segunda-feira, 2 de julho de 2007

A nossa gente


Armando Oliveira Pimentel


Neste mês das festas da Vista Alegre em Honra de N. Sra. da Penha de França, dedicarmos a rubrica “A Nossa Gente” ao Mestre Armando Pimentel, pintor artístico da Vista Alegre.
Armando Oliveira Pimentel nasceu em Vagos a 17 de Janeiro de 1930, mas desde os seus 20 anos, ano em que casou, reside em Ílhavo.
Descende de uma família profundamente enraizada na Vista Alegre. Foi seu pai, o primeiro pintor da família, que certamente influenciou a vocação do filho para abraçar a profissão que faria dele o último Mestre de pintura da Vista Alegre. Esta vocação revelou-se muito precocemente pois Armando Pimentel recorda-se, de ainda menino gostar de desenhar “as caras dos Reis de Portugal, mas só dos que tivessem barba e bigode…”
O seu pai tentou a sua entrada para o seminário a qual não se realizou por motivos financeiros. Abandonada a ideia do seminário, e porque era necessário ajudar os pais e os irmãos, começou a trabalhar num talho à espera de ter idade para poder ingressar na Vista Alegre.
Foi no dia 22 de Março de 1942, com 12 anos de idade, que começou a aventura do futuro Mestre da Vista Alegre, ingressando na Aula de Desenho tendo como professor o João Cazaux. Cedo se revelaram os seus invulgares dotes artísticos, e passado um ano ingressou como aprendiz na oficina de Pintura onde foi acompanhado pelo Mestre Ângelo Chuva. Aos 18 anos foi oficialmente considerado “Aprendiz menor do 1º ano de pintor” e começou a trabalhar com o seu grande Mestre Palmiro Peixe.
Foi meteórica a sua carreira como pintor da Vista Alegre. Contrariamente ao que era habitual começou a ter um vencimento de 5$00 por dia, logo que iniciou a aprendizagem de pintura e aos 14 anos recebeu, no Natal, a sua primeira gratificação, que naquela altura, só era concedida a 6 pintores!
Foi Armando Pimentel que iniciou a técnica da pintura sobre biscuit, em 1970, que tornou possível uma autêntica revolução artística da pintura, pelo realismo que tal técnica permitia dar às peças.
De 1970 a 1999 todos os lançamentos de séries especiais ou limitadas da Vista Alegre lhe passaram, directa ou indirectamente, pelas mãos e lhe mereceram a mais dedicada atenção e o maior empenho na qualidade da sua execução.
Armando Pimentel esteve ao serviço da Vista Alegre 65 anos, representando-a em vários pontos do globo, desde a fábrica alemã Hutschenreuther, em 1969, participou num Congresso de Design na Suécia e na Finlândia, esteve presente nas Feiras de Versalhes, Frankfurt e Hannover, e fez demonstrações de pintura ao vivo em Londres, Dallas, Bóston, New York, Haway e Rio de Janeiro. Também em Portugal teve a oportunidade de revelar o seu talento como pintor na FIL, em Lisboa, em exposições realizadas na Póvoa de Varzim e Espinho e por ocasião da inauguração da nova Loja da V.A. no Chiado, em Lisboa.
Armando Pimentel pintou centenas de peças, todas motivo de orgulho, algumas com marcas históricas. É o caso do serviço oferecido como presente à Rainha Isabel II, quando o Presidente da República visitou a Grã-Bretanha. Bem como outro pedido executado a pedido da Câmara Municipal de Lisboa para servir no banquete oficial que o Presidente da República ofereceu à Rainha Isabel II.
Mestre Armando Pimentel foi um grande Embaixador da Vista Alegre, deixando, por onde passou, o rasto da sua inconfundível arte numa capacidade rara de criar beleza.

