quarta-feira, 25 de abril de 2007

Uma canção de Abril


SOMOS LIVRES


Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.


Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.


Uma gaivota voava, voava,
asas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.


Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo qualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.


Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.


Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.



Letra e música
de Ermelinda Duarte

Um artigo de Alexandre Cruz


A (re)construção
da liberdade


1. Qual presente oferecido que precisa de ser reconhecido e apreciado, na noção de LIBERDADE dos nossos dias encontra-se o decisivo caminho do futuro. As democracias contemporâneas que “acharam” este valor fundamental da liberdade buscam hoje a sua própria preservação. No cuidar da democracia está o zelo pela liberdade; no garantir saudável da liberdade estará a própria essência democrática. Hoje, talvez mais que nunca nesta impressionante mobilidade das ideias e das práticas, ergue-se como premente desfio às sociedades ocidentais a estratégia de não desprestigiar a liberdade alcançada. A própria reflexão dos âmbitos sócio-políticos neste início de século XXI tem dado lugar (e deve dar sempre mais) a este aprofundamento do “valor” dos valores e neste dos alcances da “liberdade”.
2. Há uma geração que sofreu e lutou por ela; há uma outra, mais nova, que a recebe de mão beijada, sem ter a mínima noção do quanto ela custou. Para a geração que a construiu pode-se correr o perigo de se ficar nesse passado, diluindo a responsabilidade cuidada que cada dia essa liberdade exige; para os mais novos, gravemente, pode não se dar o mínimo valor ao presente da liberdade social que se tem o privilégio de viver todos os dias. Novas pontes, novos entendimentos, serão fundamentais para o reequilibrar do barco da liberdade, por um lado não ditando a perder a história que se construiu, mas, por outro, não se ficando na história passada pois cada dia a cada cidadão é pedido o zelo de um mundo livre na responsabilidade.
3. Acolhermos a “liberdade” significará a abertura multifacetada às dimensões fundamentais do ser pessoal e social. Ser livre é ser-com-os-outros! Quantos sistemas sociais, políticos e económicos (construíram e) constroem outras formas de ler a vida em que o “lugar do outro” é apropriação, exploração e exclusão?! Quantas faces demolidoras têm as novas escravaturas que das coisas tecnológicas à não aceitação de pontes com o “outro” e emergência do “medo” vão erguendo barreiras e distâncias?! Quanta (con)fusão entre a autêntica liberdade solidária e a libertinagem individualista que apaga as noções da ética e dos deveres para com a comunidade?! Que noção de liberdade perpassa nas publicitadas formas de comunicar, educar, estar, viver? Como conseguimos “segurar” os referenciais de sempre (para uma plena realização humana) garantindo futuro à própria liberdade?
4. Se há valor transversal que é caminho de plena dignidade humana e horizonte de reconhecimento dos direitos humanos, a LIBERDADE estará sempre nesse patamar urgente que não se pode descurar. Em países e em sociedades onde ela não existe que todos os canais e correntes abram as portas à liberdade humana. Onde a liberdade felizmente é um “hábito” diário, que desperte a atenção na consciência de que há muito caminho para andar carecendo as nossas sociedades ocidentais de um maior aprofundamento social e pessoal da liberdade, que tenha ecos numa ética de justiça social para todos. O caminho da liberdade, na sua verdadeira essência, é um caminho sempre inacabado, pois esta implicará uma reconstrução permanente. Só na base do pensar e querer com seriedade dedicada o bem de todos, e olhando sempre para o futuro, haverá sustentabilidade para a liberdade.
5. Porque é que, muitas vezes, em países que a muito custo, rigor e exigência, “conquistaram” a sua autonomia e liberdade democrática, na fase posterior dá-se a decadência e desagregação social? Havendo na fase de “resistência” toda uma energia motivada na busca desse ideal livre, quando esse ideal se alcança vem ao de cima a verdadeira raiz da noção de liberdade… Tantas vezes essa liberdade (inconsistente) não tem raiz profunda e dá origem a sistemas desviados de corrupção, de conluios de poder, de libertinagem oportunista. Também será de reconhecer que nunca será com liberdade responsável “à força” que o rumo da história atinge o progresso desejado. Só na base da educação (social e pessoal) a liberdade que se procura e alcança terá raiz para (contra os ventos alienantes e as marés do vazio) triunfar aproximando-nos de uma DIGNIDADE HUMANA acolhida, esta que será o expoente máximo da liberdade.
6. Até chegar a esse ideal, e não de forma virtual mas real, a EDUCAÇÃO PARA A LIBERDADE será das tarefas fundamentais das sociedades que desejarem ter futuro a sério! É que a mesma invenção com boa liberdade pode gerar cura, com má liberdade pode iniciar uma calamidade… É importante demais para não haver tempo! Se, por descuido ou inércia, perdermos a grandeza da liberdade, o que nos fica? Como viveremos? Quantos dias sobreviverá a própria democracia? De pais para filhos, de educadores para educandos, conversar sobre as histórias da verdade da vida será gerar e reconstruir as fronteiras da liberdade, nestas garantimos um saudável amanhã!

