sexta-feira, 15 de julho de 2005

PIÓDÃO: Aldeia Histórica que merece uma visita

Aspecto da aldeia

Passagem obrigatória 
para turista que preza a cultura

De Arganil, rumei a Piódão, uma Aldeia Histórica que é uma referência nacional. Foram 41 quilómetros, por estrada que serpenteia a Serra do Açor, do cimo da qual se pode apreciar um panorama único, pela verdura que o enche e pelos desfiladeiros que atemorizam o viajante mais destemido. Por aqui e por ali, casebres abandonados, de xisto, e, lá no alto, as torres que aproveitam a energia eólica. Nem vivalma pelo caminho. Apenas a serenidade e a beleza do ambiente, o ar puro que desentope os brônquios e a alma a sentir-se livre e a querer voar para chegar ao infinito. Depois, ao longe, ao virar de uma esquina serrana, meta à vista, com o casario da aldeia, como um bloco único de xisto.
Piódão é uma aldeia que não pode deixar de fazer parte de qualquer roteiro turístico para quem busca raízes ancestrais. A fundação do povoado data de 1676 e mantém, ainda hoje, as características da região, com uma fidelidade que impressiona. Povoamento concentrado de montanha, numa encosta e em ladeira, casas de xisto, ruas pedestres estreitas e tortuosas, regatos que escorrem por leito de pedra, flores e hortas em recantos aproveitados, tudo nos mostra o labor harmonioso de gente que através de séculos e séculos ali se fixou.
Hoje, Piódão tem apenas 60 moradores, seis dos quais são crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 4 anos. A Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico, que no presente ano lectivo teve um só aluno, filho do próprio professor, dali natural, vai encerrar. Mas a vida continua na aldeia, com gente que emigra e que volta, com gente que a visita, que o turismo, agora, é uma das principais fontes de receita.
Nesta aldeia histórica, servida por ligações rodoviárias, há alojamentos, cafés e restaurantes, onde ainda é possível apreciar o cabrito assado e a chanfana, tendo a tigelada, o pão-de-ló, as filhós e os coscoréis como boas sobremesas. O licor de mel e a aguardente de medronho, que dizem ser bons digestivos, e o mel, de produção regional e local, são excelentes.
Durante os percursos turísticos, feitos por ruas e ruelas, de empedrados irregulares, podemos apreciar, para além do casario que domina tudo, a Capela das Almas (1852), a Capela de São Pedro (1838), padroeiro da povoação, a Capela de São João (da primeira década do século XVII), e a Igreja Matriz, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, edifício setecentista, que foi reconstruída no século XIX, tendo como autor do projecto o Cónego Manuel Fernandes Nogueira. Junto à matriz há casas datadas de 1869.
Como curiosidade história, aponta-se o facto de Diogo Lopes Pacheco (estes apelidos ainda hoje existem na aldeia), conselheiro de D. Afonso IV e que contribuiu para o assassínio de D. Inês de Castro, se ter refugiado em Piódão. Também se diz que o célebre salteador e assassino João Brandão, que atacava de noite os povos da região, se escondia de dia em casa do pároco.
O Núcleo Museológico do Piódão, que merece um texto à parte, é lugar de passagem obrigatória para o turista que preza a cultura.

Fernando Martins


quinta-feira, 14 de julho de 2005

FOTOS DE FÉRIAS - 6

  
Aspecto do "Consultório" do Dr. Adolfo Rocha

No Hospital de Arganil procurámos o “Consultório” do Dr. Adolfo Rocha. Não foi difícil. Já sabíamos que ele estava lá, mas não sabíamos em que espaço. À nossa pergunta, uma transeunte respondeu logo: "No portão de ferro, lateral, logo à entrada, lá encontra o “Consultório” de Miguel Torga." E assim foi. Quem conhece a obra de Miguel Torga, sabe que ele trabalhou em Arganil alguns anos e que sempre ficou indelevelmente ligado à terra e suas gentes. A foto mostra o possível e na base, em placa explicativa, pode ler-se: 

“Material doado pelo Doutor Adolfo Rocha (Miguel Torga) 
ao Hospital de Arganil, onde trabalhou muitos anos.”

