segunda-feira, 13 de junho de 2005

PORTUGAL IMIGRANTE, PORTUGAL TOLERANTE

O já conhecido slogan “Portugal Imigrante, Portugal Tolerante” tem sido muito recordado, entre nós, fundamentalmente para nos dizer que temos de respeitar os imigrantes que trabalham e vivem no nosso País. Respeitá-los, como gostaríamos e gostamos que respeitem os nossos emigrantes, que desde sempre procuraram noutros países e no seio de muitas e variadas gentes melhores condições de vida, é uma obrigação de todos nós. Há muito a ideia, entre certos compatriotas nossos, de que os imigrantes estão a prejudicar Portugal e os portugueses, quando, no fundo, eles só estão a beneficiar-nos a todos. E isto mesmo foi mostrado, no domingo, numa revista que acompanhou o “PÚBLICO”, intitulada “Imigração – os mitos e os factos”. Nela se diz, claramente, que os imigrantes não “vêm ‘roubar’ empregos e fazer baixar os salários”, nem “desgastar a nossa Segurança Social”, vivendo de subsídios. Também não estão associados ao crime, não nos trazem doenças, não são perigosos, não rejeitam Portugal e os portugueses e nem colocam em risco a nossa cultura e as nossas tradições. Por isso, importa respeitá-los e ajudá-los, à medida das nossas capacidades pessoais e colectivas. E se nos lembrarmos de que há 4,5 milhões de emigrantes portugueses espalhados pelo mundo, então temos, realmente, de os apoiar. É que, curiosamente, por cada imigrante que trabalha ou vive no nosso País, há dez emigrantes portugueses no estrangeiro. F.M.

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