terça-feira, 24 de abril de 2007

Revolução dos Cravos

Um artigo de António Rego

Se as ciências exactas não são tão exactas quanto se fazem crer, as outras, a grande maioria, com uma infinidade de causas, declinações, cruzamentos, hipóteses, evoluções imprevisíveis e desgaste do tempo, são duma enorme fragilidade de análise. À medida que mergulhamos nos dados da história nos apercebemos da grande humildade que se exige para não dizer apenas sim e não, preto e branco, bom e mau. E ainda menos, provisório ou definitivo. Esta procura não é doentia, nem fruto das convulsões dos tempos. Pelo contrário: cada vez há mais gente cansada do momentâneo e incerto, do relativo e volúvel, da dúvida e incerteza. Daí, possivelmente, o recurso aos absolutos do transcendente, preternatural, para não falar dos mistérios caseiros, curas, cartomancias e benzeduras.
Sendo tecnicamente iguais os anos, horas, minutos e segundos em todos os tempos, percebemos que as análises e desenvolvimentos dependem muito das velocidades da mudança, da correria do tempo nas diferentes tábuas da história.
Ao celebrar-se mais um aniversário da Revolução do 25 de Abril de 1974 sempre se precipitam as análises de ar científico nos acontecimentos desenhados nos últimos anos da nossa história. E a verdade vem ao de cima: crescem analistas embrulhados nas suas próprias experiências, ideologias e dogmatismos. Em cada ano fazem parar a história para repetirem as próprias histórias. Recusam submeter a leitura aos critérios do todo, do tempo, dos contextos. Como se a Revolução dos Cravos fosse o único elemento a atravessar-se na nossa caminhada. Tivesse ou não havido a revolução não estaríamos hoje como em 1974. Multiplicam-se as causas das inúmeras transformações que se operaram na família, na cultura, na política, na Igreja. Requisita-se assim, aos sábios, uma leitura serena dos eventos no seu significado integral e não apenas em meia dúzia de foguetes mais vistosos. A história faz-se com a emersão de elementos escondidos e aparentemente insignificantes que alimentam os grandes troncos. Como a água, humilde e casta que alimenta, sem se ver, as grandes florestas. Ainda estamos muito longe de compreender os factos que irrigaram a nossa história, para esta chegar como chegou até nós.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

UM POEMA DE EUGÉNIO DE ANDRADE

Pequena elegia de Setembro Não sei como vieste, mas deve haver um caminho para regressar da morte. Estás sentada no jardim, as mãos no regaço cheias de doçura, os olhos pousados nas últimas rosas dos grandes e calmos dias de setembro.
Que música escutas tão atentamente que não dás por mim? Que bosque, ou rio, ou mar? Ou é dentro de ti que tudo canta ainda?
Queria falar contigo, dizer-te apenas que estou aqui, mas tenho medo, medo que toda a música cesse e tu não possas mais olhar as rosas. Medo de quebrar o fio com que teces os dias sem memória.
Com que palavras ou beijos ou lágrimas se acordam os mortos sem os ferir, sem os trazer a esta espuma negra onde corpos e corpos se repetem, parcimoniosamente, no meio de sombras?
Deixa-te estar assim, ó cheia de doçura, sentada, olhando as rosas, e tão alheia que nem dás por mim.
Eugénio de Andrade (1923 - 2005)
"Coração do dia”
: Nota: "Um poema por semana", in PÚBLICO on-line

