quinta-feira, 24 de fevereiro de 2005

Leituras

No PÚBLICO, pode ler um artido do António Marujo sobre um novo livro do Papa, "Memória e Identidade". Nesta nova obra, de memórias, o Santo Padre condena, mais uma vez, o aborto e o holocausto. No SOLIDARIEDADE, mensário da Confederação das Instituições de Solidariedade Social, pode ler um artigo de José Maia, intitulado "Ruídos na Solidariedade...".

Novo CÓDIGO DA ESTRADA

Está já à venda a nova versão do Código da Estrada, com profundas alterações. Há novas regras relacionadas com as multas. Por exemplo, as multas terão de ser pagas no acto da infracção. No caso de o infractor pretender contestar a sanção, terá de fazer um depósito do mesmo valor, que só lhe será devolvido se conseguir provar que tem razão. Mas as alterações não se ficam por aqui. Por isso, aconselho os meus leitores a adquirirem um exemplar do Código da Estrada, para se informarem mais convenientemente. Não há dúvida de que os portugueses há muito andavam a "pedir" um novo Código da Estrada, por tão inconscientes serem quando conduzem, o que nos atirava para o cimo da tabela dos mais infractores na UE. Agora, como o Código da Estrada é a "doer", pode ser que haja mais cuidado quando se conduz.
Este novo Código entra em vigor no dia 26 de Março.
Para ficar a conhecer as principais alterações, clique aqui.

PAPA teve uma recaída

O Papa João Paulo II foi hospitalizado de novo na Clínica Gemelli, pelas 11.30 horas (10.30 horas de Lisboa), com uma recaída, segundo informou o Vaticano. As diversas agências noticiosas tornaram público que o Santo Padre está com febre e com dificuldades respiratórias, mas só amanhã é que será divulgado um boletim clínico. Tem sido sublinhado que o Papa se esforçou bastante no trabalho que teve durante o período de convalescença, com uma agenda muito sobrecarregada.
Para uma informação mais actualizada, consultar a ECCLESIA.

Governo de Salvação Nacional

Estou convencido de que os portugueses votaram em massa no PS, dando-lhe a maioria absoluta, porque estão cientes de que José Sócrates não vai obrigar ninguém a apertar o cinto, que foi a política levada a cabo pela coligação PSD/PP. Política necessária, porque o Estado estava a gastar muito mais do que tinha para gastar. Como em qualquer casa de família, se as despesas normais excedem os rendimentos mensais, é certo e sabido que o endividamento não pode deixar de surgir. Como é óbvio, o novo Governo vai ter como obrigação urgente controlar o défice das contas públicas, e isto vai reflectir-se na vida de toda a gente. Só com muitas dificuldades é que poderá ser evitado. Mas como ninguém faz milagres, atributo exclusivo de Deus, é certo e sabido que a política de apertar o cinto vai aparecer, mais dia, menos dia. Tenho para mim que os descontentamentos saltarão para a praça pública muito em breve, se o Governo não agir com determinação e com justiça social, nunca prejudicando as classes que vivem apenas do seu salário. José Sócrates tem muito por onde escolher, assim os mais competentes aceitem trabalhar num Governo como este, que é, sem sombra de dúvidas, um Governo de Salvação Nacional. É que Portugal ainda não deixou de estar de “tanga”, como um dia denunciou Durão Barroso. Mas também é verdade que um Governo de Salvação Nacional tem de contar com a colaboração de todos os portugueses. Trabalhadores e empresários, governantes e governados, funcionários públicos e dirigentes de todos os quadrantes. Caso contrário, permaneceremos na cauda da tabela da UE. F.M.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005

É um ENFARTE?

