sexta-feira, 20 de maio de 2005

VIRGEM MARIA: Católicos e Anglicanos de acordo

"MARIA: Graça e Esperança em Cristo"
A Igreja Católica e a Comunhão Anglicana colocaram ontem um ponto final nas disputas teológicas sobre o lugar e a importância de Maria na vida cristã com a declaração conjunta "Maria: Graça e Esperança em Cristo". Anglicanos e Católicos afirma, juntos, que "Maria foi a mãe biológica de Jesus, que ela era virgem e que Jesus foi concebido pelo poder do Espírito Santo". O documento, apresentado na cidade norte-americana de Seattle, é o fruto do trabalho da Comissão Internacional Anglicano-Católica (ARCIC, siglas em inglês). Aos Católicos é pedido que tenham mais "cuidado" nas suas práticas de devoção à Virgem Maria, mas fica claro que honrá-la e pedir a sua intercessão não são práticas que possam separar as duas Igrejas. "Acreditamos que não há nenhuma razão teológica para divisões eclesiais nesta matéria", refere a declaração. Embora muitos apresentem a devoção mariana como uma prática católica ou ortodoxa, as suas raízes na Escritura e na Tradição fazem dela uma parte da herança anglicana, como esclarecem as Igrejas. Os dois calendários litúrgicos assinalam grandes acontecimentos da vida de Maria e as orações anglicanas falam da "sempre Virgem" e da "Mãe de Deus Incarnado". Foi a partir desta crença comum no que diz respeito à Virgem Maria que as duas partes partiram para um texto que aborda os dogmas marianos da Imaculada Conceição e da Assunção "num contexto comum", apesar da polémica que dividiu as Igrejas durante 150 anos. (Para ler o texto na íntegra, clique ECCLESIA)

CENTRO DE ACOLHIMENTO INFANTIL DE AVEIRO

 Uma instituição para nos fazer reflectir 


Um Esgueira, há uma instituição para nos fazer reflectir. Trata-se do Centro de Acolhimento e Emergência Infantil de Aveiro, uma das valências da Cáritas Diocesana, que se encontra a celebrar o XV aniversário da sua criação. Destina-se a acolher e a apoiar crianças em risco, quantas vezes marginalizadas ou maltratadas pelas próprias famílias. Também acolhe crianças oriundas de ambientes normais, que ajudam as menos felizes na sua integração social. 
A Cáritas Diocesana pretende dar a conhecer este seu trabalho, aproveitando a passagem das celebrações do XV aniversário do Centro de Acolhimento, para mostrar, ainda, as suas dificuldades, nomeadamente ao nível da concretização do sonho de conseguir novas instalações. Novas e mais adequadas, para dar resposta a projectos que urge implementar, tudo para bem das crianças a seu cargo. Assim, de Maio a Novembro, vão desenvolver-se diversas acções, esperando-se a participação das pessoas, sobretudo das mais sensíveis a estas problemáticas. 21 de Maio - 16 horas, na Sé de Aveiro, Missa de Acção de Graças, presidida por D. António Marcelino. - 17 horas, no Salão D. João Evangelista, Lanche com participação lúdica das crianças. 14 de Junho - Espectáculo para crianças com o grupo "Família Galoró". 9 de Julho - Sarau de Ginástica, com a participação do Ginásio "Gim Line", no Centro Cultural e de Congressos. 8 de Outubro - Jornadas sobre "A Família e a Criança em risco", no Auditório do Seminário de Aveiro. 8 de Novembro - Espectáculo musical, no Teatro Aveirense.

Um artigo de Teresa Soares Correia, no Correio do Vouga

: Das vantagens dos intercâmbios
Observando os comportamentos dos alunos que participam em intercâmbios escolares, conclui-se que desenvolvem determinadas competências e atitudes muito mais rapidamente que outros que não se vêem confrontados com tais parcerias. De facto, assim, ampliam as suas competências de sociabilização, de autonomia e de literacia.
Ultimamente, do vocabulário empresarial, chegou à Escola a ideia de competência, que, a nível internacional, se distribui por três categorias:
1. Interagir em grupos socialmente heterogéneos, o que é bem visível em intercâmbios escolares, no mesmo país, ou noutro.
Quando se viaja para outra Escola, ou quando se recebe alguém no nosso ambiente escolar, num período de tempo relativamente alargado, alunos e professores desenvolvem, sem dúvida, uma série de atitudes e constatam inúmeras características que os unem e distinguem, simultaneamente. O mesmo sucede com as famílias que alojam colegas dos seus educandos. Um exemplo concreto prende-se com os hábitos alimentares.
Confrontados com a alimentação de outro país ou lugar, não só aprendemos a gostar do que é nosso, como também descobrimos a capacidade de apreciar outros paladares. Com a arquitectura e a natureza passa-se o mesmo. Ficamos mais atentos ao que nos é mostrado ou ao que mostramos, para depois tomarmos consciência do que nos é próprio.
Outro aspecto interessante relaciona-se com a necessidade de cooperação e resolução de conflitos. Rapidamente, os participantes neste tipo de intercâmbios descobrem características que os unem e aspectos que lhes desagradam. A solidariedade face a um problema e a urgência em resolvê-lo, para que a reunião não seja um fracasso, são aprendizagens que se concretizam.
2. Agir autonomamente é uma das competências que se pede aos participantes em intercâmbios. Este aspecto deve ter sido desenvolvido a priori, mas é in loco que é posto em prática.
3. Usar instrumentos como as Línguas, a literacia e as TIC é a terceira categoria a ter em conta. Aqui, nota-se que o domínio da Língua Materna e de uma ou duas Línguas Estrangeiras tem de ser praticado. De facto, no final de alguns dias de comunicação, os alunos manipulam com maior facilidade a Língua Estrangeira, porque a necessidade lhes aguçou o engenho. Aqui, relembro algumas crónicas e outros artigos que apontam o dedo às Escolas Portuguesas, por não promoverem a exposição oral e a destreza da argumentação.
Não posso concordar totalmente com tais artigos. Se, por um lado, há muitos Programas disciplinares – não vou fazer uma lista, que seria fastidiosa, pois são quase todos – que preconizam a apresentação oral e o debate; por outro, nos intercâmbios, os alunos e professores preparam apresentações, na maior parte das vezes, em várias Línguas Estrangeiras, servindo-se das TIC.
Por fim, talvez o mais importante destes intercâmbios resida na consciência da nossa “portugalidade”. A ideia que os outros têm de Portugal depende da ideia que nós transmitimos de Portugal. Parece demagogia, mas não é.
De facto, há anos que faço a mesma experiência: quando se começa um trabalho de parceria com países da União Europeia, a maior parte dos alunos e professores têm uma ideia bizarra de Portugal: é uma província de Espanha e a língua que falamos é o castelhano. No final dos intercâmbios, confessam-nos que, afinal, mudaram a ideia que tinham de Portugal! Para melhor!

