quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Imigrantes de Leste podem inscrever-se numa bolsa de emprego

300 mil imigrantes de Leste no centro e norte de Portugal
Os 300 mil imigrantes da Europa de leste que residem no centro e no norte de Portugal poderão, a partir de hoje, integrar uma bolsa de emprego para se candidatarem a um lugar nas empresas portuguesas dos sectores da electrónica, da construção civil, da metalurgia e têxtil. O projecto Programa FIC - Formar, Integrar, Competir, apresentado hoje no Porto será "uma mais-valia" para as empresas portuguesas e para a sua competitividade, na medida em que os imigrantes darão resposta ao défice do tecido empresarial ao nível de quadros técnicos e intermédios, de acordo com o responsável João Almeida Garrett.
"Estes homens e mulheres com qualificações de nível técnico e com hábitos de disciplina, pontualidade e cumprimento de prazos são uma mais valia para as empresas portuguesas", frisou João Almeida Garrett.
:
(Para ler mais, clique aqui)

ADOPÇÕES mais rápidas?

Governo cria Observatório para a Adopção
No ano passado foram adoptadas apenas 300 crianças em Portugal - um número que o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, considera ser demasiado baixo, tendo em conta que nas instituições permanecem 14 mil crianças à espera de um futuro melhor. É para agilizar estes processos que o Governo anunciou a criação de um Observatório para a Adopção.
Os números, de facto, são insatisfatórios: à espera de uma criança para adoptar estavam, no final de 2005, 1700 famílias, e o tempo de espera para a acolher rondava, em média, dois a três anos. "São valores que não nos permitem ainda contrariar o risco da tendência para a institucionalização excessiva", afirmou o ministro na Amadora.
Para auxiliar as crianças e jovens em risco, o Governo propõe-se agora criar mais 300 lugares nos centros de acolhimento temporário. Até 2009, serão estendidas para 2100 as vagas nestas casas onde se pretende que as crianças fiquem apenas o tempo necessário para ser traçado o seu projecto de vida. Em três anos, o objectivo é reduzir em 25% as crianças institucionalizadas.
(Para ler mais, clique aqui)

RIA DE AVEIRO E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Ria de Aveiro: Torreira
: Documento da Comissão Diocesana Justiça e Paz, a propósito do Dia Mundial das Zonas Húmidas
Com certeza que qualquer um de nós, ao observar e sentir a natureza, deu por si a entoar intimamente um salmo de louvor ao Senhor. É impossível a indiferença à beleza da nossa Ria de Aveiro, em particular naquelas horas do fim do dia, em que adquire uma luz e uma serenidade especiais. Um pequeno reflexo da Luz e da Calma do Senhor...
A Ria de Aveiro, como zona húmida* que, para além da sua beleza, é rica em peixes e aves aquáticas e possui grandes planos de água, locais de eleição para a prática de desportos náuticos. A produção de sal e os barcos moliceiros são também identificados com a tradição aveirense e estão intimamente ligados à Ria, um dos ex-libris da Diocese de Aveiro.
:
Dia Mundial das Zonas Húmidas
No passado dia 2 de Fevereiro, comemorou-se o Dia Mundial das Zonas Húmidas. Também na passada semana, voltou à comunicação social o tema das Alterações Climáticas. Será que existe alguma relação entre zonas húmidas, ou seja a nossa Ria de Aveiro, e alterações climáticas? Claro que sim! As alterações previstas do clima afectarão as zonas húmidas nacionais. Os estudos científicos para compreensão e previsão das alterações climáticas e dos seus potenciais efeitos apontam para um aumento da temperatura média global do Planeta entre 1,4 e 5,8ºC, no período 1990-2100, o que implicará impactos significativos diversos, que diferem de região para região e de estação do ano para estação do ano. Na Europa, o Sul é a sub-região mais vulnerável, prevendo-se que:
• haja uma diminuição do escoamento de Verão, da disponibilidade hídrica e da humidade do solo;
• nas áreas costeiras, o risco de cheias, erosão e perda de áreas húmidas aumente substancialmente, com implicações para as estruturas humanas, indústria, turismo, agricultura e habitats naturais das zonas costeiras;
• a produtividade agrícola decresça;
• a perda de habitats importantes (zonas húmidas, habitats isolados) seja uma ameaça para algumas espécies;
• temperaturas mais elevadas e ondas de calor possam alterar os destinos turísticos tradicionais. Estará o leitor, neste momento, num dilema: por um lado, identifica alguns dos impactos descritos como algo que já constatou no nossos país e que suspeita estar já a acontecer; por outro lado, pensa que não tem muito a ver com esta problemática e que 2100 está muito longe.
(Para ler mais, clique aqui)