Fonte: “Viver em…” da CMI

A nossa saúde




DIETAS

A moda das dietas, para tudo e mais alguma coisa, reaparece, com mais força, no Verão. Nesta altura, mais por motivos de estética e para não parecer mal na praia. Não vejo nenhum mal nisso. Mas como a saúde sofre com uma alimentação errada, as dietas também fazem parte, hoje e durante todo o ano, das recomendações médicas. Só que, às vezes, ficamos baralhados, com certas contradições. O que uns recomendam, outros condenam.
Há tempos, três especialistas colaboraram com uma revista, cada um deles explicando, grosso modo, o seu método. E os três tentaram explicar as razões das suas opções, que não coincidiam em vários pontos. O que um condenava o outro considerava normal ou importante.
No final, cheguei à conclusão de que o problema está em cada um nós e que se resume em comer pouco e várias vezes por dia, não abusando daquilo que toda a gente diz que faz mal, controlando o apetite e optando por alimentos variados e o mais naturais possível.
No PÚBICO de hoje, a jornalista de serviço e especialistas em questões científicas, Ana Gerschenfeld, recomenda uma “Dieta da idade da pedra”, como a mais saudável.
Diz assim:




Dieta da idade da pedra



“Toda a gente sabe: um dos flagelos do mundo ocidental, num futuro que já é presente, serão as doenças ligadas à alimentação - a diabetes e o seu cortejo de complicações graves. Mas afinal qual é a dieta mais saudável? Não é bem a mediterrânica, respondem cientistas da Universidade de Lund, na Suécia; é a dos homens e mulheres da Idade da Pedra. No primeiro estudo deste género no ser humano, pediram a 14 pessoas para adoptarem uma dieta "paleolítica": fruta, legumes, nozes, carne magra, peixe, evitando o sal. A outros 15, aconselharam uma dieta de tipo "mediterrânica prudente" - à base de flocos integrais, lacticínios com baixo teor de gordura, fruta, legumes e gorduras saudáveis como o azeite. Mediram os picos de açúcar no sangue após a ingestão de hidratos de carbono, que quando são acentuados indicam uma "intolerância à glucose", sintoma precursor da diabetes. Passados três meses, o principal resultado, refere um comunicado, foi que esses picos tinham diminuído marcadamente no grupo Paleolítico, mas não no Mediterrânico. Ou seja: mesmo os cereais e os lacticínios deveriam fazer parte dos alimentos a evitar.”

domingo, 1 de julho de 2007

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 30


O CASTELO DA LOUSÃ E A RIBEIRA


Caríssima/o:


Lá voltámos passados quarenta anos e só então me apercebi do peso do grupo dos lousanenses: é que o passeio anual do nosso Curso foi ao Castelo da Lousã. Isso mesmo: de Coimbra à Lousã, e isto contando com a ajuda imprescindível desse tal grupo. [Esta coisa de viagens de fim de curso a Espanha e outras paragens, bem, temos dito!]
Permiti que regresse à Lousã para um abraço muito especial ao António Maio e à Olga que, na sua Casa do Pinheiro, experimentam profunda vivência matrimonial, salmodiando a promessa um dia feita para os bons momentos e para os menos bons ...
E então diz a lenda:

