quinta-feira, 22 de julho de 2010

Obra da Criança já ganhou com a Rota do Bacalhau



Após o êxito da prova de BTT – Rota do Bacalhau, organizada no passado mês de Junho pelo Rotary Clube de Ílhavo e cuja receita reverteu para a instituição Ilhavense Obra da Criança, algum do equipamento oferecido já se encontra instalado, como é o caso do aquecimento de águas sanitárias numa das casas com painéis solares, oferta da Vulcano no valor de cerca de 6500 €,  enquanto as firmas, Chama e Arte, Anastácio Bastos de Oliveira e Isauro Neves Ferreira ofereceram os diversos acessórios e montagem, nos valores, respectivamente, de 1180, 230 e 80 €.

Valentim Loureiro: E agora, quem é que me paga?





Os processos judiciais contra o major Valentim Loureiro foram arquivados. Anos depois de iniciados, por falta de provas foram para a gaveta de um tribunal. Assim friamente, como manda a Justiça Portuguesa.
Sem pretender acusar ninguém, que isso é tarefa que me não pertence, fico perplexo com a lentidão e com a frieza dos nossos tribunais. E o senhor major, com razão, pergunta: «Quem é que me paga o tempo que perdi, os incómodos que sofri e o dinheiro que gastei?»
O senhor major ainda tem voz e vez na comunicação social. Basta levantar os olhos e logo acorrem os jornalistas para ouvirem os seus desabafos. O povo simples, esse fica com as suas dores e sem o seu dinheiro (o que tem e o que não tem), sem poder gritar que a Justiça Portuguesa é uma tristeza. Mas o pior disto tudo é, sem dúvida, o saber-se que ninguém neste país tem coragem para resolver a situação da Justiça.
Há quantos anos anda pelos tribunais o caso Casa Pia? O bastonário até já disse, com alguma graça, este processo, qualquer dia, vai prescrever. Se calhar tem razão…

FM

A justiça social não se esgota na administração pública


Estado social, intocável para quem sonha um poder absoluto

António Marcelino

«Um Estado que vai além de si, se absolutiza como se fora do seu raio de acção a vida não fosse possível, se arvora em senhor de tudo e de todos de modo a que todos tenham de comer pela sua mão e agir com a sua licença, acaba sempre por esvaziar o povo dos seus deveres, não consegue satisfazer os seus apelos e deixa desvirtuar os seus normais direitos, que passam a traduzir-se por exageros sem resposta possível.
O dever do Estado Social obriga-o a satisfazer as necessidades fundamentais do povo no seu conjunto. Para isso recebe os impostos com a obrigação de os saber administrar com justiça e bom senso, com prioridades definidas a partir do que é essencial. A justiça social, não se esgota na administração pública, mas não dispensa esta de a respeitar.»

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Protestos na rua não levam a parte nenhuma






A comunicação social tem dado a notícia dos protestos de um grupo de paroquianos que não aceita a transferência de um padre para outro cargo que lhe foi atribuído pelo Arcebispo de Braga. Entretanto, o Movimento Nós Somos Igreja veio a lume com o seu apoio, acusando a hierarquia católica de falta de respeito para com a comunidade que protesta.
Importa dizer alguma coisa sobre isto, que tem sido omitida nas informações publicadas:

 1. A Igreja Católica não é uma sociedade democrática, mas hierárquica, isto é, o poder não vem do povo, mas das cúpulas hierárquicas. Nessa linha, compete ao bispo nomear os padres e leigos para as funções que julgar convenientes. E como na ordenação os padres e diáconos assumiram o compromisso de obediência ao seu bispo, os nomeados têm de cumprir, mesmo que depois possam manifestar o seu descontentamento perante o prelado;


terça-feira, 20 de julho de 2010

A paz das férias sentou-se comigo à mesa.



Poderá parecer estranho falar eu, um aposentado, de férias. Mas é verdade… Hoje senti-me de férias, como nos tempos em que acordava sem grandes trabalhos marcados para o dia. Dei comigo a ter vontade de acordar cedo para aproveitar o tempo todo. Jornal debaixo do braço, máquina digital a tiracolo, e lá vou eu apressado para o Jardim Oudinot.
Ainda era hora de limpezas e de regas, que a relva precisa de estar fresquinha. Barcos de pesca passam a caminho do porto de pesca costeira. Gente madrugadora já por lá andava a correr ou a caminhar, enquanto um ou outro olhava o espelho do céu que é a nossa ria. Ao longe, com nitidez perfeita, olhei o Farol majestático…
Um ou outro cumprimento de pessoas que passavam, mais uma caminhada para treinar os músculos, mais uma volta para ver bem o que antes vira a correr, e o descanso merecido no bar onde saboreei um café e li o jornal. Nada e ninguém me incomodava. Nenhum pensamento me perturbava. A paz das férias sentou-se comigo à mesa.

