quarta-feira, 22 de junho de 2011

Aveiro - Apontamentos Históricos



«Entre nós muito se tem destruído e muita falta de cuidado tem havido na conservação dos nossos monumentos.
Não foi Aveiro das terras mais infelizes neste ponto, posto o tenha sido na pouca proteção dos poderes públicos, na pouca atividade dos seus naturais e no desamor com que muitos dela falam. Mas se Aveiro não foi das terras mais infelizes, ainda assim se poderá avaliar o que se daria em todo o Portugal, visto que pelo dedo se conhece o gigante.
Em Aveiro, relativamente a outras localidades, não eram muitos os monumentos históricos, mas ainda eram bastantes e alguns dignos de menção e de serem poupados pelo camartelo destruidor.
Apresentarei apenas alguns exemplos da falta de cuidado em tomar apontamentos antes de destruir, e da falta de cuidado em conservar.»

José Reinaldo Rangel de Quadros Oudinot

Mais de metade dos portugueses não vai gozar férias



Li aqui que mais de metade dos portugueses não vai gozar férias este ano. Compreende-se perfeitamente. Com receios instalados, a todos os níveis e em todos os sectores, não seria de esperar outra coisa. Os que não podem deixar de procurar trabalho, esses terão de andar em busca de garantias de pão para o dia a dia. Os outros têm nos seus horizontes a poupança, essencial nestas situações que atravessamos. 
Claro que não faltará quem encha as nossas praias, termas, estâncias turísticas e outros lugares de descanso, como, aliás, se tem visto nas miniférias oferecidas por algumas pontes. 


A verdade urge


Coisas de sobrevivência

Sandra Costa Saldanha

Momento em que a verdade urge, em que a mensagem é como nunca assimilada, é também a hora, oportuníssima, de uma intervenção íntegra e frontal, sem demagogias

Em ambiente renovado, de genuíno propósito e aparência empenhada, uma esperança fortalecida parece depositar-se na recente equipa governativa.
Generaliza-se o apelo à união e à produtividade, mais do que à luta extenuante pela sobrevivência, em que paralisámos há anos.
Algumas gerações não conheceram, sequer, outro modo de vida.
Ideologias à parte, mais do que crer, confia-se para sobreviver. Em estado de graça, é certo, a renovação sempre faz destas coisas, vencendo, a bem da nossa felicidade (mesmo que efémera, mas tranquilizante), o amargo da suspeição, inerte numa herança que nunca foi deixada. Relativiza-se o lastro da obra feita, do discurso faccioso, da inauguração antecipada, do acordo inconsequente.
Ávidos de boas novas, a expectativa é enorme. Validam-se ideias e aguardam-se palavras de alento, que entrem, e depressa, nos nossos lares. Momento em que a verdade urge, em que a mensagem é como nunca assimilada, é também a hora, oportuníssima, de uma intervenção íntegra e frontal, sem demagogias.
Nesta missão concreta, em discurso direto, legível e verdadeiramente ecuménico, muito se espera da Igreja em Portugal.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Bom verão para todos


 
Começa hoje o verão, com o dia mais longo e a noite mais curta. A partir de hoje, os dias começam a decrescer, mas com o calor nem damos por isso.Noites amenas é o que todos desejamos. Dias também, claro.
Para os que trabalham, com emprego certo, haverá, em princípio, uns dias de descanso, longe das rotinas do dia a dia. Porém, com os problemas há muito anunciados, nem sei se teremos disposição para gozar férias à moda antiga.
O Google lembra-nos hoje o início do verão, com um ramalhete florido, em jeito de quem pretende estimular a alegria de viver. Vamos então fazer por isso, porque tristezas não pagam dívidas nem resolvem crises.
Bom verão para todos.

“A Barra e os Portos da Ria de Aveiro — 1808-1932”


Inês Amorim dá uma lição de história na exposição


A Gafanha da Nazaré não nasceu por causa do porto 

«A Gafanha da Nazaré não nasceu por causa do porto, mas o porto, desde que nasceu, é uma peça importantíssima no desenvolvimento e crescimento da Gafanha da Nazaré, e, obviamente, de todo o município, de toda a nossa região», afirmou Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo (CMI), na inauguração da exposição — “A Barra e os Portos da Ria de Aveiro — 1808-1932” — que está patente no Centro Cultural da nossa terra até 30 de setembro. Trata-se de uma mostra que assinala o primeiro aniversário da reconversão do Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, um espaço cultural que, durante o último ano, acolheu mais de 16 mil utilizadores, como referiu o autarca ilhavense. 
Centrando a sua intervenção na exposição, Ribau Esteves recordou os cidadãos que, «em primeira instância, tiveram que viver os prejuízos e que em primeira instância, também, têm a gestão dos lucros da existência do novo porto e do seu crescimento, que são ainda os da Gafanha da Nazaré». E acrescentou: «quisemos que durante três meses a Gafanha da Nazaré tivesse aqui, neste centro renovado, esta exposição, para compreendermos a história da nossa terra.»

Boas lições para Passos Coelho e Fernando Nobre

Fernando Nobre


Fernando Nobre recebeu ontem uma lição que o deverá marcar para a vida. A Assembleia da República, no início de mais uma legislatura, rejeitou o seu nome para o cargo de segunda figura na hierarquia do Estado.
Sem qualquer experiência parlamentar, Fernando Nobre julgava-se à altura da presidência do Parlamento. Logo ele que, na campanha para as presidenciais, criticara partidos e políticos, com uma arrogância que não lhe ficou bem. E mais tarde até disse que, se não fosse eleito para a presidência da Assembleia, nem sequer ocuparia a cadeira de deputado. Diz agora que permanecerá como parlamentar, enquanto entender que a sua prestação será útil.
Passos Coelho também aprendeu a lição, com esta derrota política, ao propor Fernando Nobre para aquele alto cargo, adiantando-se às obrigações que cabem aos grupos parlamentares e aos deputados. Estas lições, no fundo, têm a sua utilidade: os políticos devem pensar duas vezes quando prometem seja o que for.
Fernando Nobre, cujas qualidades altruístas ninguém nega, ainda terá aprendido que a humildade, seja onde for, fica sempre bem.  

Igreja Católica espera que cultura tenha nova abordagem e não seja menorizada pelo Governo

D. Manuel Clemente


A Igreja Católica espera que a extinção do Ministério da Cultura e a sua substituição por uma Secretaria de Estado traga uma nova abordagem ao setor e não implique a sua menorização.
«A cultura pode ter um ministério – nalguns casos tem e muito bem –, mas também pode ser considerada transversalmente, porque a cultura é uma atitude de espírito e prática que se tem em relação a qualquer tema», referiu o presidente da comissão episcopal responsável pela cultura.
Em declarações prestadas aos jornalistas esta sexta-feira em Fátima, D. Manuel Clemente disse que o facto de a cultura ter ficado sem ministério «não significa que possa ficar ausente, pelo contrário».
Para o diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, padre José Tolentino Mendonça, «é muito importante que a cultura esteja no centro das atenções porque não se pode governar um povo a pensar só em economia».
«O que nós esperamos deste Governo é o que esperamos de todos: que compreendam a importância da cultura e a necessidade de fazer dela um lugar de encontro, de produção artística, de debate», sublinhou.

Octávio Carmo
In Agência Ecclesia
Com Rui Martins / SNPC

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