quinta-feira, 18 de agosto de 2005

PAPA CHEGA A COLÓNIA

Posted by Picasa Bento XVI JMJ: Encontro de esperança e de paz
Bento XVI acaba de aterrar em Colónia, Alemanha, para a sua primeira viagem fora da Itália enquanto Papa. A chegada foi acompanhada em directo por milhares de jovens, através dos ecrãs gigantes colocados na arquidiocese alemã que recebe a XX Jornada Mundial da Juventude.
“A JMJ é um encontro extraordinário de jovens de todas as culturas e de todo o mundo, que mostra o valor que ainda tem o Cristianismo e que representa uma esperança de paz”, disse o Papa aos jornalistas que acompanharam a sua viagem, interpelando-os ainda a darem “notícias boas”.
Confessando-se “comovido” por regressar à sua terra, Bento XVI disse que “fazemos em conjunto esta peregrinação como os Reis Magos para atingir, como eles, um objectivo justo”.
As autoridades alemãs e centenas de peregrinos esperam que o Papa desça do avião da Alitalia. B16 – como é conhecido o Papa na linguagem SMS dos jovens em Colónia – irá encontrar um grupo colorido, alegre e ordenado. Em volta da Catedral, do museu arqueológico e nas margens do Reno – que esta tarde estarão repletas para ver passar o Papa – os jovens cantam e rezam, na expectativa deste primeiro encontro. As camisolas vermelhas dos voluntários misturam-se com as bandeiras de todos os países e o branco e amarelo do Vaticano.
Como é tradição, Bento XVI enviou telegramas aos presidentes dos países que sobrevoou. A Carlo Ciampi, presidente italiano, fez votos de “paz e prosperidade”, confessando que estava “animado do vivo desejo de encontrar os jovens provenientes de todo o mundo, para um encontro significativo e extraordinário”.
Ao presidente federal da Confederação Helvética, Samuel Schmid, o Papa deixa saudações ao povo suíço, implorando para todos os cidadãos “a protecção e a bênção de Deus”.
FONTE: ECCLESIA

quarta-feira, 17 de agosto de 2005

Drama em Taizé ainda sem explicação

Posted by Picasa Peregrinos portugueses não abandonam a Comunidade
Ainda não há nenhuma explicação para o drama que ontem se abateu sobre a Comunidade Ecuménica de Taizé, quando uma mulher agrediu mortalmente o Irmão Roger, fundador da Comunidade, com uma arma branca. Segundo as autoridades judiciais da localidade francesa, a agressora, uma romena de 36 anos, queria “atrair a atenção” do Ir. Roger, “mas não matá-lo”. No comunicado divulgado pela Comunidade (www.taize.fr) refere-se que a mulher “provavelmente desequilibrada, atingiu violentamente à facada Frère Roger, que morreu poucos instantes depois”.
Tudo aconteceu na oração da tarde de terça-feira, depois do segundo cântico (cerca das 20h45, menos uma Lisboa) no meio de uma multidão que se reuniu em torno da Comunidade, na Igreja da Reconciliação. Fátima Gonçalves, que se encontra em Taizé desde Domingo com um grupo de peregrinos portugueses, explica à Agência ECCLESIA que o Irmão Roger estava rodeado por crianças e que após a agressão “se ouviu um grito enorme”.
Pouco depois o Irmão François, próximo do Irmão Roger, pediu a palavra para explicar que este último tinha sido atacado durante a oração, acabando por morrer, e pediu que rezassem por ele. A comoção foi grande entre os monges e os peregrinos presentes, que pela noite fora se uniram em oração no local em que o fundador da Comunidade fora assassinado.
O silêncio, a luz difusa, os cânticos simples foram a melhor homenagem ao monge vestido de branco que consagrou a sua vida à busca da paz, da unidade e da reconciliação.
No comunicado hoje divulgado, a Comunidade de Taizé afirma estar “em sofrimento”, agradecendo a todos os que manifestaram a sua solidariedade, “com o seu afecto e a sua oração”.
Esta manhã, foi pronunciada a seguinte oração em Taizé: “Tu, Cristo, permites-nos estar em comunhão com aqueles que nos precederam e que podem permanecer, assim, tão próximos. Nós colocamos nas tuas mãos o nosso irmão Roger. Ele contempla já o invisível. Ao seu lado, tu nos preparas para acolher um raio da tua claridade”.
(Para ler mais, clique ECCLESIA)

