Frederico de Moura |
"Quem surriba chão de areia não encontra onde enterrar raízes de esperança e quem irriga duna virgem sabe que mija numa peneira! Quem lança a semente em ventre que é maninho não pode ter esperanças de fecundação. E, por isso, o Gafanhão, antes de cultivar a lomba, teve de corrigir-lhe a esterilidade servindo-se da Ria que lhe passa à ilharga, procurando nela a nata que amamentou a semente que deixou cair, amorosamente, naquele chão danado. E humanizou a duna.”
Frederico de Moura
Citado em “Gafanha da Nazaré – Escola e comunidade em mudança”
ResponderEliminarUm dos melhores(ler completo)-senão o melhor- texto sobre o milagre lagunar.Guardo-o como reliquia.Um dia ouvi o Torga dizer :Este FRederico se trabalhasse, como eu, a escrita era um escritor que eu leria diariamente.
De facto a escrita de Frederico de Moura,dura,logo a seguir afeiçoada,forte e lúcida,penetra e impressiona.Intelectual de uma cultura invulgar.E para mim,acima de tudo um Amigo.Senos da Fonseca
Talvez a melhor definição da transformação das areias da Gafanha em prados, deu realmente muito trabalho, muito obrigado.
ResponderEliminarFrederico Moura era um vaguense, não era?
Humberto Vieira
ResponderEliminarMeu Caro
Diga aí ao amigo Vieira que Frederico de MOura era nascido e criado em ìlhavo.Certo é ter exercido medicina ,dezenas de anos em Vagos.É certo Ílhavo se calhar também não o sabe.Mas tem a Rua Tenente Valadim....