Agência ECCLESIA – Qual é o balanço que faz de 50 anos de vida sacerdotal?
D. António Marcelino – Quando nós nos entregamos a Deus de forma total, abertos às possibilidades que o Senhor nos vai mostrando através da sociedade, a vida é um desafio fascinante.Nós não somos capazes de perceber, na sua totalidade, o mistério do sacerdócio quando somos ordenados. É na confiança que o Senhor depositou em nós e naquela que depositamos nele, que nunca pode falhar, que descobrimos aquilo que é ser Padre.
AE – Que mudou no Pe. António Marcelino desde a sua ordenação?
AM – Percebi desde o princípio que queria ser de Deus e, mais tarde, que a nossa vida em Deus passa pela nossa história humana. 50 anos permitem perceber, agora, que é Deus que nos conduz.O Senhor foi-me tomando pela mão, aqui e ali, nos êxitos e nos fracassos, mas sempre como amigo. Ofereceu-me possibilidades que não imaginava, ao serviço do Evangelho, purificou outras coisas, e é uma aventura apaixonante quando sentimos isso.Eu sonhava ser um pároco na minha diocese, mas há sempre novos horizontes que se abrem e o Senhor foi-me conduzindo de outra maneira.
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