Efeméride aveirense

:
1938 - O cardeal Eugénio Paceli, Secretário de Estado do Vaticano e futuro Papa Pio XII, comunicou confidencialmente a D. João Evangelista de Lima Vidal que o Papa Pio XI havia dado o seu consentimento ao plano definitivo da reconstituição da Diocese de Aveiro.
1985 - A Câmara Muncipal de Aveiro deliberou que se aplicassem painéis artísticos na rua de Belém do Pará e na rua de Coimbra, da autoria de Vasco Branco, e na rua do Clube dos Galitos, da autoria de Cândico Teles.
Fonte: Calendário Histórico de Aveiro

Um poema de José Tolentino Mendonça

Os amigos Esses estranhos que nós amamos e nos amam olhamos para eles e são sempre adolescentes, assustados e sós sem nenhum sentido prático sem grande noção da ameaça ou da renúncia que sobre a luz incide descuidados e intensos no seu exagero de temporalidade pura Um dia acordamos tristes da sua tristeza pois o fortuito significado dos campos explica por outras palavras aquilo que tornava os olhos incomparáveis Mas a impressão maior é a da alegria de uma maneira que nem se consegue e por isso ténue, misteriosa: talvez seja assim todo o amor In De Igual Para Igual

Morte de João Paulo II e eleição de Bento XVI

D. José Policarpo Patriarca de Lisboa louva
trabalho dos jornalistas Num encontro com jornalistas, D. José Policarpo, Patriarca de Lisboa, louvou o trabalhos dos media aquando do falecimento de João Paulo II e da eleição de Bento XVI, considerando mesmo que se tratou de uma cobertura de "qualidade acima da média". Porém, não deixou de sublinhar que "houve algumas situações marcadas pelo imediatismo", enquanto outras revelaram "jornalistas menos informados". No entanto, frisou, "a cobertura foi boa". D. José salientou que as reportagens se revestiram de grande qualidade técnica, tendo os trabalhos jornalísticos sido desenvolvidos, "na maior parte dos casos, até com uma grande emoção". O Cardeal de Lisboa disse que o Patriarcado analisou a torrente de noticiário produzido por 120 jornais nacionais, diários, semanários, jornais regionais e revistas e chegou aos números 1035 notícias, 189 dossiês especiais e mais de 170 artigos de opinião sobre o tema. No final do encontro, os jornalistas presentes defenderam uma maior divulgação das actividades da Igreja e alguns deles admitiram dificuldades na descodificação da linguagem religiosa.

DOENTES: Listas de espera para cirurgias aumentam

O actual Governo herdou uma lista de espera para cirurgia que ultrapassava as 193 mil pessoas no final de Janeiro último, mais cerca de 100 mil do que o total estimado em meados de 2002, noticia esta sexta-feira o Público. Quando o Governo PSD/CDS-PP tomou posse, em Abril desse ano, o número de pessoas inscritas para cirurgia estimava-se em cerca de 90 mil. Contudo, com a decisão de aumentar o número de patologias elegíveis de 13 para 68, a lista de espera cresceu para 123 mil pessoas. Mas, segundo o Público, nem tudo são más notícias, uma vez que o tempo médio de espera rondava no princípio deste ano 272 dias, cerca de nove meses, muito menos do que o que acontecia na tutela do anterior ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira. Os números constam do relatório preliminar da auditoria do Tribunal de Contas (TC) ao Programa Especial de Combate às Listas de Espera Cirúrgicas (PECLEC) lançado pelo Governo liderado por Durão Barroso. O relatório preliminar do TC revela que 93,5% das 123 mil pessoas em espera foram operadas durante os dois anos do PECLEC (até ao final de Outubro de 2004), mais de metade das quais no horário normal de trabalho dos hospitais. Este facto pode explicar que não tenha sido esgotada a verba do programa: dos cerca de 220 milhões de euros disponibilizados para o efeito em 2003 e 2004, foram gastos apenas 122 milhões, refere ainda o jornal.
Fonte: Diário Digital

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