«Há muitas centenas de páginas em torno da lenda do castelo de Arouce ou, se quisermos, do castelo da Lousã. As mais delas são páginas eruditas tentando aproximar-se de uma narrativa popular. No Arquivo Nacional da Torre do Tombo, por exemplo há um documento que contém a lenda da fundação deste castelo. Ligeiramente modernizado o texto antigo de Frei António Brandão, sigamo-lo:
Dizem que el-rei Arouce determinado em ir pessoalmente, e passar a África pedir socorro (ou fosse a Cartago com quem teria aliança e amizade, ou outro reino) contra seus inimigos, que via estar de assento, e cobrar seu reino, que fortificou e proveu o melhor que pôde o castelo que tinha edificado quase nas entranhas e coração de umas serras, entre vastíssimos e cerrados arvoredos, e que com muito segredo meteu nele a Princesa Peralta, sua filha, com outra gente escolhida de sua casa, e com muita parte de seus tesouros, lançando fama de seu caminho, fingindo levar consigo sua filha, parecendo-lhe ficava nele bem segura, visto que os inimigos não procuravam entrar pela terra dentro, e contentarem-se com o do mar, assim por no castelo ser forte, respeito daqueles tempos, e metido no mais escondido da serra, e fechado com tantos bosques, como também por estar quase feito ilha, cercado de uma ribeira muito fresca, a qual também como o dito castelo do nome do dito Rei se chamou depois a ribeira de Arunce, e agora de Arouce. E querem dizer que para maior segurança de seus receios e temores de deixar assim ali sua filha e tesouros e com eles o coração, fez encantar o dito castelo com todos os tesouros que nele deixou, fora do que deixou à Princesa, sua filha para seu gasto, e dos que devia de levar, os quais algum dia os achará quem tiver essa dita. E com isso se partiu el-rei Arunce em demanda de sua pretensão; e bem se pode cuidar qual iria. Mas dele não tratarei por ora, por vos contar da Princesa sua filha, a qual ficou com tantas saudades, e com tantas lágrimas, e com muitos roncos com o íntimo da sua desconsolação...
Não há muito tempo, um historiador local explicava ter sido o velho Miguel Leitão de Andrade o primeiro a contar a embrulhada (também esta!) lenda envolvendo o rei Arouce, saindo derrotado de Conímbriga – que hoje é Condeixa-a-Velha -, e veio meter nesta pequena fortaleza sua filha, a bela Peralta e os seus haveres. E, despachado isto, regressou às batalhas. Ora em Évora vivia Sertório que projectava dar o golpe do baú à princesa Peralta. Nesse sentido mandou um homem chamado Estela a Arouce. E este, em vez disso, terá namorado a princesa...
E reza a lenda, esta ou outra que com ela se cruza, que a princesa Peralta acabou por abandonar aquele seguro castelo, transformando-se “em ribeiro de muito caudal e de muita água, pelo que, como princesa, o ficasse sendo também das outras ribeiras”...
[V.M., pg. 129]

Creio também que não ficará mal lembrar os «azeiteiros», muitos oriundos dessa região e que durante muitos e muitos anos percorreram as nossas estradas e os nossos caminhos. Quem se lembrará hoje desses homens que vendiam os azeites e vinagres ao quartilho? E dos seus carros adaptados para essa função?... Figuras quase lendárias!...

Manuel

Um artigo de Anselmo Borges, no DN


O HOMEM:
CRIADO À IMAGEM DE DEUS?