COSTA NOVA: a beleza da Ria é um desafio

Posted by Picasa A beleza do casario visto da Ria
Quem já teve a sorte de apreciar o casario da Costa Nova, visto do meio da Ria, pode confirmar que é um espectáculo raro. Por isso, aqui lhe deixo a sugestão de procurar fazer a experiência, para depois descrever o que viu, sobretudo aos que não conhecem as paisagens paradisíacas da laguna aveirense.
No Verão, então, com um sol radioso, os nossos olhos ficam extasiados pelas cores, formas, silhuetas e pessoas cheias de vida que andam sempre à descoberta do que é bom e belo nas margens deste rincão ainda insuficientemente aproveitado por muitos de nós. Não fique quieto e vá à procura do que a Ria tem para lhe oferecer.
F.M.

COSTA NOVA: a beleza da Ria é um desafio

Posted by Picasa O prazer das férias no ambiente da Ria
Estou em crer que ainda há muita gente que não sabe usufruir os prazeres de uma tarde passada nas margens na Ria, na Costa Nova. A beleza da laguna é um desafio à imaginação, para quem gosta de fugir do trivial. Hoje, andei por lá com um bom amigo, onde as conversas e as reflexões, que surgiram em catadupa, fizeram esquecer o tempo e o cansaço das longas caminhadas pela marginal.
Os barquinhos à vela, de vários tamanhos e feitios, emprestavam um colorido único, que toda a gente soube apreciar, acompanhando com os olhares as silhuetas das velas empurradas pelo vento que mal se sentia.
Foi uma tarde agradável que ajudou, sem dúvida, a dissipar o stresse e a abrir o espírito a novos horizontes. Se duvidar, passe por lá e depois diga se eu tenho ou não razão.
F.M.

AVEIRO: Jardins com vida

Posted by Picasa JARDINS COM VIDA: locais de convívio e lazer
Continua a decorrer com sucesso o projecto JARDINS COM VIDA, iniciativa da Câmara Municipal de Aveiro, em colaboração com a HERA-Associação para a Valorização e Promoção do Património. Trata-se de um projecto que visa valorizar os espaços verdes, como locais de convívio e de lazer.
A organização convida, assim, toda a gente a visitar os quiosques de leitura presentes no PARQUE DA BAIXA DE SANTO ANTÓNIO E NO PARQUE DA FONTE NOVA.
"Workshops" organizados pela HERA, a decorrer no JARDIM da BAIXA DE SANTO ANTÓNIO, junto do quiosque de leitura:
Ateliê LIVROS VIVOS: 24 Agosto, 7 e 21 Setembro;
Ateliês Ambientais: 27 Agosto e 17 Setembro;
Visita de interpretação ambiental no Parque: 10 Setembro.

Ir. Roger de Taizé, 90 anos de vida ao serviço do ecumenismo

Posted by Picasa Irmão Roger UM DOS VERDADEIROS GIGANTES DO ECUMENISMO
O Irmão Roger, de 90 anos, foi um dos verdadeiros gigantes do ecumenismo ao longo das últimas décadas. Assassinado em pleno decorrer de uma das orações que celebrizaram a Comunidade de Taizé, este antigo pastor calvinista chegou ao fim de uma vida dedicada à luta pela coexistência pacífica de todos os homens. Na comunidade que ele fundou, em Taizé, o Irmão Roger procurava realizar o ideal cristão de reconciliação e viver a colaboração ecuménica.
O nosso país foi testemunha, no final do ano de 2004, da capacidade deste homem frágil em congregar jovens de todo o mundo em torno de um ideal de silêncio, reflexão e espiritualidade profunda. O Encontro Europeu de Jovens que acolhemos de 28 de Dezembro de 2004 a 1 de Janeiro de 2005 deixou, por parte do Irmão Roger, um verdadeiro testamento de paz e de unidade, entre os cristãos e entre a humanidade. A não esquecer.
Há quem se tenha referido a esta figura como um “grande místico contemporâneo”. O seu olhar não se desviou nunca da realidade que nos rodeia, mas não se esqueceu de procurar nela um sentido oculto, mais profundo.
Pelo seu compromisso a favor da paz, foi agraciado pela Unesco com o prémio educação para a paz em 1988. João Paulo II falava da “primavera de Taizé” e não escondia a sua admiração para com o Irmão Roger.
(Para ler mais, clique ECCLESIA)

IRMÃO ROGER: Lições de uma passagem por Lisboa

A memória do Irmão Roger no seu último grande encontro com os jovens
O fundador da Comunidade de Taizé, Irmão Roger, deixou na sua passagem por Lisboa, no final de 2004 e início de 2005, um verdadeiro testamento de paz e de unidade.Naquele que foi o seu último grande encontro com jovens de todo o continente, falou sempre da necessidade de paz. “A paz mundial é essencial para aliviar os sofrimentos, em particular para que as crianças que nascem não conheçam a angústia e a insegurança", sublinhou o irmão Roger.
A Nova Europa que estamos a ver nascer exige, segundo o fundador de Taizé, um esforço de unidade entre os cristãos. Falando de um Continente marcado por décadas de incompreensão, guerras e conflitos, o Irmão Roger considerou que o actual momento histórico é o ideal para construir a paz. “Comecemos então por nós, cristãos”, foi o desafio que lançou.
“Hoje em dia, as divisões entre cristãos, antigas mas também novas, levantam uma interrogação mais premente do que nunca. Já não é possível adiar indefinidamente a comunhão entre os cristãos. Se todos pudessem deixar crescer no seu coração um desejo ardente de vida em comunhão…”, apontou.
O Encontro de Lisboa foi para os milhares de participantes uma oportunidade para fazerem uma experiência diferente de Deus e da Igreja. A comunhão entre cristãos foi apresentada como um contributo fundamental para a construção da paz, principalmente “onde ela é ameaçada pelos conflitos e violências”.O Irmão Roger deixou aos participantes no Encontro Europeus de Jovens um pedido especial: acreditarem que “Deus dirige a cada um de nós um apelo”. “Durante estes dias passados em Lisboa, gostaríamos de procurar aquilo que Deus espera de nós”, assinalou.
Nos vários momentos de oração todos aprenderam que é preciso descobrir o que significa “abrir caminhos de paz e reconciliação nos lugares em que vivemos”. Na 27ª etapa da "peregrinação de confiança através da terra", jovens católicos, protestantes e ortodoxos quiseram deixar claro que “a paz constrói-se também através da oração”. Essa mesma paz permite, depois, “lançar um olhar de esperança sobre o mundo, mesmo se este é frequentemente dilacerado por violências e conflitos".
“Quando jovens, e também menos jovens, tomam a decisão interior de viver para a paz e para a confiança, conseguem fazer das suas vidas uma luz que irradia ao redor”, assegurou o irmão Roger.
Na carta que o fundador da Comunidade de Taizé enviou aos participantes do Encontro de Lisboa, sob o título “Um futuro de paz”, destaca-se a necessidade de dar uma resposta concreta e cristã aos que “aspiram hoje a um futuro de paz, a uma humanidade livre das sombras da violência”.
Uma das frases mais marcantes do Encontro, com direito a uma reflexão a cargo do Cardeal-Patriarca, assinalava que a oração não afasta das preocupações do mundo: "nada há de mais responsável que a oração", escreveu o Irmão Roger na sua Carta aos participantes.“Ao longo de uma vida, surgem frequentemente hesitações e mesmo dúvidas. Podemos então dizer a nós próprios: «Vai em frente! Lembra-te que a inquietação não leva a nenhum lado»”, referia o Irmão Roger numa das orações.
Fonte: ECCLESIA

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