Alguns aspectos da exposição
ADOBES EM AVEIRO E NO RESTO DO MUNDO
Até ao próximo dia 21, domingo, ainda pode visitar a exposição de fotografia e de utensílios do fabrico de adobes, na galeria da antiga Capitania, junto ao olho da cidade. Da região de Aveiro e doutras partes do mundo. São fotografias que nos mostram uma arte de tempos ancestrais, com vestígios dos nossos tempos. Vi edifícios, com que me cruzei tantas vezes, sobre os quais nunca me tinha debruçado com a atenção que eles mereciam. As exposições, afinal, têm esta missão de nos alertar para a arte e para as artes que teimam em marcar presença entre nós. Fui de propósito a Aveiro para ver duas exposições, mas não encontrei muita gente com gosto por estas coisas. É pena.
O desafio que aqui deixo é muito simples: vão à exposição antes que ela encerre.
Muitas das fotografias expostas são-nos de alguma forma familiares. Mas os testemunhos de antigos adobeiros também são bastante expressivos. Manuel de Oliveira Silva, 85 anos, de Requeixo; Georgina Gonçalves dos Santos, 84 anos, de Esgueira; e Aristides Marques Ferreira, 92 anos, de Eirol, estão bem retratados, como bem retratadas estão vidas e artes doutras gerações.
Fotografias do fabrico e aplicação de adobes mostram ao visitante que é preciso olhar à volta para apreciar o que resta da riqueza dos nossos avoengos, nomeadamente das freguesias dos concelhos de Aveiro e Ílhavo. E doutras paragens, em especial da Índia, Angola, Moçambique, Egipto, Espanha, Argentina e Marrocos.
Se gosta destas coisas (e mesmo que não goste; está sempre a tempo de começar a gostar), não perca esta oportunidade.
Até ao próximo dia 21, domingo, ainda pode visitar a exposição de fotografia e de utensílios do fabrico de adobes, na galeria da antiga Capitania, junto ao olho da cidade. Da região de Aveiro e doutras partes do mundo. São fotografias que nos mostram uma arte de tempos ancestrais, com vestígios dos nossos tempos. Vi edifícios, com que me cruzei tantas vezes, sobre os quais nunca me tinha debruçado com a atenção que eles mereciam. As exposições, afinal, têm esta missão de nos alertar para a arte e para as artes que teimam em marcar presença entre nós. Fui de propósito a Aveiro para ver duas exposições, mas não encontrei muita gente com gosto por estas coisas. É pena.
O desafio que aqui deixo é muito simples: vão à exposição antes que ela encerre.
Muitas das fotografias expostas são-nos de alguma forma familiares. Mas os testemunhos de antigos adobeiros também são bastante expressivos. Manuel de Oliveira Silva, 85 anos, de Requeixo; Georgina Gonçalves dos Santos, 84 anos, de Esgueira; e Aristides Marques Ferreira, 92 anos, de Eirol, estão bem retratados, como bem retratadas estão vidas e artes doutras gerações.
Fotografias do fabrico e aplicação de adobes mostram ao visitante que é preciso olhar à volta para apreciar o que resta da riqueza dos nossos avoengos, nomeadamente das freguesias dos concelhos de Aveiro e Ílhavo. E doutras paragens, em especial da Índia, Angola, Moçambique, Egipto, Espanha, Argentina e Marrocos.
Se gosta destas coisas (e mesmo que não goste; está sempre a tempo de começar a gostar), não perca esta oportunidade.