DIA MUNDIAL DO LIVRO

Livros, de Van Gogh


TRÊS MILHÕES DE PORTUGUESES JÁ LÊEM


Celebra-se hoje o DIA MUNDIAL DO LIVRO, com uma grande meta à vista: é preciso descobrir mais leitores. Se todos dermos uma ajuda, isso será muito mais fácil.
O PÚBLICO diz, na abordagem que fez ao tema, que em Portugal já somos mais de três milhões de portugueses a ler. Cerca de 37 por cento dos portugueses é um bom número, se tivermos em conta que ainda há poucos anos havia quase dez por cento de analfabetos, sendo a percentagem de analfabetos funcionais, aqueles que lêem mas não conseguem interpretar, com fidelidade, o que lêem, muito mais elevada.
Com estes três milhões de leitores, o panorama melhorou significativamente, mas temos de convir que há ainda um longo percurso a percorrer, para atingirmos os valores dos países da Europa mais evoluídos neste campo. Mas afinal, o que lêem esses portugueses? Não se sabe. O inquérito apenas revela que no mês anterior os leitores garantiram que leram um livro. De qualquer forma, já estamos a evoluir, muito embora todos saibamos que muitos portugueses não têm capacidade económica para adquirirem livros com alguma regularidade.
Penso que a leitura passa muito pela educação, com base na família, na escola, nas comunidades religiosas, nas instituições e até nas livrarias e nas editoras. Importa sensibilizar para a leitura, propondo bons livros, falando de escritores e do que os motiva, visitando livrarias, com jovens, e sugerindo algumas obras. No contacto com os livros, haverá sempre, penso eu, o desejo de o ler.
O que importa é criarmos uma certa empatia entre os futuros leitores e os livros, com muitas histórias de permeio, que acicatem o gosto pela leitura.

domingo, 22 de abril de 2007

Santuário de Schoenstatt: Peregrinação Diocesana


6 de Maio, pelas 14 horas

Santuário de Schoenstatt, em dia de peregrinação. Foto do meu arquivo

“COM MARIA, AO SERVIÇO DA FAMÍLIA”


No próximo dia 6 de Maio, vai realizar-se a Peregrinação Diocesana ao Santuário de Schoenstatt, na Colónia Agrícola da Gafanha. Trata-se de uma iniciativa que começou, há anos, a criar raízes, reunindo católicos um pouco de toda a Diocese de Aveiro, e não só.
Depois do acolhimento, às 14 horas, haverá a oração inicial, a que se seguirá a Festa à Mãe, pelas 15 horas. Depois, às 16.30 horas, será o momento da Bênção do Santíssimo Sacramento.
A Eucaristia, presidida pelo Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, tem hora marcada para as 17 horas.
O lema da peregrinação – COM MARIA, AO SERVIÇO DA FAMÍLIA – vai ser um bom ponto de partida para a reflexão que se impõe, nos tempos que correm, tantos e tão diversificados são os ataques aos valores cristãos da Família.
Pelo que tenho testemunhado, há muita gente que aproveita esta ocasião para desfrutar de toda uma ambiência que convida ao silêncio e à interiorização das graças do Santuário, que se resumem em três princípios fundamentais. Ali experimentam-se as graças do acolhimento, da transformação pessoal e do envio apostólico.





Curiosidades

No futuro
EMBALAGENS SUSTENTÁVEIS
Portugal produz cinco milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos por ano. E há lá dentro muito plástico. Ora, não é aceitável continuar a encher aterros com lixo que leva séculos a desaparecer (uma garrafa de plástico só é degradada ao fim de 450 anos). Para mais, a queima desse lixo dá origem a enormes emissões de CO2. Daqui a 2015, talvez os sacos de plástico hoje omnipresentes tenham passado à História – ou quase. Um consórcio transeuropeu de universidades, institutos e empresas, reunidos no programa Sustainpack, está a trabalhar para os substituir por embalagens feitas à base de fibras naturais – biodegradáveis. Mas desenvolver materiais capazes de rivalizar com o plástico não é fácil – em particular em termos de impermeabilidade. Por isso, os cientistas estão a trabalhar no que chamam “partículas de nanoargilas”, novos materiais capazes de tornar os futuros materiais de embalagens, feitos a partir de biopolímeros, papel e cartão, mais resistentes e estanques. Para o conseguir, até estão a usar uma substância derivada da carapaça de caranguejo. Desde que as garrafas de leite não comecem a cheirar a marisco, tudo bem…
Ana Gerschenfeld, In PÚBLICO de hoje
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NOTA: Ana Gerschenfel escreve no PÚBLICO, no suplemento 2, sobre ciência e arte, entre outros assuntos, todos os dias. Penso que vale a pena ler o que ela escreve. Pessoalmente, tenho lucrado muito, pois fico a saber curiosidades que, doutro modo, me escapariam.

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