FOTOS DE FÉRIAS - 5

Posted by Picasa Busto do Dr. Fernando Vale
O Dr. Fernando Vale, falecido, no ano passado, com 104 anos, foi fundador do PS e seu presidente honorário. Médico respeitado por todos, foi também lutador antifascista e arauto de causas justas, o que fez dele um símbolo da dignidade e da frontalidade cívicas. O seu busto recebeu uma frase cheia de significado do também médico e escritor Miguel Torga, que reza assim: “Nenhuma prepotência o vergou e desviou do recto caminho cívico da justiça e da liberdade.”

ARGANIL: um pedaço do nosso passado

Rua de Arganil
Arganil, com registo de nascimento anterior à nacionalidade portuguesa (o seu primeiro foral data de 1114 e foi-lhe concedido por D. Gonçalo, Bispo de Coimbra), é um pedaço do nosso passado colectivo e da nossa cultura. A sua beleza é indiscutível, ou não fosse a vila envolvida por serranias a perder de vista, com penhascos de recorte caprichoso a oferecerem-lhe e a oferecerem-nos paisagens inesquecíveis. 
Da sua história, respigamos a necrópole megalítica da Lomba do Canho, que uma guarnição romana ocupou muitos séculos depois, o Mosteiro de Arganil, de que se fala desde 1086, as festas e inúmeros monumentos de épocas diversas, e a gastronomia, de sempre: o cabrito assado, o arroz de miúdos, o pão caseiro e a tigelada, decerto criada no Mosteiro de Folques, no século XVII. 
Logo à entrada, recebe-nos a capela de S. Pedro (dos finais do século XIII), verdadeira jóia do Gótico. Fechada ao público, só pudemos apreciar o seu exterior, o mesmo tendo acontecido com a matriz. Já a igreja da Misericórdia, pequena e bonita, com o seu altar e trono a surpreenderem-nos pela singularidade da beleza que ostentam, encantou-nos. Um órgão de tubos, enorme em relação ao templo, afinado e com óptimo som, como nos testemunhou uma devota residente, e o púlpito de antanho exibem o cuidado com que tudo ali é tratado. 
Arganil foi, para nós, terra de passagem, em busca de aldeias históricas. Mas nem por isso quisemos deixar de apreciar o possível. Vimos, então, na zona mais antiga, ruas estreitas, como mandavam as exigências dessas épocas, com gente que ciranda, por aqui e por ali, como nós, que compra e vende, que descansa em esplanadas olhando o burburinho e o corre-corre de muitos, cruzando pequenas mas acolhedoras praças. 
Passagem obrigatória para quem gosto de coisas do nosso passado colectivo é o Museu Etnográfico de Arganil, paredes-meias com o posto de turismo e integrando a Casa Municipal da Cultura. Este projecto nasceu na Câmara Municipal e teve como finalidade “salvar do esquecimento e do pó (para benefício das gerações futuras) as raízes culturais desta região – os hábitos e os objectos que formam a memória colectiva dos povos da Beira Serra”, como se lê em folheto promocional. 
O espaço museológico é preenchido por diversos temas: O Ciclo da Subsistência (Agricultura e criação de gado), A Vida Familiar (A casa), A Sobrevivência económica (Artes e profissões tradicionais) e Últimas décadas (A agonia da Serra). Existe, ainda, uma área destinada a exposições temáticas temporárias. Depois, e sempre a correr, fomos à cata do Dr. Fernando Vale e de Miguel Torga. 

