domingo, 15 de maio de 2011

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 237

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 20



ATRAVESSAR A RIA DE BICICLETA


Caríssima/o: 

Pois é, é mesmo como diz o título e isso o sabem todos os que moram na borda: de uma maneira ou outra, a imaginação atira-nos a viajar sobre as águas da Ria, montados na bicicleta e a pedalar. Se não for assim não tem piada. 
Contam-se algumas experiências e tentativas. 
Há mesmo quem me garanta que há fotografias de uma delas bem conseguida, na travessia da Bestida para a Torreira. O senhor José Garete, que tinha oficina de bicicletas perto da garagem das camionetas quase em Pardelhas, fez uma jangada com bidões e gozou essa delícia de pedalar sobre as águas da Ria. Não registou a patente; nós, os Portugueses e muito mais os das nossas Terras, somos uns mãos largas... 
E há sempre quem se aproveite das ideias dos outros. Enfim... 

Leiam a notícia e depois digam: 

«Bicicletas aquáticas em Aveiro 

«A cidade das bicicletas». O rótulo pode muito bem ser passado desde que as famosas Bugas (Bicicletas de Utilização Gratuita de Aveiro) começaram a invadir a cidade. Mas agora há novo motivo para tal denominação, já que os aveirenses vão poder andar de bicicleta até na própria ria. 
«Estamos a efectuar uma semana experimental para averiguar problemas que possam existir, mas penso que dentro de três semanas será possível o projecto começar a funcionar. Vamos ter dois cais a funcionar: um no Mercado Manuel Firmino, junto ao Fórum, e outro no Largo da Fonte Nova. Para utilizar as bicicletas, terão de adquirir um passe em qualquer loja das Bugas ou em alguns hotéis», explicou ..., vereador do Turismo da Câmara de Aveiro, ao PortugalDiário. 
A autarquia espera ter dez modelos das bicicletas aquáticas, que têm pedais e guiador e funcionam com uma hélice, durante o Verão. «O objectivo é que as pessoas, não só os turistas mas também a população, possam desfrutar de mais este meio de mobilidade. O projecto funcionará durante a época balnear e depois, consoante o sucesso do mesmo, saberemos se será a longo prazo» 

Portanto, a partir de agora, será mais um sonho que deixa de o ser. Por este, caminho a solução será inventar carreiros a pé pelo meio das matas para continuarmos a sonhar com os ninhos que adivinhamos no cocuruto das árvores! 

Manuel 


sábado, 14 de maio de 2011

Poesia de Nuno Júdice na aridez da economia




A pressão dos mercados

Emprestem-me palavras para o poema; ou dêem-me
sílabas a crédito, para que as ponha a render
no mercado. Mas sobem-me a cotação da metáfora,
para que me limite a imagens simples, as mais
baratas, as que ninguém quer: uma flor? Um perfume
do campo? Aquelas ondas que rebentam, umas
atrás das outras, sem pedir juros a quem as vê?

É que as palavras estão caras. Folheio dicionários
em busca de palavras pequenas, as que custem
menos a pagar, para que não exijam reembolsos
se as meter, ao desbarato, no fim do verso. O
problema é que as rimas me irão custar o dobro,
e por muito que corra os mercados o que me
propõem está acima das minhas posses, sem recobro.

E quando me vierem pedir o que tenho de pagar,
a quantos por cento o terei de dar? Abro a carteira,
esvazio os bolsos, vou às contas, e tudo vazio: símbolos,
a zero; alegorias, esgotadas; metáforas, nem uma.
A quem recorrer? que fundo de emergência poética
me irá salvar? Então, no fim, resta-me uma sílaba – o ar –
ao menos com ela ninguém me impedirá de respirar.

Nuno Júdice

No caderno "Economia" do EXPRESSO

TAIZÉ: Testemunho de um jovem



José Miguel Rocha:

«Recarregámos baterias e regressámos 
com mais ânimo e com outras motivações»


«Em Taizé, vivi uma experiência muito diferente de tudo o que eu já tinha feito e sentido; no último dia, a atividade programada incluía uma hora de silêncio, isolados de toda a gente; inicialmente, achei aquilo estranho, mas alguém me disse que eu acabaria por gostar muito, pois iria ouvir todas as vozes de revolta que havia dentro de mim; acabei por passar hora e meia como se fossem cinco minutos; talvez não se tivessem dissipado algumas dessas vozes, mas fiquei a conhecer-me melhor.» Esta foi a conclusão de uma entrevista que o José Miguel Rocha nos concedeu, sobre a peregrinação à comunidade ecuménica de Taizé, França, organizada pelas Escolas Mário Sacramento e José Estêvão, no âmbito da aula de Educação Moral e Religiosa Católica. A peregrinação decorreu no Carnaval, entre 5 e 13 de março, envolvendo 80 alunos e respetivos professores, José Joaquim Pedroso Simões e Teresa Grancho.

