sexta-feira, 25 de novembro de 2005

MIA COUTO: Citações - 1

"A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele."
In "PENSATEMPOS"

Renascença procura novos ouvintes

RR TEM NOVA PROGRAÇÃO A Rádio Renascença (RR) quer conquistar novos públicos e por isso tem no ar, desde o início do mês de Novembro, uma nova programação. O perfil da emissora católica portuguesa tem vindo a envelhecer nos últimos anos e por isso, referiu à Agência ECCLESIA o director de programação Nelson Ribeiro, “estava na altura de continuar um caminho que já tinha sido traçado anteriormente no sentido de rejuvenescer o canal ou seja ir buscar ouvintes mais novos acima dos 35 anos”.
O perfil do ouvinte da RR “tem vindo a envelhecer nos últimos anos”, afirmou o director de programação, e por isso a aposta da rádio vai no sentido de oferecer a música que é do gosto do perfil do ouvinte traçado por esta estação, e também a produção de uma informação com qualidade. “A nossa informação é cada vez mais credível”, salientou Nelson Ribeiro. “Não é uma aposta em termos de quantidade mas sim de qualidade”, reforçou.
Assim, segundo Nelson Ribeiro que assumiu recentemente a direcção de programação da RR, as novidades na programação estão “na introdução de um espaço de humor nas manhãs - «Memória de elefante» - produzido exteriormente a partir das efemérides do dia, e à noite, da meia noite às duas, num programa interactivo com os ouvintes, num regime mais intimista. É um tipo de programa que nenhuma outra rádio no mercado oferece neste momento”, acrescentou.
A Rádio Renascença como emissora católica tem um elemento diferenciador que a distingue das outras rádios no mercado, manter o espírito cristão e católico é “um desafio crucial - considerou Nelson Ribeiro - porque temos de saber tratar os temas numa perspectiva cada vez mais actual sem divergir no essencial da mensagem do evangelho. Tem de haver - acrescenta - alguma criatividade na forma como se apresentam os temas mas sem nunca nos desligarmos daquilo que é a mensagem cristã”.
Fonte: Ecclesia

quinta-feira, 24 de novembro de 2005

UM LIVRO DE MIA COUTO

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“PENSATEMPOS” “PENSATEMPOS” é mais um livro de Mia Couto, o escritor moçambicano que é um exímio criador de palavras. É um livro com textos de opinião que mais não são do que um desafio ao debate e à reflexão sobre o mundo de que fazemos parte, com a obrigação moral e cívica de nos tornarmos partícipes em tudo o que possa contribuir para a fraternidade universal, despida de preconceitos redutores. Mia Couto brinda-nos com textos que são pedaços de prosa poética que nos acicatam a alma e nos propõem um olhar atento aos comportamentos e pensares das pessoas comuns, mas também dos agentes de mudança, políticos e outros, que procuram moldar os nossos tempos, nem sempre de forma positiva. Em cada frase ou parágrafo há ideias, propostas e desafios, ao jeito de pensamentos, mas ainda marcas históricas que vale a pena recordar com a leitura que Mia Couto fez e faz de acontecimentos que viveu intensamente e que se reflectiram no nosso quotidiano. A riqueza dos textos obriga-me a transcrever, neste meu espaço, de quando em vez, alguns pensamentos deste “PENSATEMPOS”. Fernando Martins

Um artigo de D. António Marcelino

Posted by Picasa D. António Marcelino
CAMINHOS NOVOS
PARA ÓDIOS VELHOS Quem tem olhos que veja, quem tem ouvidos que ouça, quem tem coração que aprenda e ame: palavras de sabor bíblico que podem servir de caminho para reflectir serenamente e para novas atitudes, tal é a eloquência dos factos que elas iluminam. O DN de 12 de Novembro titulava a notícia assim: “ Menina israelita recebe coração palestiniano”. E, com realce, a tradução da notícia é esta: “Khatib foi morto por tropas de Israel. O coração do menino palestiniano bate agora no peito de uma rapariga israelita.” Traz-se ainda à memória que, há quatro anos, um farmacêutico palestiniano, assassinado por um israelita, tem o seu coração a ajudar a viver um judeu. Igal Cohen, o beneficiado pelo transplante, disse esperar que este viesse a trazer a paz entre as duas nações em guerra e amassadas em ódios. Li, comovi-me, recortei a notícia para poder fazer acerca dela um eco e um ponto de reflexão que possa chegar a quem a não leu ou depressa a esqueceu. Bem tortas as linhas por onde Deus escreve direito, e bem difícil ser lida esta escrita eloquente, quando o coração se fecha à luz esplendorosa e única de um amor sem fronteiras. A verdade é que todos precisamos de todos. A guerra e a luta fratricida, o orgulho e a indiferença ostensiva, o ódio e o preconceito que cega, são sempre uma loucura humana, porque agravam a memória das ofensas mútuas e fazem perder o bom senso que se dobra perante factos de vida. Não se vê caminho mais eloquente para o final de uma guerra com anos a mais, que estes factos que Providência vai suscitando e para os quais não há fronteiras que resistam, a não ser as da frieza pessoal ou nacional que se nega a aceitar que o perdão é a riqueza que mais e melhor traduz a grandeza interior e dá nobreza de alma às pessoas e aos povos. A paz tem sempre um preço que ninguém paga por inteiro se se recusar a passar pelo caminho da humildade, a única atitude de alma capaz de reconhecer culpas e méritos, próprios e alheios. Que pobreza esta que leva à morte irmãos, por palmos de terra, e não é capaz de perceber a riqueza do gestos que dão vida!... Todos somos devedores de amor uns aos outros e há sempre o momento em que a dívida vem ao de cima, tendo a emoldurar, como fundo, a fragilidade de quem precisa e a generosidade de quem faz bem sem olhar a quem. A verdadeira paz não é, nunca nem apenas, fruto dos arranjos diplomáticos ou da intervenção de amigos preocupados. A mediação ajuda a aplanar caminhos de paz, mas só um coração humilde é capaz de a construir com esperança de solidez, porque só ele é capaz de amar.