Um artigo de António Rego

Humor e Humores «Para os nossos lados, o desrespeito pelo religioso ganhou, nalguns meios, uma arrogância displicente»
Não é pacífica a discussão: até onde vai a liberdade de expressão? Trata-se dum luxo de alguns privilegiados - os proprietários e profissionais dos media, entre outros, - ou é um bem, por si mesmo, gerador dum dinamismo social e cultural tão decisivo, que não admite qualquer reserva ou excepção?
A democracia é um acto de liberdade. Eleger Hitler, na Alemanha, ou colocar no poder partidos políticos de ideário e prática terrorista foi um acto de liberdade. Não haverá, como referência, nada acima?
Muitas vezes, mais que do silencioso laboratório do pensamento, as questões brotam de explosões emocionais e momentâneas na opinião pública, ou de algum acontecimento levado ao extremo por qualquer situação imprevista. Como agora aconteceu com as caricaturas de Maomé.
A caricatura - porventura uma das armas mais certeiras para ofender gravemente, atenuada apenas pela hipotética vaidade dos atingidos - emerge no momento da subida ao poder dum partido com ideais terroristas, em plena discussão sobre armamento nuclear no Irão, nalgumas lutas internas no universo muçulmano, no confronto entre o mundo árabe e a Europa, para não falar nas centenas de razões discretamente enceleiradas em jazigos de petróleo. Haverá, certamente, um conjunto de situações de carácter pontual que se escondem em muitos discursos, ameaças, violências, decisões e negócios e que ultrapassam quantas razões vêm ao de cima.
Preso a isto tudo, o fenómeno religioso. Os caricaturistas exigem liberdade ilimitada. Alguns religiosos, embora impetuosamente, propõem-lhes que, em vez de caricaturarem símbolos religiosos, exibam caricaturas de si próprios, ou dos seus pais, ou de qualquer ente que considerem “sagrado”. E chegamos ao núcleo do problema: o sagrado. Não terá ele direito ao respeito, inclusive dos cartoonistas, caricaturistas e humoristas? Reconhecemos que existe uma hiper-sensibilidade no universo muçulmano face ao “seu” sagrado. Mas para os nossos lados o desrespeito pelo religioso ganhou, nalguns meios, uma arrogância displicente.
Estamos num mundo global e aberto, onde a liberdade é maior e as feridas se tornam mais expostas. O seu preço, por isso, é mais elevado.É que há humor e humores.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

D. ANTÓNIO MARCELINO: 25 anos na Diocese de Aveiro

"A única forma de vencer o cansaço é a fidelidade a Deus"
“Deus constrói tanto com os nossos êxitos como com os nossos fracassos”, afirmou o Bispo de Aveiro, na celebração da acção de graças pelos seus 25 anos na diocese de Aveiro. D. António fez um balanço da sua missão, agradeceu a Deus e pediu “lucidez até ao fim”
:
D. António Marcelino queria uma celebração modesta, ao completarem-se 25 anos da sua presença na diocese. “Pensava que ia passar despercebido”, disse, na Eucaristia do dia 1 de Fevereiro, no Seminário de Aveiro, lembrando que 2005 fora cheio de comemorações (75 anos de vida, 50 de ordenação...). Mas leigos, consagrados e padres (em parte vindos do retiro espiritual que estava a decorrer em Albergaria-a-Velha) quiseram estar com o seu bispo.
No início da celebração, Monsenhor João Gaspar assumiu o sentir da assembleia e sublinhou a “coragem e persistência intrépida” de D. António, a sua “caridade sem reticências”, o seu esforço “para o bem da Igreja e de todos nós”.
Na homilia, D. António, olhando para a sua vida e o seu ministério, sublinhou ideias sobre a identidade do ministério sacerdotal que têm sido recorrentes, por exemplo, nas ultimas ordenações. “A entrega e o esforço do padre não são um favor. São a lógica da nossa vida. O padre só se realiza quando olha para Deus. É importante que o povo perceba isto. A única forma de vencer o cansaço é a fidelidade de Deus. Ai do bispo ou do padre que perde tempo a olhar para si ou a pensar na realização humana. (...) Deus constrói tanto com os nossos êxitos como com os nossos fracassos. Deus não precisa dos nossos êxitos, mas da nossa verdade, da nossa entrega ao povo. O padre é um expropriado, alguém que Deus fez Seu e do povo que ama”, disse o Pastor da igreja aveirense.
(Para ler mais, clique aqui)

CUFC: Lição do Prof. Adriano Moreira

Cidadania com três faces: nacional, europeia e mundial
Adriano Moreira, professor de relações Internacionais, membro da Academia de Ciências de Lisboa, ministro do Ultramar em 1961-63, ex-líder do CDS e ex-vice-presidente da Assembleia da República e actual presidente do Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior, foi o convidado de Fevereiro do Fórum::Universal, no Centro Universitário Fé e Cultura. Em debate estiveram os temas “cidadania, política e construção social/global”.
:
Três faces da cidadania
A cidadania é das questões mais actuais. Actualmente, tem três bases: a nacional, a europeia e a mundial. Temos de aprender a exercer essa cidadania de três faces.
:
País multicontinental
O estatuto do país mudou aceleradamente. No espaço de uma geração, alterou completamente as suas fronteiras. Primeiro, foi país multi-continental, mas com fronteiras exclusivamente com soberanias ocidentais: a inglesa, a francesa, a belga, a holandesa. Nessa época, sabia quem eram os amigos e os inimigos. Depois, teve fronteiras com 10 ou 11 países que conquistaram a independência. Eram países portadores de reivindicações, contestatários do direito internacional e revisionistas. Finalmente, depois de 1974, passou a ter uma única fronteira com a Espanha.
:
Os tempos das mudanças
As mudanças aconteceram mais rápido do que a capacidade de dar resposta. A mudança cultural dá-se num tempo acelerado. A mudança de entendimento dá-se num tempo demorado. Ao mesmo tempo, co-existiram em Portugal três gerações: uma presa ao antigo e avessa à mudança, outra que assume a mudança e outra para quem o futuro é urgente.
:
(Para ler mais, clique Correio do Vouga)

A foto do dia

COSTA NOVA E A RIA SERENÍSSIMA
Em dias calmos, como o de hoje, é maravilhoso desfrutar da serenidade da Ria de Aveiro, em frente à Costa Nova, uma das salas de visita do concelho de Ílhavo. Tenho a certeza de que num barquinho à vela não há stresse que resista

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue

Arquivo do blogue