Parece estender-se cada vez mais a tentação de pensar que o Homem é um animal entre outros. Se diferença houvesse, não seria essencial e qualitativa, mas apenas de grau.
Mas quem anda atento reconhecerá com certeza que a diferença entre o Homem e os outros animais não é apenas de grau, mas essencial e qualitativa. Pelo menos, é preciso manter a pergunta
Também o Homem é corpo, mas um corpo que fala e que diz eu. Ora, um corpo que produz sons duplamente articulados, portanto, transportando sentido, é um corpo que transcende a animalidade.
Que o Homem não fica submerso na instintividade da vida prova-o o facto de, por exemplo, ao contrário do animal, no domínio da sexualidade, ser capaz de pesar razões, abster- -se, pensar no que é melhor para si e para o parceiro, ter inventado o erotismo e também a pornografia, procurar técnicas anticonceptivas. Aí está a liberdade, a moralidade e, consequentemente, a responsabilidade. Pelo menos até certo ponto, o Homem é senhor de si e dos seus actos.
O Homem é capaz de renunciar à satisfação imediata dos seus impulsos: é "o asceta da vida", escreveu Max Scheler. Por isso, é capaz de jejuar e ergueu, por exemplo, um edifício jurídico-penal, para evitar a vingança cega, dirimir diferendos, não fazer justiça pelas próprias mãos.
Quando vemos um animal sentado, de olhos fechados, com a cabeça entre as mãos ou encostada à mão direita, estamos em presença de um Homem que medita. Está ensimesmado, entrou dentro de si próprio, desceu à sua intimidade, submerso na sua subjectividade pessoal.
Não vivo longe de um aeroporto, e reparo, quando passeio pela praia, como os cães vadios da zona se põem a correr na areia, atrás das sombras dos aviões que se apressam para a pista. Cá está: o animal vive da imediatidade dos instintos e o mundo para ele é fundamentalmente um conjunto de estímulos, que atraem ou repelem. O Homem, ao contrário, dada a sua capacidade de distanciação, vive no real: é um "animal de realidades", repetia Zubiri.
O Homem "começou a ser Homem intentando criar beleza", escreveu o filósofo Pedro Laín Entralgo. O Homem não vive amarrado e encerrado na satisfação das suas necessidades vitais. Ele transcende o simplesmente biológico, criando cultura. E vive do gratuito: cria e contempla a beleza, pois é o ser "criativamente possuído pelo fascinante esplendor do inútil" (G. Steiner). Para sobreviver, não precisava de investigar na mecânica quântica. O que ganha no tempo dedicado aos mortos? No entanto, o tempo que gastamos inutilmente com os mortos!...
Os animais também comunicam. Mas nunca um animal fez perguntas. O Homem é o animal que pergunta. E perguntar coloca-nos na perplexidade, pois implica ao mesmo tempo saber e não saber. Se perguntamos é porque não sabemos, mas sobre aquilo de que nada sabemos não perguntamos. Afinal, o que sabemos, quando perguntamos? Na pergunta, o que se mostra é o imostrável. No perguntar, o Homem revela que é o ser do intervalo - entre o finito e o infinito - e que está ligado ao Transcendente, pelo menos como questão.
O Homem é um ser paradoxal. Somos bípedes sanguinários, capazes de sadismo feroz. Inventamos máquinas de guerra brutal e instrumentos de tortura indizível. Pilhamos, massacramos, somos de uma ganância ilimitada, de uma vulgaridade ridícula, de um materialismo rasteiro. No entanto, como escreveu o agnóstico George Steiner, "este mamífero desgraçado e perigoso gerou três ocupações, vícios ou jogos de uma dignidade completamente transcendente. São eles a música, a matemática e o pensamento especulativo (no qual incluo a poesia, cuja melhor definição será música do pensamento). Radiantemente inúteis, estas três actividades são exclusivas dos homens e das mulheres e aproximam-se tanto quanto algo se pode aproximar da intuição metafórica de que fomos realmente criados à imagem de Deus".
É por isso que, apesar dos avanços das ciências humanas, da genética, das neurociências, que devem ser maximamente promovidos, permanecerá, íntegra, a pergunta: o que é o Homem?

sábado, 30 de junho de 2007

Carta do Papa aos católicos chineses



BENTO XVI
DEFENDE DIÁLOGO
COM AS
AUTORIDADES CHINESAS




Bento XVI, com sentido sobrenatural e com uma linguagem eminentemente pastoral, se dirige a toda a Igreja que está na China. A sua intenção não é a de criar situações de atrito com pessoas e com grupos particulares: ele, mesmo pondo em evidência certas situações críticas, o faz com muita compreensão devido aos aspectos contingentes e pelas pessoas envolvidas, apesar de recordar com extrema clareza os princípios teológicos. O Papa deseja convidar a Igreja a uma mais profunda fidelidade a Jesus Cristo, lembrando a todos os católicos chineses a missão de ser evangelizadores no actual contexto concreto do seu País.
O Santo Padre observa com respeito e com profunda simpatia a história antiga e recente do grande Povo chinês e renova, uma vez mais, a disponibilidade para dialogar com as autoridades chinesas, ciente de que a normalização da vida da Igreja na China pressupõe um diálogo franco, aberto e construtivo com as Autoridades.
Bento XVI, assim como o seu Predecessor, João Paulo II, está também firmemente convencido de que tal normalização oferecerá uma inigualável contribuição para a paz no mundo, criando assim um marco insubstituível no grande mosaico da convivência pacífica entre os povos.
:
Leia mais em Ecclesia

Com que ideia ficarão dos portugueses?

