DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 20
ATRAVESSAR A RIA DE BICICLETA
Caríssima/o:
Pois é, é mesmo como diz o título e isso o sabem todos os que moram na borda: de uma maneira ou outra, a imaginação atira-nos a viajar sobre as águas da Ria, montados na bicicleta e a pedalar. Se não for assim não tem piada.
Contam-se algumas experiências e tentativas.
Há mesmo quem me garanta que há fotografias de uma delas bem conseguida, na travessia da Bestida para a Torreira. O senhor José Garete, que tinha oficina de bicicletas perto da garagem das camionetas quase em Pardelhas, fez uma jangada com bidões e gozou essa delícia de pedalar sobre as águas da Ria. Não registou a patente; nós, os Portugueses e muito mais os das nossas Terras, somos uns mãos largas...
E há sempre quem se aproveite das ideias dos outros. Enfim...
Leiam a notícia e depois digam:
«Bicicletas aquáticas em Aveiro
«A cidade das bicicletas». O rótulo pode muito bem ser passado desde que as famosas Bugas (Bicicletas de Utilização Gratuita de Aveiro) começaram a invadir a cidade. Mas agora há novo motivo para tal denominação, já que os aveirenses vão poder andar de bicicleta até na própria ria.
«Estamos a efectuar uma semana experimental para averiguar problemas que possam existir, mas penso que dentro de três semanas será possível o projecto começar a funcionar. Vamos ter dois cais a funcionar: um no Mercado Manuel Firmino, junto ao Fórum, e outro no Largo da Fonte Nova. Para utilizar as bicicletas, terão de adquirir um passe em qualquer loja das Bugas ou em alguns hotéis», explicou ..., vereador do Turismo da Câmara de Aveiro, ao PortugalDiário.
A autarquia espera ter dez modelos das bicicletas aquáticas, que têm pedais e guiador e funcionam com uma hélice, durante o Verão. «O objectivo é que as pessoas, não só os turistas mas também a população, possam desfrutar de mais este meio de mobilidade. O projecto funcionará durante a época balnear e depois, consoante o sucesso do mesmo, saberemos se será a longo prazo»
Portanto, a partir de agora, será mais um sonho que deixa de o ser. Por este, caminho a solução será inventar carreiros a pé pelo meio das matas para continuarmos a sonhar com os ninhos que adivinhamos no cocuruto das árvores!
Manuel