sábado, 3 de dezembro de 2005

PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Posted by Picasa Dia Internacional da Pessoa com Deficiência sem comemorações oficiais e muitas críticas
Dia Internacional da Pessoa com Deficiência assinala-se hoje, sem comemorações oficiais e sob as críticas das associações de deficientes, que acusam o Governo de promover medidas que os mantêm à margem da vida social.
Em conferência de imprensa realizada ontem, com a qual a Associação Portuguesa de Deficientes (APD) quis assinalar a efeméride, o seu presidente, Humberto Santos, salientou que as mais recentes iniciativas do Governo têm contribuído para que o "grupo social" das pessoas com deficiência esteja entre o "mais pobre" e com maiores taxas de desemprego.
As críticas da APD recaem sobre a redução da comparticipação total de alguns medicamentos, que está a "afectar a qualidade de vida" das pessoas com deficiência, o adiamento da idade da reforma, a "manutenção de baixas prestações sociais" para os deficiente ou para quem deles cuida e a não aplicação da legislação relativamente às condições de trabalho.
Na segunda-feira, a Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD) promoveu uma vigília em frente à Assembleia da República em protesto contra a redução de verbas no Orçamento de Estado de 2006 para as organizações sem fins lucrativos que trabalham com deficientes e que empregam pessoas com deficiência.
De acordo com os mapas comparativos divulgados pela CNOD, estas instituições receberam este ano uma verba de cerca de 3,1 milhões de euros e vão receber em 2006 cerca de 2,9 milhões de euros, sendo a reivindicação da Confederação de quatro milhões de euros.
Para assinalar a data de hoje, a Câmara Municipal de Matosinhos, em parceria com Associação de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental de Matosinhos, promove uma mesa-redonda intitulada "Viver (com) a deficiência".
Em Évora, onde desde ontem decorre uma semana de solidariedade destinada a promover os direitos das pessoas com deficiência, a Câmara Municipal oferece aos deficientes do concelho e suas famílias um almoço convívio, seguindo-se a formação de um cordão humano no centro da cidade, a 5 de Dezembro.
(Para saber mais, clique PÚBLICO)

NATAL DE 2005

Posted by Picasa Presépio do Santuário de Fátima. Foto de F.M. O ponto de partida
pode mesmo ser o Natal No mundo conturbado em que vivemos e sonhamos, mas também em que nos deixamos envolver por guerras sem fim, um Menino nasce em cada ano para nos convidar à fraternidade. Por desejo dos homens e de Deus, o 25 de Dezembro de todos os anos lembra-nos, a nós cristãos e a todos os homens e mulheres de boa vontade, que a esperança num mundo de paz e bem aí está à nossa mão, para lhe darmos vida entre quem nos rodeia e com quem estamos envolvidos. Em cada Dezembro, a Luz veio até nós, não só para nos iluminar os caminhos de uma existência melhor, mas também para aquecer corações gelados, onde o amor não consegue penetrar. Resta-nos olhar essa Luz, que é Cristo, e caminhar em frente, com o calor do presépio a chegar às nossas almas e a oferecer-nos a felicidade interior que cada um procura. E não é verdade que neste ambiente, tantas vezes repetido, sentimos a frieza dos homens a construírem momento a momento a guerra e a alimentarem segundo a segundo a fome, a doença e a miséria? Afinal, o Menino-Deus ainda não foi compreendido e amado, mesmo por muitos que dizem senti-l’O nos seus corações. Com o Natal à vista, os conflitos entre povos que adoram o mesmo Deus, com invocações diferentes, têm marcado o quotidiano dos homens. Em nome de Deus, em muitas paragens da Terra, gente vive a guerra, negando assim, de forma dramática, a falta de amor, de compreensão e de entendimento. Não renunciam ao mal, não vivem o que dizem acreditar e nem proclamam o bem que, afinal, parece não desejarem, no fundo de si mesmos. E o Menino aí está, eternamente paciente e sempre à espera de que um dia os povos dêem as mãos, para juntos caminharem rumo a um mundo muito melhor. Cada Dezembro que passa, ano após ano, em qualquer balanço que se faça, é inevitável a referência aos conflitos que abalam o mundo e as pessoas. Sempre assim foi. Porém, como crentes, nunca podemos aceitar o pessimismo de quem não acredita em dias de paz e de harmonia. A esperança em dias melhores, por muito má que tenha sido a humanidade, deve marcar a nossa existência, porque só nela construiremos a nossa felicidade, que é a antecipação de um mundo melhor para todos. Com 2006 à vista, que auguramos como um ano de mais fraternidade, é importante que façamos dele, com as bênçãos inefáveis do Deus-Menino, um tempo de paz. E o ponto de partida para a construção desse mundo pode mesmo ser o Natal de 2005. Fernando Martins

