Livros, de Van Gogh
TRÊS MILHÕES DE PORTUGUESES JÁ LÊEM
TRÊS MILHÕES DE PORTUGUESES JÁ LÊEM
Celebra-se hoje o DIA MUNDIAL DO LIVRO, com uma grande meta à vista: é preciso descobrir mais leitores. Se todos dermos uma ajuda, isso será muito mais fácil.
O PÚBLICO diz, na abordagem que fez ao tema, que em Portugal já somos mais de três milhões de portugueses a ler. Cerca de 37 por cento dos portugueses é um bom número, se tivermos em conta que ainda há poucos anos havia quase dez por cento de analfabetos, sendo a percentagem de analfabetos funcionais, aqueles que lêem mas não conseguem interpretar, com fidelidade, o que lêem, muito mais elevada.
Com estes três milhões de leitores, o panorama melhorou significativamente, mas temos de convir que há ainda um longo percurso a percorrer, para atingirmos os valores dos países da Europa mais evoluídos neste campo. Mas afinal, o que lêem esses portugueses? Não se sabe. O inquérito apenas revela que no mês anterior os leitores garantiram que leram um livro. De qualquer forma, já estamos a evoluir, muito embora todos saibamos que muitos portugueses não têm capacidade económica para adquirirem livros com alguma regularidade.
Penso que a leitura passa muito pela educação, com base na família, na escola, nas comunidades religiosas, nas instituições e até nas livrarias e nas editoras. Importa sensibilizar para a leitura, propondo bons livros, falando de escritores e do que os motiva, visitando livrarias, com jovens, e sugerindo algumas obras. No contacto com os livros, haverá sempre, penso eu, o desejo de o ler.
O que importa é criarmos uma certa empatia entre os futuros leitores e os livros, com muitas histórias de permeio, que acicatem o gosto pela leitura.
O PÚBLICO diz, na abordagem que fez ao tema, que em Portugal já somos mais de três milhões de portugueses a ler. Cerca de 37 por cento dos portugueses é um bom número, se tivermos em conta que ainda há poucos anos havia quase dez por cento de analfabetos, sendo a percentagem de analfabetos funcionais, aqueles que lêem mas não conseguem interpretar, com fidelidade, o que lêem, muito mais elevada.
Com estes três milhões de leitores, o panorama melhorou significativamente, mas temos de convir que há ainda um longo percurso a percorrer, para atingirmos os valores dos países da Europa mais evoluídos neste campo. Mas afinal, o que lêem esses portugueses? Não se sabe. O inquérito apenas revela que no mês anterior os leitores garantiram que leram um livro. De qualquer forma, já estamos a evoluir, muito embora todos saibamos que muitos portugueses não têm capacidade económica para adquirirem livros com alguma regularidade.
Penso que a leitura passa muito pela educação, com base na família, na escola, nas comunidades religiosas, nas instituições e até nas livrarias e nas editoras. Importa sensibilizar para a leitura, propondo bons livros, falando de escritores e do que os motiva, visitando livrarias, com jovens, e sugerindo algumas obras. No contacto com os livros, haverá sempre, penso eu, o desejo de o ler.
O que importa é criarmos uma certa empatia entre os futuros leitores e os livros, com muitas histórias de permeio, que acicatem o gosto pela leitura.