
quinta-feira, 31 de março de 2005
FÓRUM DA JUVENTUDE muito animado

LEITURAS
Sarsfield Cabral escreve hoje no DN sobre "O 'não' francês" ao Tratado Constitucional da UE. E refere, logo a abrir, que, "Apesar das concessões feitas a Chirac no último Conselho Europeu, em França sobe o "não" ao novo Tratado Constitucional da UE. Em parte por reflexo do descontentamento dos franceses com a política interna do Governo Raffarin e do próprio Chirac. Mas também por outros motivos, mais ligados à Europa.". O texto restante está aqui.
quarta-feira, 30 de março de 2005
LEITURAS: Referendo II
O padre António Rego, director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, escreveu na Ecclesia um editorial sobre a questão do Aborto, que merece ser lido, pela sua pertinência. Diz ele que, "Em chegando Abril, reaviva-se em nós a memória festiva da liberdade conquistada. Coadas as falácias de alguns heróis, ninguém pode retirar ao povo a autoria desse bem maior, desvanecido durante décadas entre sombras e brumas. A liberdade tem o preço incomensurável da dignidade de um povo.O povo foi fazendo diferentes escolhas políticas para o poder local, autárquico, legislativo, presidencial. Não consta, ao longo destes trinta anos, qualquer reclamação substantiva ou qualquer viciamento significativo no manejo das urnas." Para ler o texto todo, clique aqui.
Relatório da ONU denuncia

Recursos do planeta estão a esgotar-se
Já há muito que se prega que estamos todos a contribuir para que os recursos da Terra estejam a esgotar-se, como consequência das ofensas que dirigimos à natureza. E para provar isso mesmo, aí temos hoje um relatório da ONU, no qual se sublinha que o ser humano alterou a Terra nos últimos 50 anos a uma velocidade sem precedentes, sendo certo que esta tendência, a manter-se, compromete a manutenção de serviços básicos que o planeta oferece e que sustentam a própria civilização.
Neste relatório, é feita uma previsão a longo prazo que é pouco animadora. Refere ele que a temperatura vai aumentar, haverá mais secas, mas também mais inundações, e que o homem vai implementar a sua procura de alimentos e água, nos próximos 45 anos. Entretanto, sublinha que 10 a 20 por cento das áreas florestadas deverão ser convertidas em terrenos para fins agrícolas, bem como irão proliferar espécies exóticas e organismos transmissores de doenças, prevendo-se a continuação da sobreexploração dos stocks pesqueiros.
Depois de várias considerações sobre os ecossistemas, que estão a degradar-se a olhos vistos, lembra que os mesmos têm hoje menor capacidade para purificar o ar, fornecer água doce e limpa, combater a erosão, limitar as pestes e regular o clima a nível regional.
O relatório da ONU afirma, entretanto, que a erradicação da fome irá continuar, mas a um ritmo mais lento do que o necessário para reduzir para metade o número de esfomeados no mundo.
No balanço final, o estudo reconhece que as alterações trouxeram ganhos nítidos para o bem-estar humano e para o desenvolvimento económico. Mas também frisa que o custo a pagar é a degradação dos próprios ecossistemas, com impactos problemáticos no futuro.
F.M.
Dia Mundial das Comunicações Sociais

Mensagem do Papa
Na sua Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, o Santo Padre sublinha que "as modernas tecnologias nos oferecem possibilidades nunca vistas antes para fazer o bem, para difundir a verdade de nossa salvação em Jesus Cristo e para promover a harmonia e a reconciliação". E logo adianta que o mau uso dessas tecnologias "pode provocar danos enormes" e gerar "incompreensões, preconceitos e até conflitos".
João Paulo II, que este ano propôs como tema de reflexão "Os meios de comunicação ao serviço da compreensão entre os povos", frisou que, quando mal utilizados, esses meios podem espalhar "sementes de conflito", que facilmente se convertem "em violência, guerra e, inclusive, genocídio". E assim, em vez de construírem a unidade e o entendimento, "podem ser usados para denegrir os outros grupos sociais, étnicos e religiosos, fomentando o temor e o ódio".
Entretanto, o Santo Padre afirma que "a contribuição à construção da paz é um dos modos significativos de como os media podem unir as pessoas", salientando, também, que têm grande influência para impulsionar "mobilizações de ajuda em resposta a desastres naturais ou outros". E lembra: "Tem sido comovente ver a rapidez com que a comunidade internacional respondeu ao recente Tsunami, que provocou inúmeras vítimas."
O Papa disse, ainda, que "a velocidade com que as notícias viajam hoje aumenta a possibilidade de se tomarem medidas práticas em tempo útil para oferecer a melhor assistência. Desta maneira, os meios podem conseguir um bem muito grande".
O Dia Mundial das Comunicações Sociais celebra-se a 8 de Maio, Dia da Ascensão do Senhor.
F.M.
Natalidade continua a descer na UE
A UE, que passou a ter uma população de 260 milhões de habitantes com o alargamento, corre o risco de ver reduzido esse número, se os europeus continuarem a demonstrar uma grande aversão a terem filhos, revelou um relatório publicado recentemente e divulgado pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN).
A Comissão Europeia alerta, por isso, para o facto de a Europa estar perante uma "alteração demográfica sem precedentes", porque "os europeus têm uma taxa de fertilidade insuficiente para a substituição da população".
O relatório recomenda que o "regresso ao crescimento demográfico" seja assumido como prioridade "essencial" para a Europa, e que os Governos deverão incentivar taxas de fertilidade mais elevadas através do fortalecimento das famílias.
O estudo da UE, intitulado "Confrontando a alteração demográfica: uma nova solidariedade entre as gerações", denuncia que, "em todos os países europeus, o índice sintético de fecundidade está abaixo do valor mínimo para renovar a população (cerca de 2,1 por mulher), tendo caído para 1,5 crianças por mulher em muitos Estados-membros, e mesmo para menos de 1,3 crianças por mulher em certos países do sul e leste europeu.
Face a esta realidade, o relatório sublinha que "serão necessários maiores fluxos de migrações para satisfazer as necessidades de trabalho e salvaguardar prosperidade europeia", esperando-se que a imigração em alguns países da UE assegure o crescimento populacional e seja responsável pelo previsto aumento ligeiro da população em 2035.
Entretanto, e referindo-se a Portugal, a APFN criticou a falta de incentivos aos casais com filhos no programa de Governo, ao mesmo tempo que atribui a diminuição da taxa de natalidade a uma "cultura antinatalista", relacionada com os regimes fiscais, que prejudicam as famílias com mais filhos.
F. M.
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