Um texto de Octávio Carmo, na Ecclesia

Sem espanto
A publicação “pirata” de um documento de um Dicastério da Santa Sé (e não do Papa) gerou hoje uma onda de reacções um pouco por todo o mundo. O texto apresentado pela agência italiana Adista revela uma “Instrução” da Congregação para a Educação Católica (para os Seminários e as Instituições de Estudos) sobre a não admissão ao sacerdócio de candidatos com tendências homossexuais.
Apesar de ser um documento relativamente curto, esta versão agora apresentada (pedida por João Paulo II em 1994) tem quase tanto espaço de texto como de notas, relativas a uma série de citações de documentos papais, conciliares e da Santa Sé sobre esta matéria. Essa é a chave da questão: qualquer que venha a ser a posição definitiva da famosa Instrução, ela mais não faz do que reforçar a tradicional posição de prudência nesta matéria, expressa várias vezes pela hierarquia da Igreja.
Mais: o texto que agora passeia pela Internet e pelas redacções dos Media de todo o mundo permanece da responsabilidade e sob a autoridade da Congregação para a Educação Católica.
Parece pouco provável que alguém tivesse dúvidas, antes de ler este documento, sobre o que a Igreja pensa em relação aos actos homossexuais. Não sendo as suas posições secretas ou desconhecidas, falta perceber onde é que está o espanto...

quarta-feira, 23 de novembro de 2005

NOVA IPSS EM ESTARREJA

Fundação Cónego Filipe de Figueiredo
Aproxima-se a passos largos o dia 28 de Novembro, em que se celebrará o 2º aniversário da partida do Sr. Cónego Filipe.É publico que o Sr. Cónego Filipe partiu de forma brusca sem avisar ninguém. Acreditamos que ele próprio que estava sempre ao serviço do próximo e sempre vigilante terá sido surpreendido pela sua brusca chamada, pois deixou os sonhos de um lado, os meios para os concretizar do outro e a amizade toda espalhada. Os Órgãos Sociais da Fundação Cónego Filipe de Figueiredo estão a envidar todos os esforços para dar corpo ao sonho do Sr.Cónego Filipe para Estarreja. Estão também a preparar o Programa de celebração do 2º Aniversário da sua partida, onde se inclui a vontade de trazer para Estarreja o espólio da vida, pensamento e obra do Sr. Cónego Filipe que está também ele espalhado por várias Instituições de Évora, de Lisboa, na casa de muitos amigos espalhados pelo país e até pelo mundo, e família. É propósito dos Órgãos Sociais da Fundação Cónego Filipe de Figueiredo que este espólio, composto por instrumentos e vestes religiosos, escritos, livros, etc. esteja centralizado num espaço único, onde a família, os seus muitos amigos e o público em geral tenham acesso, e onde cada um se possa sentir em comunhão com este homem bom, no seu pensamento e na sua obra de solidariedade e amor ao próximo. Para tanto, procura a Fundação, um espaço, público ou privado, tendo para já uma primeira oferta de um belíssimo espaço privado, duma pessoa benemérita e amiga pessoal do Sr. Cónego Filipe mas que carece de obras de adaptação.
Fundação Cónego Filipe de Figueiredo Bombeiros velhos,
Piso 1 R. Dr. Manuel Andrade nº 4 3860- 372 ESTARREJA
(Para saber quem foi o Cónego Filipe de Figueiredo, clique aqui)

Encontro Nacional de Capelães e Assistentes Espirituais Hospitalares

CONCLUSÕES DO ENCONTRO NACIONAL
Mais de meia centena de Capelães e Assistentes Espirituais Hospitalares de todo o país reuniram-se em Fátima, em 21 de Novembro, para reflectir sobre o seu estatuto e a sua missão no contexto do Serviço Nacional de Saúde. O Solidariedade Online divulga o detalhado balanço deste encontro. Presidiu ao Encontro o Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social da Conferência Episcopal Portuguesa. A parte final dos trabalhos e a Sessão de Encerramento do Encontro decorreram sob a presidência do Cardeal Javier Lozano Barragán, Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, que se deslocou de Roma, para estar presente neste e no Encontro Nacional da Pastoral da Saúde, que reúne perto de um milhar de participantes no Centro Paulo VI, entre 22 e 25 de Novembro. Foi importante a reflexão orientada pelo Dr. Alexandre Diniz, responsável pela Direcção de Serviço da Prestação de Cuidados de Saúde da Direcção-Geral de Saúde, sobre o tema: “A abordagem da espiritualidade como valor de cuidado de saúde”.
(Para saber mais, clique SOLIDARIEDADE)

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