Fernando Martins

Para que acreditem e tenham a vida

Orientações para a catequese actual da Conferência Episcopal Portuguesa
1. INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESE.A renovação dos catecismos que, neste momento, se torna urgente, leva-nos a tomar consciência da necessidade de esclarecer a identidade da catequese que pretendemos pôr em prática. Os catecismos são instrumentos para fazer catequese. Para definir as características dos catecismos, precisamos de esclarecer também a obra que queremos realizar com eles e o contexto em que devem situar-se, ou seja, a educação da fé que conduza ao crescimento da vida cristã.
A catequese encontra-se, há várias décadas, num processo de renovação de forma a responder às profundas mudanças do contexto cultural. Como declarou o Sínodo de 1977: “A renovação da catequese é um dom do Espírito Santo concedido à Igreja nos dias de hoje” (CT3). Verificou-se, primeiramente, a nível pedagógico, integrando os métodos activos, procurando uma relação mais forte com a vida, adoptando os áudio - visuais, prestando maior atenção à dinâmica do acto catequético. Depois, sobretudo com o Concílio Vaticano II, renovaram-se também os conteúdos doutrinais, seguindo a perspectiva da história da salvação e acompanhando o ritmo do ano litúrgico. A catequese torna-se mais bíblica e mais ligada à experiência dos catequizandos e das comunidades. Como regista o Directório Geral de Catequese: “Os trinta anos decorridos desde a conclusão do Concílio Vaticano II até aos umbrais do terceiro milénio constituem, sem dúvida, um tempo extremamente rico de orientações e propostas para a catequese. Foi um tempo que, de alguma maneira, recuperou a vitalidade evangelizadora da primeira comunidade eclesial; foi um tempo que relançou oportunamente o ensinamento dos Padres e favoreceu a descoberta do antigo catecumenado” (DCG 2).
(Para ler o texto na íntegra, clique aqui)

Um artigo de D. António Marcelino

Este país onde tudo chega mais tarde…
Tudo, isto é, a feira internacional da pornografia, o desfile público dos homossexuais e das lésbicas e o casamento dos mesmos, o aborto “a la carte”, a informação sexual sem tabus, os jornais mais respeitáveis a fomentar a prática da prostituição fina e segura…
O que pode passar sem lei ou torneando a lei, não se atrasa. O que se julga ser exigência de uma modernidade arbitrária e sem regras, vai aparecendo, mais ou menos como facto consumado. O que tem interesses a explorar de qualquer ordem, se tarda, já vem a caminho.
Entretanto, os pobres aumentam, os casamentos desfazem-se mal nascem, o aproveitamento escolar não melhora, a tentação do supérfluo leva a perder o necessário, as relações sociais encrespam-se e edificam-se, por todo o lado, estátuas com pés de barro.
Entre nós, a diferença vai deixando de ser riqueza. Rico passou a ser o que é igual ao de lá de fora, e chegou aí por força de um mimetismo empobrecedor, das misérias que destroem pessoas e já desagregaram povos. Cada vez se faz mais importação daquilo que não presta, e se deixa, sem préstimo, o que, de seu natural, é bom.Em relação ao que afecta as pessoas por dentro, pensa-se cada vez menos e cresce o número dos que vão fugindo ao incómodo de ser livres e de reflectirem e optarem por si. Alguns meios de comunicação social ajudam, cada dia, este empobrecimento colectivo, calando o que vale e dando valor ao lixo. Muitos dos que escrevem, também já não pensam. Parecem autómatos teleguiados, dependentes de quem lhes dá o pão a ganhar. Ou, se pensam, é sempre e só numa direcção.
Há actividades em que a liberdade é cada vez mais cara e a subserviência mais evidente. O plano está muito inclinado e o deslize, ainda que imperceptível, é permanente e inevitável.
Quem comanda o processo? Os papagaios do regime, que dizem, desdizem, contradizem e dançam conforme a música; os grupos de pressão, normalmente minoritários, comandados por interesses que já são mais do que conhecidos; os dirigentes de organizações de classe, que perderam o sentido do conjunto nacional e só olham para dentro; os “videirinhas” que se sabem aproveitar das situações para subir ou acumular bens. Há ainda os instalados que não querem perder nada e estão sempre de acordo com quem os favorece. Por fim, os críticos profissionais, que nada fazem para dar novo rumo ao “sistema” de que fazem parte e os vai minando.As consequências desastrosas de tudo isto são abafadas, o bem comum deixa de ter sentido, o que resta de bem vai-se a pouco e pouco esfumando, os incompetentes ganham terreno, os mais capazes emigram, a gente nova prefere o mais fácil, os adultos encostam-se onde parece mais seguro e ninguém os cala, quando o seu encosto começa a oscilar.
É preciso pintar o quadro com pouca luz, que também não tem muita, para ver se as pessoas acordam, se organizam e assumem um papel activo em relação ao rumo deste país, onde há “mais problemas para além do deficit”. Não falta gente capaz, inquieta e séria, mas são poucos os que se dispõem a lutar na linha da frente.

terça-feira, 12 de julho de 2005

AUSENTE, MAS SEMPRE PRESENTE

De viagem, não estarei por cá, amanhã, em princípio. Quando chegar direi do que vi e li. F.M.

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