sexta-feira, 2 de dezembro de 2005

BELÉM: PRISÃO A CÉU ABERTO

«Os cristãos de Belém estão fechados numa prisão a céu aberto, cercados por um muro com oito metros de altura, que os impede de ter acesso a terrenos indispensáveis para a sua sobrevivência»
Uma mensagem apresentada na passada quarta-feira pelos representantes dos sacerdotes, religiosos e leigos cristãos locais denuncia que «o encerramento do tradicional acesso à Basílica da Natividade e a abertura de um novo posto de controle, que impõe aos peregrinos horas de espera, é uma forma de barbárie moderna para estrangular economicamente uma cidade, para impor a insegurança diária a um povo e dar uma aparência legal a uma flagrante discriminação religiosa». O texto, que surge a poucos dias do Natal, realça que, pelo contrário, «os fiéis judeus podem ir tranquilamente à tumba de Raquel» e que «aos cristãos da Terra Santa são colocados obstáculos para entrar e sair de Belém».
Fonte: Ecclesia

Um artigo de D. António Marcelino

   VENTOS E TEMPESTADES


Todos os dias nos chegam notícias preocupantes. O povo diz, na sua sabedoria, que quando se semeiam ventos se colhem tempestades. A justeza do ditado está à vista. Sempre foi assim e assim continua a ser. Muita gente diz e pensa que uma coisa nada tem a ver com a outra, como se a sementeira fosse indiferente à colheita esperada. Lamentam-se as tempestades que estão caindo sobre o país, destruidoras de vidas, de valores morais e éticos, de convivência respeitadora. É a quebra crescente da natalidade; o aumento preocupante do consumo da droga e a proliferação incontrolável dos traficantes, que envolve milhões de euros; o número assinalável das mães adolescentes; o vergonhoso insucesso escolar; o desemprego injusto de quantos trabalham e sempre trabalharam, não tendo outra fonte de sobrevivência; a criminalidade em todas as idades, até já infantil; os alçapões, jurídicos e sociais, que destroem famílias que o querem ser a sério; o abandono escandaloso dos idosos e de tantos outros feridos da vida; a dramática violência doméstica; a insegurança pública que não respeita nem pessoas nem bens; a arbitrariedade por vezes cega do poder, à revelia do dever democrático; a prepotência de quem é pago para servir e mais se serve a si e aos seus; a linguagem escabrosa que se ouve nas ruas, se vê na televisão e até já entrou, a pretexto científico, num normal dicionário de língua portuguesa…

Um poema de Diogo Bernardes

Posted by Picasa É TEMPO QUE DEIS O PEITO É tempo que deis o peito, sacratíssima Senhora, a vosso filho que chora. Chora tremendo de frio, num presépio reclinado, de todo desabrigado. Até de feno vazio: achegai-lhe o peito pio, sacratíssima Senhora, porque já por ele chora. Diogo Bernardes (1532 - 1605)

NATAL DE JESUS CRISTO

A partir de hoje e até à chegada do DEUS-MENINO, o que acontecerá na noite santa de 24 para 25 de Dezembro, publicarei textos, meus e de outros, e fotos alusivos à quadra que estamos a viver. Obviamente, também estarei aberto à colaboração de quem quiser associar-se, na esperança de uma partilha pela positiva que a todos enriquecerá.
F.M.

quarta-feira, 30 de novembro de 2005

CONCÍLIO AINDA NÃO MUDOU OS CATÓLICOS

Posted by Picasa D. Carlos Azevedo
Passados 40 anos do encerramento do II Concílio do Vaticano, D. Carlos Azevedo, historiador e bispo auxiliar de Lisboa, aborda as questões essenciais e aponta caminhos para a concretização plena deste compêndio
Agência ECCLESIA - O II Concílio do Vaticano está a comemorar os 40 anos de encerramento. Ainda se mantém actual ou já está ultrapassado?
D. Carlos Azevedo – Considero que há dimensões actuais, sobretudo no estilo que foi criado na vida da Igreja. No estilo de participação sinodal, de escuta do Povo de Deus. Na capacidade de diálogo com aqueles que andam longe e afastados e de comunhão e diálogo com as várias confissões cristãs. Toda essa dimensão aberta pelo Concílio, no estilo de ser Igreja, continua actualíssima e está sempre em processo de realização.
AE – Numa conferência sobre o II Concílio Vaticano, D. Carlos Azevedo afirmou que «muitos ultrapassaram-no pela direita e outros pela esquerda mas poucos chegaram ao núcleo». Qual a explicação para poucos atingirem o centro nevrálgico?
CA – Porque este Concílio foi de conversão e operou, de modo surpreendente, uma mudança no estilo de ser Igreja e de ser cristão. Essa mudança apanhou alguns desprevenidos. O Papa João XXIII não pensava que ia dar isto que deu. Portanto, acho natural que alguns, aproveitando as aberturas dadas pelo Concílio, quisessem ir mais longe. É isto o ultrapassar pela esquerda.
Outros ultrapassaram-no pela direita, os mais conservadores, que querem fazer de conta que o Concílio não existiu. Estas são as formas de não passar pelo núcleo que implica mudança e alteração na vida e no estilo de ser Igreja.
(Para ler toda a entrevista, clique aqui)

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