HÁ QUEM CULTIVE
O PRAZER DA MALEDICÊNCIA Nas democracias, sobretudo nas mais maduras, é normal haver respeito pela liberdade de cada um, liberdade essa que não invade a liberdade dos outros. Também é óbvio que o direito de opinião deve ser respeitado. Acontece, porém, que muita gente pensa que, por respeito a esses direitos, cada um pode dizer e fazer o que quer e o que lhe apetece, mesmo com ofensas gratuitas e brincadeiras de mau gosto.
Tenho dificuldade em aceitar e em viver num clima desses. Criticar o que está mal, apontar erros e avançar com propostas para uma vivência democrática mais sã e mais justa está muito certo. Mas será que isso implica a ofensa, a calúnia, a mentira, o boato e a pura má-língua? Portugal vive, de há meses a esta parte, um clima impensável para uma democracia decente e respeitadora dos mais elementares direitos dos cidadãos. Por tudo e por nada, correm na Internet as mais aberrantes calúnias e as anedotas mais estúpidas e ofensivas das pessoas. Quando as pressinto, atiro-as logo para o lixo. Mas sei que há muita gente que adora difundi-las, só pelo prazer de cultivar a maledicência. Paralelamente, há mensagem lindíssimas e informações oportunas, que dá gosto ler e meditar. Agora as brincadeiras de mau gosto têm vindo ao de cima, envolvendo membros do Governo. Processos judiciais e demissões estão na moda. Não sei se será mais grave isso ou permitir que esse ambiente continue, criando instabilidade nos departamentos estatais. Nas empresas privadas não há tempo, decerto, para atitudes semelhantes, que eu saiba.
Gente a acusar-se mutuamente de forma torpe, não estará correcto. Pactuar com ela, também não. Cá para mim, tudo isto só é possível por haver quem, em vez de trabalhar, passa a vida com mexericos, alimentando ataques pessoais e guerras partidárias. Quando os políticos da UE se instalarem por cá e quando começarem a olhar para este clima de brincadeira pegada, com que ideia ficarão dos portugueses?
Fernando Martins

A propósito das missas em latim

A PACIÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO
:
Sou do tempo das missas em latim, com o celebrante de costas para a assembleia. Isto aconteceu na Igreja Católica durante séculos, por razões que não importa agora recordar. Imagino que o Espírito Santo teve, durante esse tempo todo, uma paciência incrível para segurar o povo dentro das igrejas, à espera que os celebrantes acabassem de ler e dizer uma frases em latim, que quase ninguém entendia. Entretanto, as pessoas iam tendo a percepção de que era importante orar e, pelo sim pelo não, lá iam rezando o terço até à bênção final. Quando eu era garoto, nem homilias havia com regularidade na Gafanha da Nazaré. Depois do concílio Vaticano II, convenci-me de que as eucaristias, nas Línguas das gentes com quem e para quem eram celebradas, jamais deixariam que desenterrassem o latim para as liturgias comunitárias e dirigidas ao povo. Pelo que sei, ainda há católicos saudosistas desses tempos. Há tempos alguém falava-me da importância do mistério que representava a missa em latim. O Santo Padre, que agora aprovou a possibilidade de serem celebradas missas segundo o rito anterior ao Vaticano II, possivelmente até em latim, estará a admiti-las, certamente, para casos especiais ou para grupos restritos ou, provavelmente, para celebrações com participantes de várias nações. O pior, a meu ver, será se a moda pega e se, por tudo e por nada, alguns sacerdotes se convencem de que as missas em latim são mais bonitas e mais misteriosas, e também, por isso, com mais capacidade para aproximar as pessoas de Deus e dos irmãos. Cá para mim, espero que a moda não pegue. Já imaginaram estarmos a participar numa eucaristia, sem percebermos nada do que o celebrante está a dizer?
Fernando Martins

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue