terça-feira, 9 de agosto de 2005

FOGOS FLORESTAIS

Governo informa Parlamento sobre prevenção e combate aos incêndios na quinta-feira O Governo vai quinta-feira informar o Parlamento sobre o que está a ser feito na prevenção e combate aos fogos florestais, durante uma reunião que contará com a presença dos ministros da Administração Interna e da Agricultura. De acordo com uma nota do gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva solicitou hoje ao presidente da Assembleia da República a convocação para quinta-feira de uma reunião conjunta da comissão de Assuntos Constitucionais e da subcomissão de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.
A reunião contará com a participação dos ministros da Administração Interna, António Costa, e da Agricultura, Jaime Silva."Esta reunião visa facultar aos deputados toda a informação disponível sobre a prevenção e o combate aos fogos florestais e incluirá, também, a audição de responsáveis dos serviços envolvidos naquelas acções", é referido na nota.
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segunda-feira, 8 de agosto de 2005

OBRA DA PROVIDÊNCIA ESTÁ ATENTA ÀS CARÊNCIAS DA COMUNIDADE

Rosa Bela Vieira e Maria da Luz Rocha, fundadoras da Obra da Providência 

Eduardo Arvins, ao SOLIDARIEDADE:

"O voluntariado molda a nossa forma de ser e de estar na vida" 


"O voluntariado molda a nossa forma de ser e de estar na vida", sublinhou Eduardo Arvins, presidente da direcção da Obra da Providência da Gafanha da Nazaré, uma IPSS que está atenta às carências da comunidade, há mais de meio século. As fundadoras, Maria da Luz Rocha e Rosa Bela Vieira, que deram os primeiros passos para a criação desta instituição em 1953, deixaram há dois meses a sua liderança, legando a quem as substituiu, como herança fundamental, o espírito de serviço a quem mais precisa.
Em entrevista ao SOLIDARIEDADE, o novo presidente da direcção da Obra da Providência fez questão de realçar que "os carismas das fundadoras" sempre o marcaram, por serem pessoas que se deram à comunidade, merecendo, por isso, "o carinho de toda a gente". "O seu testemunho é algo que queremos cultivar e perpetuar", adiantou.
Considerando que o convite que lhe foi dirigido para presidir à instituição social mais antiga da Gafanha da Nazaré o surpreendeu, não deixou de reconhecer que está a viver um desafio que não ocupava os seus horizontes, mas também acredita que "as coisas não acontecem por acaso". Nessa linha, admite que esse desafio foi motivo para reflectir sobre a importância do voluntariado e da solidariedade na sociedade.
Agora, e depois de uns tempos de conhecimento da Obra da Providência, mormente dos seus objectivos e ideário, dos contactos com as profissionais, algumas das quais estão ao serviço da instituição há cerca de 30 anos, e da adaptação às realidades quotidianas de todos os sectores, Eduardo Arvins entende que, quem quer servir os que mais precisam, tem de "estar sempre a olhar à sua volta, para descobrir as necessidades da comunidade".

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Semana de Migrações promove o diálogo e a integração

Posted by Picasa Emigrantes portugueses Olhar especial para a comunidade brasileira
A Igreja Católica em Portugal vive, de 8 a 14 de Agosto, a 33ª Semana de Migrações, este ano consagrada ao tema “O diálogo intercultural fecunda uma sociedade integrada”.
A Mensagem da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana para esta ocasião sublinha a “uma igual dignidade fundamental” entre todas as pessoas e alerta para os efeitos nefastos que podem advir do processo de globalização.
“Temos de considerar e acolher os migrantes, sejam pobres ou ricos, pessoas à procura de trabalho ou de lazer, trabalhadores ou turistas, como nossos semelhantes e interlocutores”, refere D. António Vitalino, presidente da referida Comissão.
Na mensagem para o 91º Dia Mundial do Migrante e Refugiado, escrita pelo saudoso Papa João Paulo II, em 24 de Novembro de 2004, lê-se que “através do contacto com o outro se descobre o seu segredo e se contribui para um maior conhecimento mútuo”. A Comissão Episcopal da Mobilidade Humana defende, nesse sentido, que é necessário “ultrapassar os limites da tolerância, que muitas vezes é indiferença e se traduz em consequências negativas na convivência humana, para passar à atitude do diálogo acolhedor do outro, à simpatia que respeita as diferenças e as interpela para as compreender e integrar e, em alguns casos, esbater e superar numa síntese cultural de outra dimensão, que pode ser o princípio de uma nova cultura”.
“Os diálogos intercultural, ecuménico e inter-religioso ajudarão a construir uma nova sociedade, uma nova civilização, baseada no amor e no respeito da pessoa humana. É para esta atitude que apela a mensagem papal”, conclui D. António Vitalino.
(Para ler mais, clique ECCLESIA)

domingo, 7 de agosto de 2005

Um artigo de Luís Miguel Viana, no DN

Posted by Picasa Chamar os juízes à responsabilidade
Os juízes vão começar a responder pelas suas decisões quando estiverem em causa erros grosseiros ou atrasos injustificáveis. Irão responder da forma que mais custa com dinheiro. Como o DN ontem noticiou, o Governo pretende que o Estado alargue as indemnizações às vítimas de erros judiciais e que os juízes, em casos graves, sejam chamados a comparticipar essa despesa.
Boa parte disto será retórica, mas significa um sinal. Um sinal de que é intolerável mandar prender preventivamente alguém sem razões e fundamentos técnicos adequados, como sucedeu, escandalosamente, no processo Casa Pia não se percebe, ainda hoje, se aqueles cavalheiros são culpados ou inocentes, mas que estavam mal presos foi uma evidência (técnica) desde a primeira hora. O restabelecimento da legalidade pelos tribunais superiores, como sucedeu, não basta para a reparação do dano causado: é legítimo que o Estado indemnize o cidadão prejudicado e - como o Governo deseja - que a pessoa concreta do decisor participe nesse mea culpa.
Com este projecto de lei é também dado um sinal de que é intolerável que se condenem cidadãos contra as evidências das provas apresentadas (ou falta delas). Não se pense que isto não sucede em Portugal! Sucede, e com frequência o que por regra não sucede é em decisões finais (da Relação ou do Supremo), mas é inconcebível o número de vezes em que se erra grosseiramente na primeira instância e o absoluto sentimento de impunidade com que tal é praticado.
Alberto Costa, o ministro da Justiça, continua a sua luta para conferir confiança e respeitabilidade ao sistemal judicial. Em relação ao Ministério Público, quer equilibrar a autonomia de que esta magistratura goza (e bem) com princípios rigorosos de hierarquia e de responsabilidade. No que diz respeito aos juízes, quer pôr um ponto final na total irresponsabilidade destes pelas suas sentenças.
É o primeiro ministro em 30 anos de democracia que não hesita, que não tem medo, perante o poder letal das corporações da justiça. Mesmo que perca, e é possível que perca, o País ficará a dever-lhe actos de coragem e de distinto serviço público. Suceda o que suceder, Alberto Costa entrou na história. Esperemos que não deixe lá a pele.

Brevíssimas notas sobre a simbólica do pão

Posted by Picasa A carga simbólica do pão
É possível que poucas coisas existam com maior carga simbólica que o pão. Mais do que mero alimento - ainda que de todos os alimentos o mais básico - o pão significa “o alimento” por excelência. As razões dessa carga são históricas antes de serem algo mais. O pão foi o primeiro alimento transformado pelo ser humano e por ele consumido em larga escala, surgido na História Humana nos alvores do Neolítico.
Politicamente, o pão começa cedo a carregar uma carga simbólica. Na Antiguidade Clássica, o poeta latino Juvenal dizia que Roma era governada à custa do pão e do circo (alimentação e diversão gratuitas), assim se inibindo as revoltas populares. Na Idade Média europeia o pão é a base da alimentação juntamente com o vinho. Logo aí se identifica com “o alimento”. Mas também socialmente o pão tem, desde cedo, significado diverso. O pão do povo era meado (com dois cereais), terçado (com três cereais), quartado (com quatro cereais). Trigo, milho miúdo, centeio, cevada, bolota, bagaço de azeitona eram alguns dos ingredientes desse pão popular. Mas os grupos sociais privilegiados e dominantes comiam um pão feito essencialmente de trigo; era o pão branco, o pão alvo que os famintos desprotegidos ambicionavam.
O fim do Antigo Regime é simbolicamente marcado também pelo pão. A Revolução Francesa ocorre numa época de crónicas más colheitas (logo, escasso pão) a que o caduco sistema absolutista não consegue colocar cobro. A frase que Maria Antonieta dirige às esfomeadas massas populares parisienses (“Não têm pão? Então comam brioche.”), mais do que enfatizar a inconsciente tontice da rainha, marca o dobrar de finados de um mundo velho (o do clero e da nobreza) e o nascimento de um mundo novo (o da burguesia e do povo). Não será por acaso que a generalização do pão alvo de trigo ocorre após o triunfo das Revoluções Liberais.
(Para ler o texto completo, clique aqui e vá para "Observatório")

BACALHAU em pintura e escultura na Barra

Posted by Picasa O FIEL AMIGO FOI TEMA DE EXPOSIÇÃO
Quem chega à Praia da Barra, mesmo no largo do Farol há uma exposição de pintura e escultura que tem por tema o bacalhau, outrora catalogado como Fiel Amigo. E pelo que vi, ontem à noite, há sempre quem goste de dar uma olhada, até porque não falta imaginação.
Num trabalho exposto lá estava um poema de Sophia, que diz assim:
O Mar As ondas quebram uma a uma Eu estava só com a areia e com a espuma Do mar que contava só para mim

FOLCLORE NA PRAIA DA BARRA

Posted by Picasa Isabel e Acácio do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré Para revisitar o passado
Ontem à noite houve folclore na Praia da Barra, com organização do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré e apoio da Câmara Municipal de Ílhavo. Foi uma festa integrada nos programas de Verão que a autarquia ilhavense oferece aos veraneantes. No mesmo dia e à mesma hora, na Costa Nova, foi inaugurada a remodelação da frente da ria, um espaço que agora proporciona aos frequentadores daquela estância balnear um ambiente moderno e de muito bom gosto. Dele daremos imagens ainda esta semana. Um festival de folclore é sempre uma oportunidade para revisitar o passado do nossos avós. Danças e melodias que só o povo soube criar, trajes que os nossos avoengos usaram em dias de trabalho e de festa, de gente pobre e rica, e a alegria de quem ao folclore se dedica de alma e coração, por todo o País, puderam ser apreciados e revividos ontem, mesmo em frente ao Farol, um dos mais altos da Europa.

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