Como detectar um enfarte... Eu não conhecia este procedimento tão simples para determinar se alguém está a sofrer um enfarte. Envio por considerar interessante. Às vezes os sintomas de um enfarte são difíceis de identificar. Infelizmente, a falta de conhecimentos provoca desastres irreversíveis. A vítima de um enfarte pode sofrer danos cerebrais, se as pessoas próximas não reconhecerem os sintomas e não as socorrerem a tempo. Agora os médicos dizem que um simples espectador pode reconhecer um enfarte, fazendo três simples testes à pessoa, um depois do outro: ~
1.- Peça à pessoa que sorria;
2.- Solicite-lhe que levante ambos os braços;
3.- Peça-lhe que repita uma frase simples.
Se a pessoa tiver algum problema para realizar qualquer uma destas três tarefas, ligue para as emergências ou para a ambulância imediatamente, e diga-lhes que há uma pessoa a sofrer de um enfarte, descrevendo à pessoa que o atender os sintomas que observou.
Depois de descobrir que um grupo de voluntários sem conhecimentos médicos podiam identificar a debilidade facial, a debilidade dos braços e problemas da fala, os investigadores convidaram o público em geral a aprender o procedimento e a diagnosticar o enfarte. Esta informação foi apresentada na reunião anual da Associação Americana contra o enfarte, em Fevereiro deste ano. O uso divulgado desta prova poderia produzir o diagnóstico e o tratamento a tempo de um enfarte e prevenir os danos cerebrais.
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NB: Um amigo enviou-me um e.mail com este texto, que me parece oportuno. Aqui fica, ao cuidado dos meus leitores.

Semana Cáritas, até domingo

PARTILHA O PÃO - CONSTRÓI A JUSTIÇA
Até domingo, está a decorrer a Semana Cáritas, este ano subordinado ao tema "Partilha o pão - constrói a justiça". Com esta iniciativa, a Cáritas Portuguesa, com a colaboração das diversas Cáritas Diocesanas e Paroquiais, pretende chamar a atenção para a urgência de todos nos envolvermos na luta contra a pobreza, que passa, indubitavelmente, pela partilha do pão, sobretudo com os que passam fome, e pela construção da justiça no dia-a-dia. Sendo certo que mais de um milhão de portugueses passam fome, neste tempo de tantas manifestações escandalosas de riqueza, e que outros tantos vivem no limiar da pobreza, urge, então, que façamos algo para que este estado de coisas se modifique. E também temos de reconhecer que não basta reclamar ao Governo que faça tudo, porquanto a sociedade tem iguais responsabilidades nas injustiças que provocam a fome e a miséria em tanta gente. Nos dias 24, 25 e 26, vai decorrer o Peditório Anual da Cáritas, sendo esta uma bela oportunidade para todos colaborarmos. Porém, não podemos ficar por aqui, dando uns simples trocos que nos pesam no bolso. Urge fazer muito mais. Por exemplo, colaborando, regularmente, com a Cáritas, com outros grupos sociocaritativos ou com instituições particulares de solidariedade social. Na política, nas comunidades, nos sindicatos, nas paróquias, nas organizações não governamentais, nas empresas, na comunicação social, nos grupos culturais, enfim, em toda a parte, podemos trabalhar para a erradicação da pobreza e por uma justiça social mais humanizada. Fernando Martins

LEITURAS

No Correio do Vouga, D. António Marcelino lembra, no seu espaço habitual do semanário diocesano, a Irmã Lúcia, falecida recentemente. Leia o que o nosso bispo escreveu, com o título “Os humildes serão exaltados”. No mesmo jornal, Laurinda Alves, directora da revista XIS, escreve também um bom texto que vale a pela ser lido. Tem por título “Os indiferentes”. No PÚBLICO, Eduardo Prado Coelho, na sua crónica O Fio do Horizonte, pergunta, com oportunidade, “E agora?”. Leia.
Na ECCLESIA, pode ler o artigo de Octávio Carmo "Drama do trabalho infantil deve ser prioritário para o próximo governo", para ficar a saber melhor que há exploração do trabalho de crianças em Portugal.