pela Senhora dos Navegantes.
Pelas 16.30 horas será o desembarque no Forte da Barra,
seguindo-se a celebração da eucaristia, acompanhada por grupos folclóricos.
No final, atuará a Filarmónica Gafanhense, após o que terá início o Festival de
Folclore, com a participação da Associação Cultural e Recreativa do Mindelo, do
Rancho Folclórico “Os Pastores de S. Romão, Seia, e do Grupo Etnográfico da
Gafanha da Nazaré, que organizou, com a paróquia, esta festa dedicada à Senhora
dos Navegantes.
Uma reflexão para este domingo
O PERDÃO DAS OFENSAS,
ATITUDE SUBLIME
Georgino Rocha
O
agir humano é o nosso espelho mais polido, reflectindo capacidades e
limitações. Sobretudo na relação com os outros, fora da qual perde vigor e
acaba por se esvaziar a humanidade que nos qualifica. Surge então a
desconsideração do outro como pessoa, em gestos e palavras, que traduzem
sentimentos negativos, de distanciamento, de crítica amarga e ostensiva, de
ofensa infundada.
Como
refazer a relação de modo integral? Só a resposta positiva, ainda que penosa,
nos repõe a dignidade ferida, supera o fosso aberto, vence as distâncias
criadas. Outras atitudes mantêm e podem agudizar o sentimento negativo e ser
tolerante passivo, agravar a emoção sentida e alimentada, pagar na mesma
“moeda”, retaliar com vingança, excluir o indesejado do círculo de relações,
deixar “cair os braços” e esperar que uma crosta se imponha e gere a
indiferença. Ou pura e simplesmente, recorrer ao tribunal civil que, apesar da
sua nobre função, não resolve questões de consciência.
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 253
DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 36
LEVAR O ALMOÇO AOS TRABALHADORES
Caríssima/o:
Em tempo de férias (que se estendiam por todo o mês de Setembro!...) era costume ir levar o almoço a meu Pai que trabalhava nos Estaleiros Mónica. Lá ia na “chafarica”, procurando que o tacho da comida não se virasse... Mais aventuras, menos aventuras, não há muito que contar. Mas uma vez... uf!, não sei como foi, mas a roda da frente encravou-se e eu comecei a sentir-me ser levado do chão... ia a levantar voo. Com o pino completo, a roda de trás iniciou a descida e, num já, bateu na estrada. Desta estava eu safo! Mas... e o tacho?!
Fui verificar: tudo bem acomodado.
Limpei o suor e... retomou-se a pedalada a um ritmo mais suave.
Agora aventura a sério... vejam o que aconteceu ao António Cícero:
“SALVO POR UM ANJO
Um grande susto que passei, foi quando eu ainda pequeno com talvez sete anos de idade.
Eu ia levar almoço para o meu pai, que estava no roçado. E lá no sítio, os pequenos criadores e até grandes fazendeiros, sempre deixam a boiada solta, para aproveitar o pasto das margens das estradas e capoeiras. E naquele determinado dia, quando eu passava bem próximo a uma daquelas boiadas, como eu vestia uma camisa vermelha, um daqueles maiores bois, se enfureceu muito comigo. "Dizem o pessoal na região, que o gado, não gosta da cor vermelha".
E quando eu vi o animal vindo correndo na minha direção, cavando a areia fofa e branca da estrada e jogando sobre o lombo, urrando forte e babando, resolvi correr. Mas lá existem os gados ensinados, no tocante a determinados modos de locomoção da boiada. Em um destes casos, os vaqueiros montados sobre seus cavalos ou mesmo a pé, dependendo da distância da locomoção, correm a frente da boiada e são em seguida, acompanhados pelos mesmos.
sábado, 3 de setembro de 2011
Da sacristia ao púlpito dos jornais. Um raio X à imprensa católica portuguesa
No jornal i, de hoje
«A Igreja tem uma presença esmagadora na imprensa regional, mas os jornais estão envelhecidos e sobrevivem com anúncios institucionais e de necrologia
Quer se goste quer não, a história da imprensa regional portuguesa é feita da imprensa de inspiração cristã. E quer se goste quer não, boa parte dos jornais regionais ainda pertencem à Igreja. Existem em todos os distritos e na maioria têm audiências elevadas. Em 2008, o "Anuário Católico" dava conta de que a Igreja detinha cerca de 800 títulos - entre jornais, revistas e boletins paroquiais. Semanários de expansão regional existem 17, espalhados pelo país: é o sonho de qualquer grupo de media.»
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«A Igreja tem uma presença esmagadora na imprensa regional, mas os jornais estão envelhecidos e sobrevivem com anúncios institucionais e de necrologia
Quer se goste quer não, a história da imprensa regional portuguesa é feita da imprensa de inspiração cristã. E quer se goste quer não, boa parte dos jornais regionais ainda pertencem à Igreja. Existem em todos os distritos e na maioria têm audiências elevadas. Em 2008, o "Anuário Católico" dava conta de que a Igreja detinha cerca de 800 títulos - entre jornais, revistas e boletins paroquiais. Semanários de expansão regional existem 17, espalhados pelo país: é o sonho de qualquer grupo de media.»
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