DEUS: Ou quis e pôde; então, donde vem o mal?

Andrés Torres Queiruga

Deus e o mal
Anselmo Borges

Penso que Andrés Torres Queiruga, da Universidade de Santiago de Compostela, é um dos mais vigorosos e penetrantes teólogos católicos vivos, numa ousadia única de colocar a fé cristã em confronto radical com a modernidade e vice-versa. Acaba de publicar em castelhano uma obra seriamente original sobre o tema em epígrafe: Repensar el mal, que obriga a pensar.
Lá está o famoso dilema de Epicuro: Ou Deus pôde evitar o mal e não quis; então, não é bom. Ou quis e não pôde; então, não é omnipotente. Ou quis e pôde; então, donde vem o mal?
São precisamente os pressupostos do dilema que o autor começa por desmontar, a partir de uma ponerologia (de ponerós, mau): tratar do mal, antes de qualquer referência a Deus. De facto, o mal atinge a todos, crentes e não crentes, os próprios animais também sofrem. Todos passam por crises e doenças e todos morrem. E perguntamos: donde vem o mal?

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Peregrinação — 13 de maio de 2011




 Os milagres estão nas pequenas coisas da vida

Maria Donzilia Almeida 

"Existem apenas dois modos de viver a vida: 
um é como se nada fosse milagre; 
o outro é como se tudo fosse um milagre. 
Eu acredito no último." 

Albert Einstein 


A frase citada, acima, povoa o espírito de muita gente de fé e está intimamente ligada à época que estamos a viver, neste mês de maio florido e primaveril.
Quem viaja pelas estradas de Portugal, há cerca de uma semana, depara com ranchos de peregrinos, que numa atitude de despojamento e sacrifício, vão calcorreando, passo a passo o caminho da redenção
Esta devoção para com a Nossa Senhora de Fátima, remonta ao século passado, quando se deu a primeira aparição, em 1917 na pacata aldeia de Fátima. O dia treze de cada mês, passou a ficar assinalado como um dia de afluência ao santuário do mesmo nome, mas essa movimentação de pessoas, atingiu a sua expressão máxima no dia 13 de maio. 
Se nos interrogarmos sobre as razões, motivações que levam as pessoas a fazer essa longa caminhada, podemos encontrar várias respostas: uns são movidos pela fé e fazem esse sacrifício como prova da sua devoção para com Maria. Outros há, que vão reconhecer alguma graça concedida, em troca da promessa que fizeram à Virgem, na cura de uma pessoa doente, na obtenção de uma graça que era considerada quase impossível.

Cegonhas na A25

Fotos obtidas por Amorosa Oliveira, da Coutada, Ílhavo, aluna de Fotografia da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo e professora de dança. Hoje, na entrada da A25 às 10.30 Horas






Cegonhas na A25, um espetáculo para os amantes das aves, da fotografia e para os que passam, em geral, atentos todos à diversidade da paisagem e à beleza dos seres vivos. Tristes dos que passam sem ver nada!

Nota: Clicar nas imagens para ampliar

Concurso de fotografia “Olhos sobre o Mar”

Barra de Aveiro


A Câmara Municipal de Ílhavo aprovou as normas de participação no VIII Concurso de Fotografia “Olhos sobre o Mar”, este ano sob o tema “O Mar”.
Este concurso, de âmbito nacional, é aberto a todos os fotógrafos profissionais ou amadores e está dividido em duas secções: cor e preto e branco. Cada participante pode apresentar até um máximo de três fotografias por secção. A data limite de receção das fotografias a concurso é 24 de junho de 2011 (data do correio). Os interessados podem obter mais informações no secretariado do concurso, através do telefone 234 329 600 ou e-mail geral@cm-ilhavo.pt.

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