Confesso que aceitei o princípio de usar a máscara quando saio de casa. É uma garantia de mais segurança ao nível de travar a pandemia. Depois de a aplicar, tenho o cuidado de verificar se está no sítio certo, não vá dar-se o caso de o “bicho” peçonhento poder furar por qualquer cantito que mal se vê. Dizem que ele nunca perde a oportunidade de entrar porque precisa do corpo humano para viver.
Acontece que agora, quando vou pela rua, tenho dificuldade em identificar com quem me cruzo. A máscara bloqueia a identidade de quem a usa porque esconde a expressão típica de cada pessoa, o que nos distingue uns dos outros. E agora? Quando saudamos alguém teremos de aliviar a máscara para que nos reconheçam? Qualquer dia teremos máscaras transparentes! Parece que sim...
F. M.