1. Disse aqui, no meu blogue, que nem sempre apreciamos e valorizamos as nossas instituições que, no fundo, são o reflexo dos gostos, aspirações e sentimentos do povo que somos ou que gostaríamos de ser, enquanto membros ativos e criativos de uma sociedade em constante evolução, desde o século XVII.
Sublinhei então a necessidade de todos olharmos para o que nos cerca, no sentido de a qualquer momento apoiarmos as instituições que se dão à nossa comunidade. E haverá muitas maneiras de fazer, bastando para isso a nossa imaginação e espírito solidário.
2. Participei, na quarta feira, 1 de setembro, na reunião promovida pela ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha), com vontade de colaborar, dentro das minhas limitadas capacidades. Gostei do que vi e ouvi, sentindo e pressentindo o gosto que muitos nutrem pelas problemas e aspirações da nossa terra. Bom sinal. Só espero que o prazer de colaborar de tantos gafanhões não esmoreça, antes prossiga num crescendo que decerto enriquecerá a nossa comunidade. Há muitas ideias, muitos projetos em carteira, muitos sonhos à espera de concretização.
3. Foi inaugurado o Monumento do Centenário, na Cale da Vila, conforme relatei neste meu blogue. Foi dito que este ato culminou um ano de celebrações do centenário da criação da paróquia e freguesia. Contudo, e se me permitem a franqueza, eu ainda esperava mais qualquer coisa de interessante, de que se falou há mais de um ano. Refiro-me ao arranjo urbanístico da zona em frente à igreja matriz e, ainda, ao aproveitamento do espaço outrora ocupado pelo mercado. Penso que estava em projeto a construção de um edifício para sede da Junta de Freguesia e dos Correios, bem como de uma praça que poderia chamar-se Praça do Centenário. A crise terá ditado as suas leis, mas seria boa ideia que não caísse no esquecimento.
Fernando Martins