FM

Júlio Pires galardoado em Espanha


A XVIII edição da Arte no Morrazo, que se realizou, de 11 de Junho a 18 de Julho, em Cangas, na Galiza, encerrou com a entrega dos prémios deste ano, após um mês de exposição.
O certame contou com mais de 1000 obras a concurso de todos os continentes, tendo sido seleccionadas para a mostra final 50 obras de pintura e 20 de escultura, por um júri plural de mais de dez individualidades ligadas às artes plásticas.
Foram atribuídos 12 mil euros em prémios, tendo o Concelho de Cangas entregue dois prémios de 3000 euros e a empresa patrocinadora, os Frigoríficos do Morrazo, outros dois. Luís Melo, artista português, nascido em Moçambique em 1966, com a obra “Ainda não” , e Lito Portela (Espanha, 1958), com a obra “Duplo mexilhão”,  foram os vencedores dos prémios do Concelho de Cangas. Os outros dois prémios, entregues pelos Frigoríficos do Morrazo, couberam a José Esteban (Espanha, 1969),  com a obra “Os dias da abundância”, e ao artista natural de Ílhavo, Júlio Pires com a obra “Conversando com a cabra”.
Durante a cerimónia de entrega dos prémios, Camilo Camaño, comissário desta mostra e relevante figura das artes plásticas em Espanha, fez um breve relato das obras vencedoras e dos currículos dos artistas, dando amplo destaque a ambos os artistas portugueses, Júlio Pires e Luís Melo, pela qualidade das obras que apresentaram e por os considerar referências das artes plásticas em Portugal.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Caos no trânsito na Praia da Barra




O meu nome é Sofia Sousa, vivo na praia da Barra e tomei a liberdade de entrar em consigo na expectativa de encontrar algumas respostas ao que me atormenta nesta altura.
O desfile incessante de veículos nesta praia tornou um simples passeio a pé impossível.
Hoje foi a gota de água para mim e decidi procurar alguém, algum organismo que poderia ser o mediador com a municipalidade, se é que já nao o é.
Os carros estacionados por todo o lado, passeios, pistas de bicicletas, em frente aos portões das casas, nos relvados, por todo o lado e impunemente não acabam nunca.
Gostaria de saber porque é que hoje, tentando encontrar um elemento da autoridade não vi nenhum??!! Talvez porque eles próprios não conseguem chegar cá, com as filas intermináveis, e talvez, e isto seria o mais assustador, não queiram assustar os turistas ou frequentadores das praias.
Nunca vi nada assim, mas sinceramente estou cansada.
As pessoas sabem que não terão qualquer multa ou problema ao colocarem os carros em qualquer sítio e isto é que é desolador.
Gostaria de saber se haverá alguma forma de chamar a atenção para este problema que, para muitos, é secundário, mas para mim, e tenho a certeza que para alguns moradores, começa a causar um problema real.
Gostaria de saber que não sou a única a expressar-me e gostaria muito que houvesse algum equilíbrio e regulamentos que impedissem os abusos.
Peço desculpa se este assunto não é do seu alcance e nesse caso, aguardando a sua resposta, irei tentar contactar a Câmara Municipal de Ilhavo.

Com os melhores cumprimentos,

Sofia Sousa
ooooooooooooooooooooooooooooooooo

NOTA: Minha cara Sofia:

Gostei de saber, pelo teu e-mail, que estás preocupada com o problema do trânsito na Praia da Barra. Já confirmei essa desordem em certos dias e estou convencido de que as autoridades saberão procurar uma solução para o caos do trânsito. Fizeste bem em alertar para este assunto que nos interessa a todos. Acho que deves entrar em contacto com a Junta de Freguesia e com a CMI, pois a nossa praia só lucrará oferecendo boa qualidade de vida a moradores  e veraneantes...

Vamos todos ficar atentos

Cumprimentos amigos

Fernando Martins


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